Terça-feira, 14 de junho de 2022 - 08h36
Quem
somar dois mais dois verá que quatro é a mudança de tom do governo
estadunidense em relação ao Brasil depois da polêmica visita do presidente Jair
Bolsonaro ao líder russo, Vladimir Putin. O início do governo Biden teve
críticas à má gestão na Amazônia e ameaças de sanções, realimentando a paranoia
da intervenção militar na região, medo nacionalista que já não cabe mais com o
Brasil arregaçado ao capital estrangeiro.
Assim
que Bolsonaro voltou de Moscou, Biden passou a enviar sinais de aproximação,
inclusive convite especial para participar da cúpula das Américas, em Los
Angeles. Nela, Washington quer dizer ao mundo que as três Américas seguem sob
seu comando. Só que o governo brasileiro não gosta de sofrer pressões do grande
irmão do Norte. Com isso, a nova tática da diplomacia gringa é propor acordos amplos,
sem tocar diretamente nos nervos expostos: a Amazônia protegida para que o
clima não piore e eleições sem bagunça.
Para
os EUA, o Brasil tem tudo para crescer, mas a instabilidade política e social
prejudicaria os interesses americanos nesta hora de disputas com a China e a
Rússia. Se o Brasil souber que não é peão no tabuleiro de xadrez mundial, tendo
a Amazônia como torres, ações ambientais e sociais como bispos e a diplomacia
como cavalos, poderá sair em breve da situação de sufoco em que se encontra no
cenário mundial.
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Forte reforçado
O
governador Marcos Rocha (União Brasil) se reforçou até a tampa para enfrentar o
favoritismo de Leo Moraes (Podemos) na capital, que possui quase um terço do
eleitorado rondoniense. Senão vejamos: fará dobradinha ao Senado com Mariana Carvalho,
cooptou para suas fileiras o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) e a
liderança emergente Cristiane Lopes (União Brasil). Tem no seu arco de alianças
na capital, candidatos à Câmara dos Deputados projetando expressiva votação
como Fernando Máximo e Mauricio Carvalho. O forte governista está bem armado
para enfrentar o inimigo.
No interior
Se
na capital, a briga do governador é com Leo Moraes, já no interior do estado o
mandatário deverá polarizar com o senador Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná) que
diga-se de passagem está mal das pernas na capital. Para enfrentar MRogerio,
Rocha projeta um vice do interior do estado, sendo cogitados nomes de
Ji-Paraná, Ariquemes ou Vilhena. Para felicidade do projeto governista, Leo
Moraes fraqueja no interior do estado e ele, o governador, deve levar alguma
vantagem sobe os oponentes no Vale do Jamari, onde tem apoio do atual presidente
da Assembleia Legislativa Alex Redano (Progressistas), do ex-prefeito Thiago
Flores, entre outras lideranças.
Batendo chapa
O
ex-prefeito de Porto Velho José Guedes (PSDB) depende do Diretório Nacional dos
tucanos para ser candidato ao governo de Rondônia na eleição 2022. Ocorre que o
prefeito bolsonarista HIldon Chaves, mais os candidatos do mesmo segmento pelo União
Brasil, Mariana Carvalho (ao Senado) e Mauricio Carvalho a Câmara dos Deputados
tem o controle da legenda tucana e se Guedes bater chapa na convenção vai levar
a pior desgastando ainda mais a legenda que se apequenou nos últimos anos. Os
tucanos bolsonaristas já se acertaram com o apoio ao projeto de reeleição do governador
Marcos Rocha.
Lançamento
Na
expectativa de uma nova onda Lula, a ex-senadora Fatima Cleide (PT) lançará sua
candidatura a Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira na sede do Sintero.
Quando senadora, Fatima Cleide se tornou uma liderança nacional petista, mas no
âmbito nacional sofreu derrotas seguidas ao governo do estado, prefeitura de
Porto Velho e ao Senado. Busca a sua recuperação e conta para tanto sua imagem
projetada de austeridade. Jamais esteve envolvida em algum escândalo e ao contrário
de tantos outros políticos do seu próprio PT e de tantos outros que
enriqueceram aos tubos, ela segue com uma vidinha simples e recatada.
A representatividade
As
mulheres têm tudo para conquistar maior representatividade na Assembleia Legislativa,
Câmara dos Deputados e Senado nas eleições deste ano. Para início de conversa,
as deputadas Rosangela Donadon (Vilhena) e Cassia das Muletas (Jaru) estão bem
posicionadas para a reeleição. Na capital, Ieda Chaves (União Brasil) é considerada
nome de ponteira. Para a Câmara dos Deputados, Silvia Cristina (PL-Ji-Paraná) é
outro nome de peso para a reeleição. Na região de Vilhena, a ex-prefeita Rosani
Donadon, tem a força do seu clã familiar para conquistar uma cadeira federal.
Ao Senado estão nas paradas Mariana Carvalho (Porto Velho) e Jaqueline Cassol
(Rolim de Moura).
Via Direta
***Um cenário de incertezas no MDB que
se divide entre as candidaturas do ex-ministro Amir Lando (Porto Velho) e do
ex-governador Valdir Raupp (Rolim de Moura) ao Senado ***Façam suas apostas, caras-pálidas.
Lando tem mais respaldo do Diretório Estadual, Raupp apoio dos caciques do
diretório nacional *** Nos bastidores o
papo é que o ex-senador Expedito Junior acabará desistindo da sua candidatura
ao Senado para não causar rachas na campanha do seu aliado Marcos Rogério ao
governo do estado *** Neste caso Expedito indicaria sua esposa Val para
vice de Marcos Rogério e se dedicaria mais uma vez a reeleição do filho,
Expedito Neto a Câmara dos Deputados ***
Uma chapa que reforçaria ainda mais MRogério no interior, unindo lideranças de Ji-Paraná, Rolim de Moura e
Vilhena para a peleja. Como se sabe, o interior tem dois terços do eleitorado
rondoniense.
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