Segunda-feira, 22 de março de 2021 - 09h21
A
polarização impediu o país de negociar um projeto de nação consensual e o
negacionismo retardou as ações necessárias para combater os graves problemas
ambientais e sanitários, com o passivo de avarias enormes na imagem do país, prejudicando
a economia, afastando investidores e assustando turistas.
Tudo
isso, felizmente, pode ser vencido com a adoção de uma agenda positiva,
elementos mínimos de consenso para que os projetos de governo sejam agilizados.
O ano começou com um elemento importante para instalar a agenda positiva: o
debate sadio e respeitoso em torno do projeto Amazônia 4.0, que não é um jogo.
É uma ação de caminhar rumo ao futuro.
Para
chegar ao primeiro esboço do projeto seus organizadores partiram de questões
elementares. Por que, por exemplo, o valor agregado dos produtos locais, como o
açaí, traz mais ganhos a empresas fora da Amazônia e até fora do Brasil que aos
povos da floresta, aos quais fica uma baixa margem de lucro?
Tereza
Cristina Carvalho, do Departamento de Engenharia da Computação do Laboratório
de Sustentabilidade da Escola Politécnica da USP, dedicada à montagem do
projeto Amazônia 4.0, chegou a partir dessa pergunta a uma boa resposta:
explorar o cacau na própria Amazônia. “Produzir, criar biofábricas para a
geração do produto final”, diz. Como toda caminhada começa pelo primeiro passo,
o consenso pela bioeconomia já foi dado.
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Alvoroçados
São
vários suplentes de deputados estaduais alvoroçados com recentes condenações e
cassações e a possibilidade de afastamento de titulares. Pelo menos três
comemorando a chance de assumir cadeira neste primeiro semestre, mas os
titulares, como Aelcio da TV e Jair Montes seguem recorrendo. E alguns
cogitados para serem afastados por punição na Comissão de Ética, como Lebrão e
Geraldo da Rondônia nem se preocupam, pois, as atividades parlamentares estão prejudicadas
pela pandemia do covid.
Alta cotação
O
deputado estadual Luizinho Goebel (PV-Vilhena) é um dos nomes cotados para ser
o vice do governador Marcos Rocha (sem partido ainda) na peleja da reeleição no
ano que vem. O parlamentar ocupa atualmente a liderança do governo na Assembleia
Legislativa e se tornou importante interlocutor do CPA com a casa de leis,
exercendo a função com eficiência. Outro nome cogitado é o atual prefeito de
Jaru Joãozinho Gonçalves já alinhado as paliçadas situacionistas desde o início
da gestão de Rocha. Ambos são duas grandes opções.
A polarização
Por
falar em governador de Rondônia, ele está levando pau de todo o lado, numa hora
em que a classe política precisava se unir para combater o coronavirus. A
oposição ao invés de ajudar ainda atrapalha mais, pois por ciumeira política
também clama pela troca do secretário da saúde Fernando Máximo. A busca pela polarização
passa em caçar encrenca com o governador, mas o desgaste na verdade atinge a
todos, pois a população está com as atenções voltadas ao combate do covid que
vem dizimando a população.
As emendas
Com
a votação do orçamento da União 2021 atrasada e ameaçando as contas públicas,
os prefeitos rondonienses estão preocupados com os valores das emendas parlamentares
impositivas dos deputados federais e senadores que estão destinando um quinhão
significativo para o combate da covid. Como se sabe, muitos alcaides,
principalmente de municípios menos populosos, dependem muito destes recursos
para reforçar os aportes financeiros as esferas de saúde e educação e muitas
vezes também o transporte escolar e obras públicas.
As polêmicas
Desde
que assumiu o prefeito Adailton Fúria, de Cacoal, tem adotado uma série de
medidas transloucadas e polêmicas. Numa delas, para fazer média com a população
e contabilizar dividendos políticos foi contra a as medidas do decreto do governo
estadual visando combater o coronavirus, contrariando a pratica do isolamento
social assim como a liberação dos cultos religiosos, onde se formam grandes
aglomerações, estimulando a propagação da doença que a cada dia ganha mais
ímpeto na região do café. É coisa de louco!
Via Direta
*** Em Porto Velho o inverno amazônico
começa a se despedir com o Rio Madeira já em vazante e os primeiros dias de sol
já reduzindo o elevado índice de umidade *** Com isto, o prefeito Hildon Chaves está
multiplicando as ações de limpeza, encascalhamento e pavimentação pelas ruas da
cidade. São mais de duas dezenas de obras já em andamento pelos bairros ***A oposição até busca se entender para se
unir contra o presidente Bolsonaro em 2022 mas não consegue. Os presidenciáveis
oposicionistas não abrem mão da cabeça de chapa *** Mais um colega vitima
de coronavirus. O afável Anízio Gorayeb Filho, mais uma vítima do coronavirus,
assim como já se foram daqui do SGC Marcelo Bennesby e Chagas Pereira.*** Muita tristeza, lacunas impreenchíveis
na comunicação.
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O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
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