Sábado, 9 de janeiro de 2021 - 11h06
Há
pouco, o professor de geografia Robert Waker, da Universidade da Flórida (EUA),
escreveu em artigo na revista científica Environment
que a Amazônia será destruída até 2064 pelo desmatamento e secas causadas por mudanças
climáticas.
Reza
a tradição popular que “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Profecias
requerem a mesma desconfiança. Depois de tantas pregações sobre o Apocalipse
frustradas pela marcha do tempo, os pregadores de desgraças futuras continuam
bradando por arrependimento, convencendo audiências crédulas e assustadas, mas sob
crescente desconfiança dos céticos.
Como
acontece com toda profecia, é preciso desconfiar até chegar à data para saber
se tem ela fundamento. Tratando de décadas no futuro, só resta crer ou descrer,
engrossando o cordão dos crentes assustados ou dos indiferentes negacionistas,
para os quais o importante é ganhar o quanto podem agora, já que segundo os
profetas apocalípticos o mundo não tem futuro.
Em
1985, o então presidente da Embrapa, o respeitado agrônomo e professor gaúcho
Luiz Carlos Pinheiro Machado, morto em julho, disse, com base em dados de
satélites, que se a devastação na Amazônia não fosse contida, em 2010 ela seria
mais conhecida pelos areais que pelas árvores. Fica a estudar se a profecia não
se cumpriu porque serviu de alerta ou se os dados transmitidos via satélite
precisam ser lidos com mais acuidade.
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Nas paradas
Finalmente
o vice governador Zé Jodan (PSL) teve sua oportunidade. Com a licença do governador
Marcos Rocha (sem partido), o bolsonarista chega ao poder, depois de dois anos
esperando uma ocasião oportuna. É mais um rolimorense no governo do estado,
depois de Valdir Raupp, Ivo Cassol (com sua espetacular reeleição) e João
Cahula. Jodan é empresário do agronegócio e tem ambições futuras. Já está
iniciando a pavimentação do seu futuro político.
Traição petista?
Como
se sabe, o PT decidiu através de sua bancada federal no Congresso apoiar para a
presidência da Câmara dos Deputados, numa eleição por uma margem estreita, o emedebista
Baleia Rossi. Boa parte dos petistas, no entanto, não perdoam o MDB pelo fato
da conspiração para Michel Temer se adonar do mandato de Dilma Roussef e podem
tomar rumo contrário, optando –pasmem – pelo nome apoiado pelo presidente
Bolsonaro, deputado Arthur Lira (Progressistas) que veio caçar votos ontem em
Rondônia.
O agronegócio
As
projeções do agronegócio apontam exportações de US$ 118 bilhões de dólares em
2021, demonstrando que o País não está quebrado, como diz o presidente Jair
Bolsonaro, que é negacionista da pandemia do coronavirus, um fracasso nas relações
exteriores e com os filhos enrolados com a justiça. Trocado em miúdos, a
balança comercial brasileira terá superávit ao meio da desgraceira toda da
aceleração do covid em território brasileiro. Rondônia também respira aliviado
com números positivos no agronegócio e com as conas em dia.,
Nossos vices
Nenhum
vice-governador –inclusive os que assumiram o mandato para a licença dos titulares
para disputar cargos eletivos –conseguiu se eleger governador nestes 39 anos de
Rondônia. Vice de Jerônimo Santana, em 1986, Orestes Muniz foi derrotado por
Oswaldo Piana em 1990. Já, o Vice de Piana, Assis Canuto não disputou o
governo, o mesmo ocorrendo com Aparício Carvalho vice de Valdir Raupp, eleito
em 1994. Também o vice de José Bianco, eleito em 98, Miguel de Souza, ficou
fora da peleja pelo então Palácio Presidente Vargas. João Cahula, vice de
Cassol, não conseguiu derrotar Confúcio Moura em 2021.
Na história
Os
registros históricos recentes apontam ainda o vice de Confúcio, eleito em 2010,
Airton Gurgacz optando pela disputa a assembleia Legislativa em 2014. Já o vice
no segundo mandato de Confúcio, reeleito em 2014, Daniel Pereira assumiu o governo
em mandato tampão, mas ficou de fora da eleição 2018. Quanto a Jodam, o atual
vice de Marcos Rocha, ainda não se sabe de seus projetos futuros, mas também
poderá entrar na peleja por uma cadeira ao Senado em 2022.
Via Direta
*** E no final das contas nada mais se
fala em Ferrogrão e Ferronorte passando por Rondônia. O Mato Grosso virou
protagonista de tudo ***
E a saída para o Pacifico por Rondônia cada vez mais distante *** Em tempos bicudos, com desemprego
elevado, multiplicam-se a venda de pão de queijo e de frutarias espalhadas por
Porto Velho *** Na Câmara de Vereadores da capital já tem edil se preparando
para uma nova jornada: tomar cadeiras dos deputados na Assembleia Legislativa em
2022 *** Numa verdadeira casa da mãe
Joana, o Brasil ainda não sabe verdadeiramente quando começará a vacinação contra
o coronavirus *** Gente, Ocampo trocado por um ficha suja na Funcultural,
segundo as mídias sociais. Será?
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