Sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021 - 09h12
Com
o se fosse uma cartomante cibernética, a Inteligência Artificial (IA) acaba de
entrar em cena para adicionar um novo tempero à picante situação da Amazônia,
que as ongs ambientalistas pintam como próxima do Apocalipse e os negacionistas
consideram o melhor dos mundos.
As
conquistas tecnológicas obtidas até então, com o monitoramento proporcionado por
satélites a serviço do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia),
Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e Nasa, mesmo maravilhosas, só
permitiam ver a destruição depois de feita.
Sempre
um passo atrás dos destruidores, a avaliação das imagens coletadas dependia de um
longo e paciente trabalho manual que se arrastava por meses. Ao se completar,
mais áreas já estarão destruídas e uma nova avaliação precisará ser feita,
sempre correndo atrás dos criminosos.
Com
a IA, uma parceria com a Microsoft e o Fundo Vale, o olhar da fiscalização terá
uma escala digna das dimensões da floresta. Sabendo-se que 95% do desmatamento
acumulado se concentra em um raio de cinco quilômetros de todas as estradas
registradas, explica-se a decisão do Conselhão da Amazônia de concentrar as
atividades em uma dezena de localidades já definidas como o grosso do problema.
O destino deixa de estar nas cartas dos institutos e passa à bola de cristal da
AI.
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A predadora!
A
possibilidade do lançamento da ex-vereadora Cristiane Lopes (Podemos) à Câmara
dos Deputados é uma ameaça aos atuais congressistas com mandato. Ela se
transformou numa predadora, principalmente aos candidatos a Câmara dos Deputados
radicados em Porto Velho. Mas como os atuais deputados Leo Moraes, Mariana Carvalho e Jaqueline
Cassol buscam voos maiores – ao Senado ou ao governo – os demais representantes
rondonienses é que devem ficar antenados com a concorrente.
Suplentes urram
Com
alguns deputados estaduais já cassados e outros a caminho, os suplentes disfarçadamente
acionam assessores jurídicos para apressar o afastamento dos ameaçados pela
degola. Como na Assembleia Legislativa de Rondônia as coisas sempre demoram
para acontecer – principalmente nas punições aplicadas – não se tem ideia ainda
de quando os suplentes terão acesso as cadeiras. Nem a punição do deputado Lebrão
andou desde o ano passado na comissão de ética.
Interior comemora
As
lideranças políticas e empresariais estão comemorando o retorno das operações
da empresa Azul com voos até Cuiabá, a partir de 3 de maio em Ji-Paraná e em 2
de agosto no aeroporto regional do café, em Cacoal. São dois polos regionais
importantes que foram extremamente prejudicados na pandemia com a suspensão dos
voos regulares, paralisados desde o ano passado. O agronegócio pulsa forte em
Rondônia e as relações comerciais do estado com as demais regiões do País são extremamente
importantes para nossa economia.
Censo demográfico
O
IBGE começou as contratações para a realização do censo demográfico 2021. Em
Rondônia, algumas regiões do estado despovoadas devem perder recursos do Fundo de
Participação de Municípios –FPM, enquanto municípios emergentes como Buritis, Machadinho
do Oeste, Candeias do Jamari, Chupinguaia e Nova Mamoré – como também a capital
Porto Velho – serão melhor aquinhoados com o rateio do bolo tributário. Como
sempre, os prefeitos dos municípios prejudicados – alguns da Zona da Mata, Cone
Sul, região central – vão chorar bastante.
As paliçadas
Com
vistas ao seu projeto de reeleição, o governador Marcos Rocha está reforçando
suas paliçadas no Forte Rio Madeira. Já conseguiu aprovação do auxílio
emergencial estadual de R$ 100,00, lançou um baita programa de regularização
fundiária com largo alcance social, está recuperando o Iperon, paga o funcionalismo
público rondoniense rigorosamente em dia e tem conseguido em plena pandemia
manter bons índices de crescimento do estado. Em seu governo o PIB tem crescido
em média 3,5 por cento, uma façanha ante os resultados de outros estados.
Via Direta
*** Disputas autofágicas e
interferências políticas ameaçam alguns assessores de imprensa recém-nomeados
na capital rondoniense *** Nada diferente de
temporadas passadas onde as conspirações também eram vivenciadas *** Na falta do que fazer, as fofocas
politicas miram as possibilidades dos vices para 2022 *** Para o governador
Marcos Rocha cogitam o prefeito de Jaru Joãozinho Gonçalves; para Marcos
Rogério a deputada federal Mariana Carvalho, para Confúcio Moura, o ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires,
para Leo Moraes, Jaqueline Cassol, para Hildon Chaves o nome está fechado a
sete chaves, mas é de Ji-Paraná *** Um
assunto que só será tratado pelos postulantes ao Palácio Rio Madeira nas convenções
de 2022 *** Mas especulações, para queimar ou fortalecer os nomes, já começam
desde já.
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