Sexta-feira, 12 de março de 2021 - 09h43
Os
estudos militares sobre invasões alienígenas ou Apocalipse Zumbi podem ser
meras fantasias, mas antes que o alemão Antony Van Leeuwenhoek criasse o
primeiro microscópio, em 1647, ninguém ainda havia visto os “animálculos”, como
ele chamava os micróbios. Estrategista militar que não pense até no impensável
não merece ser considerado bom soldado.
No
Brasil, ainda se considera fantasia a preocupação contida na minuta “Cenários
de Defesa 2040”: em 2035 o governo francês pediria a intervenção das ONU na
Região Ianomâmi, que pretenderia ser um novo país, e em 2040 chegariam tropas para
se posicionar na ampla fronteira com a Guiana Francesa. Talvez isto seja mesmo impossível,
mas na verdade há uma força aérea atacando o Brasil, causando baixas que a
Covid esconde. É a esquadrilha dos mosquitos que portam os vetores de doenças
como a malária, dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Na
falta de um plano efetivo contra os ataques pertinazes dessas ameaças, muitos
produtos entram no mercado anunciando proteção contra a flotilha de mosquitos. O
mais novo é uma tinta batizada com inseticida. Estudada no Instituto de
Pesquisas Científicas Tecnológicas do Amapá, seus efeitos podem se estender por
dois anos – ganho imenso em cotejo com o fumacê, que em horas se dilui nos
ares. Combatendo bem os mosquitos, não faz mal que o Apocalipse Zumbi continue
só na teoria.
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Imagem marcante
A
semana deixou uma cena marcante no Cemitério de Santo Antônio, o nosso popular
Tonhão. Filas de viaturas funerárias para sepultamentos de vítimas fatais pelo
covid, ocorrendo um verdadeiro recorde de enterros num só dia, com relação a
doença, cada vez mais letal, relatada pela repórter Iule Vargas da TV Rondônia:
quase uma dúzia. Os coveiros do Tonhão já estão com os braços doloridos de
tanto escavar covas para novos defuntos numa demanda frenética. Na frente do
cemitério, as famílias que não podem acompanhar estes cortejos lá dentro, choram
e urram de dor.
As polarizações
A
projeção para as eleições presidenciais está repleta de macacos velhos da
política, todos com mais de 60 anos como o presidente Jair Bolsonaro, Lula
(este já um setentão), Ciro Gomes, entre outros. Neste cenário, o ex-ministro Sérgio
Moro é uma exceção. Em Rondônia, os candidatos considerados de ponteira, os
ex-governadores sexagenários Ivo Cassol e Confúcio Moura são igualmente macacos
velhos, mas também temos jovens predadores, como Marcos Rogério (DEM) e o cinquentão
Hildon Chaves.
Novo adiamento
A
inauguração da ponte do Abunã, ligando Rondônia ao vizinho Acre está quase tão
enrolada quanto a reabertura da urbanização da Estrada de Ferro Madeira Mamoré,
ou ainda a continuidade das obras da BR 319, que liga Porto Velho a Manaus, ou até
mesmo o início das obras da Usina Hidrelétrica de Tabajara em Machadinho do
Oeste. Já foram acertadas várias datas com a presença do presidente Jair
Bolsonaro e até agora nenhuma foi confirmada.
A comunicação
Os
meios de comunicação foram seriamente atingidos em Rondônia pelo covid.
Perdemos nos últimos meses personagens conhecidos do púbico. Aqui no SGC
morreram Marcelo Bennesby (rede TV) e o veterano jornalista Chagas Pereira
(Diário da Amazônia). E agora Anizinho Gorayeb luta com todas as forças – e nós
estamos orando por ele - para sobreviver, com intubação no Cemetron. Órgãos de
comunicação da capital e do interior choram tantas vítimas por uma doença
impiedosa. Impressiona a letalidade da nova cepa.
A diáspora
Estão
diminuindo as estâncias (no sul do País denominam-se chácaras, aqui em Rondônia
conjuntos de Kitnets) lotadas de haitianos em Porto Velho. Tudo por conta da
diáspora destes imigrantes em direção aos Estados Unidos, usando a fronteira
com Peru como recurso em direção ao México, onde se faz a travessia para o país
de Joe Biden, através do Rio Grande. A falta de emprego já tinha levado a
centenas deles migrarem para o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para
se empregarem em frigoríficos.
As especulações
Querem
realmente antecipar o processo sucessório estadual em plena pandemia, é coisa
de louco! Por conta destes devaneios já se especulam alguns vices, algumas
dobradinhas ao Senado. Sobre o favorito Ivo Cassol (PP), uma dobradinha ao
Senado poderia nascer com Leo Moraes (Podemos) já que pulam cirandinha desde o
pleito de 2016. Sobre o outro favorito para retornar ao CPA, o senador Confúcio
Moura (MDB) sua dobradinha viria de Ji-Paraná, da região mais populosa do
interior do estado e este nome por enquanto é guardado a sete chaves.
A escalação
A
escalação mais competitiva para encarar os poderosos ex-governadores Ivo Cassol
e Confúcio Moura em 2022, na minha opinião seria esta: Marcos Rogério (DEM) ao
governo, deputada federal Mariana Carvalho (PSDB) para vice e Expedito Junior,
a caminho do PSD, ao Senado. Uniria a força dos eleitorados das regiões de
Ji-Paraná com Porto Velho e o poderio de Expedito na Zona da Mata, Região do Café
e Cone Sul rondoniense. Por coincidência, intramuros, é o que eles estão
conversando...
Patadas já!
Confirmando-se
o selecionado idealizado por Marcos Rogério, com certeza o grande favorito de
2022, Ivo Cassol vai começar a repartir suas patadas, até agora direcionadas
apenas a Confúcio Moura, se quebrando uma polarização inicial entre os dois
ex-mandatários. Aí o bicho vai pegar, já que os outros candidatos como o
hesitante governador Marcos Rocha (que está com a faísca atrasada até para
escolher partido) e Hildon Chaves (por coincidência ambos fracassando no
combate ao covid) terão que reforçar muito suas paliçadas para se tornarem
competitivos na disputa
Via Direta
***Duas deputadas federais de Rondônia
estudam candidatara ao Senado em 2022. Jaqueline Cassol (PP) e Mariana Carvalho
(PSDB) ***
Tudo vai depender da conjuntura política estadual, mas ambas tem o comando dos
seus respectivos partidos, são presidentes regionais e se quiserem terão
maioria dos convencionais na mão *** As
duas também são opções como candidatas a vice-governadora e também tem sido cogitadas para tanto ***
Trocando de saco para mala: as facções criminosas estão se pegando no Complexo
Habitacional Orgulho do Madeira pelo controle da distribuição de drogas e as
diferenças são acertadas a balas ***O DNITT
se prepara para obras de restauração das rodovias federais em Rondônia ***
Se a BR 364, que corta Rondônia está em pandarecos, imaginem a rodovia 319.
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