Terça-feira, 10 de maio de 2022 - 08h03
A
tradicional demagogia eleitoreira promete cadeia geral para os criminosos, mas são
muitos aqueles que ao chegar ao poder afrouxam as leis até transformar as
prisões em peneiras e perdões para os corruptos, deixando as masmorras só para
os pobres. Além de prisões com dosimetrias adequadas aos crimes, reforçando a
venda que cobre os olhos da Justiça e afiando sua espada, há outras cadeias que
precisam de soluções urgentes para as dificuldades desta época tão difícil: as
cadeias de exportação, cujo futuro está atrelado ao que acontecer com o clima
global.
Apesar
da teimosia negacionista, o Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da
ONU aponta que o tempo nunca foi tão instável, oscilando entre secas ardentes e
invernos congelantes, em meio a tempestades caóticas. Ainda há chances para um
esforço de contenção à fúria dos elementos, mas já se suspeita que os fenômenos
extremos logo serão irreversíveis.
Antes
de cair no desalento, porém, é preciso corrigir os rumos, porque o motor da
economia nacional – o agronegócio – será ainda mais afetado pelo descontrole
climático se as soluções não vierem. A ONU avisou que o apocalipse do clima
afetará as cadeias de abastecimento, mercados, finanças e comércio
internacionais, com menos produção e preços mais altos, afetando nossas
exportações. Ninguém vai mofar numa cadeia por desprezá-las, mas é um grave
crime de lesa-humanidade.
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A cotação
Com
forte cotação nos estados da Amazonia, situação que vem desde a eleição de
2018, o bolsonarismo tem condições de emplacar a reeleição dos governadores
Marcos Rocha em Rondônia e Gladson Cameli no Acre. Mas com o segmento rachado na
disputa do Senado, os governistas podem levar a pior. No Acre, por exemplo, o
petista Jorge Viana, que já foi governador e senador, já está liderando as
pesquisas. Se o bolsonarismo fosse unido numa só candidatura a situação seria
bem diferente no vizinho estado. Em Rondônia o PT vai tentar surpreender ao Senado
com Ramon Cujui, com as bênçãos de Lula.
As rachaduras
Sob
protestos do bolsonarismo raiz de Rondônia que tem preferência por Jayme
Bagatolli como candidato ao senado do PL, o presidente estadual do partido
Marcos Rogério pretende anunciar no sábado que seu ungido para a disputa será
Expedito Junior, um ex-tucano, atualmente filiado ao PSD. Embora seja uma boa
aliança, o acordo com Expedito poderá causar rachaduras no projeto de Marcos Rogério
galgar o governo estadual. Bagatoli aposta no apoio da família Bolsonaro para
ser homologado como candidato ao Senado pelo PL nas convenções de junho.
Alto custo
A
grande verdade é que a imposição goela abaixo aos bolsonaristas de um estranho
no ninho –Expedito não é evangélico e tampouco um adepto do capitão Bolsonaro –
pode custar caro aos projetos de Marcos Rogério. Além do racha do seu partido
em todo o estado, Expedito tem elevada rejeição na capital e maior prova disto foi
o fato dele ter sido escondido dos palanques na campanha a prefeito de Hildon
Chaves em 2020. Por outro lado, é louvável a fidelidade de Marcos Rogério a Expedito,
já que o ex-senador foi um dos artífices da sua campanha vitoriosa ao Senado em
2018. É justo, portanto, que tente retribuir o carinho recebido.
Os progressistas
Com
uma chapa competitiva, os Progressistas, partido sob a orientação da Igreja
Universal, busca eleger pelo menos dois representantes á Câmara dos Deputados,
entre eles o ex-deputado federal Lindomar Garçom (Porto Velho). Para a Assembleia
Legislativa por este partido, disputando a reeleição desponta como o grande puxador
de votos, o atual presidente da Casa de Leis, Alex Redano (Ariquemes). Seu nome tem boa cotação também para
ser indicado a vice na chapa do governador Marcos Rocha que pleiteia a
reeleição.
Os entendimentos
Seguem
os entendimentos entre o ex-governador Ivo Cassol e seu grupo político que comanda
o PP em Rondônia com os demais candidatos para o CPA. De um lado cogita-se seu
apoio para o deputado federal Leo Moraes (Podemos-Porto Velho), emplacando sua
mana Jaqueline como postulante ao Senado. De outro, conforme se fala nos
bastidores, também existe costuras com o governador Marcos Rocha, mas neste
caso sem Jaqueline Cassol ao Senado, já que Rocha está fechado com Mariana
Carvalho para a disputa. Jaqueline no caso deste acordo, poderia ser a vice de
Marcos Rocha.
Via Direta
*** Como ficou acertado na eleição presidencial
o candidato Lula e seu vice Geraldo Alckmin terão agendas distintas. De um
lado, Lula com seu discurso mais a esquerda, do outro Alckmin buscando apoio da
direita
*** A atuação do deputado estadual Geraldo da Rondônia (PSC) envergonha Ariquemes
e o Vale do Jamari. O parlamentar transloucado se mete em seguidas confusões e
sequer tem sido admoestado pela Comissão de Ética d ALE-RO por sua conduta tão reprovável
*** O punhal da traição está sendo
afiado contra as costas de um candidato ao governo de Rondônia. ***Por
outro lado, a poção da discórdia tomou conta do PL, já não será possível unir o
partido em torno de Marcos Rogério caso a sigla não confirme Jayme Bagatolli na
chapa ao Senado *** A revolta pode
chegar entre candidatos a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa do
partido.
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