Segunda-feira, 11 de julho de 2022 - 08h15
A
situação atual da Amazônia é confusa e caótica. Negar essa realidade seria má
intenção ou desinformação. Confusão e caos, porém, não são coisas novas na
região. Até o nome de seu rio principal veio da confusão entre as lendárias
guerreiras gregas e índios de longos cabelos. O caos tem origem sobretudo na
ausência ou insuficiência do Estado no que lhe compete, na preservação e
combate ao crime organizado. Caos e confusão que se ampliam com a prevaricação,
crime de lesa-pátria.
O
que também amplia a percepção de confusão e caos é a ânsia honesta de encontrar
soluções por meio de planos, leis e ações que no mais das vezes se frustram por
má gestão, falta de fiscalização ou má fé, parecendo mais simulações que
providências. Os resultados frustrantes geram irritação ao comprometer os
esforços por um clima que sem controle punirá a humanidade com mais tragédias
naturais, pandemias, riscos à economia e insegurança alimentar, causando
pobreza e fome.
É triste
que lá fora também haja confusão e caos ao lidar com a Amazônia. A Noruega, por
exemplo, aumenta a paranoia dos que deliram com ameaças à soberania nacional. Condicionar
recursos ao Fundo Amazônia à derrota do atual governo nas eleições é chantagem
absurda, interferência descabida em nosso processo eleitoral. Ao invés de se
agredirem inutilmente os três poderes deveriam se unir e repudiar essa pressão.
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As tendências
As
convenções estaduais que vão ratificar os candidatos ao Governo, Senado, Câmara
dos Deputados e Assembleia Legislativa podem reservar algumas surpresas para o
eleitorado rondoniense. Na Frente Democrática, que é o agrupamento mais à esquerda,
cujas agremiações proporcionam sustentação a candidatura presidencial de Lula
em Rondônia, podem surgir mais reforços na coalizão. Já, no MDB, se o senador Confúcio
Moura confirmar a candidatura ao CPA Rio Madeira já não será surpresa nenhuma,
tampouco Valdir Raupp fazendo a dobradinha ao Senado.
Com Leo Moraes
Por
outro lado, já está mais do que claro que se o senador Confúcio Moura ficar
fora da peleja 2022 ao governo estadual se alinhará a candidatura do atual
deputado federal Leo Moraes (Podemos-Porto Velho). Neste caso, o MDB indicaria
o vice de Leo que já tem dobradinha ao Senado firmada com a deputada federal Jaqueline
Cassol (Rolim de Moura) mana do ex-governador Ivo Cassol. Leo segue nas costuras
falando com todo mundo, ouvindo muito e se comprometendo pouco. Tão jovem e já
agindo como um raposão na política rondoniense.
Uma constatação
Constato
alguns candidatos à Câmara dos Deputados buscando outros pagos para chegar ao
pódio numa disputa encarniçada. O coronel Chrisóstomo (PL-Porto Velho) que tem
a reeleição ameaçada foi lançar sua candidatura à reeleição em Ariquemes, uma
região minada para ele, com seus eleitores voltados aos postulantes locais como
Thiago Flores (MDB), Faladorzinho (PL), Tziu Jidaias (Solidariedade) entre outros
nomes. O que dizer do ex-deputado federal Lindomar Garçom (Progressistas) que
foi ciscar em Vilhena, logo numa cidade extremamente bairrista, colonizada por gaúchos,
paranaenses e catarinenses.
Falta a dobradinha
Já
não existem mais dúvidas sobre uma das candidaturas favoritas ao Senado, caso
do ex-senador Expedito Junior (PSD-Rolim de Moura). Depois de ser conclamado
pelas bases e consultar familiares, ele já está correndo trecho na busca de uma
jornada bem-sucedida. A única diferença com relação ao projeto anterior é que
deverá fazer dobradinha com outro candidato a governador, já que Marcos Rogério
(PL-Ji-Paraná) se viu obrigado pelos Bolsonaros a fechar com Jayme Bagatolli
(PL-Vilhena) na disputa pelo Senado, senão poderia ficar sem teto em Rondônia.
A desconfiança
A
grande verdade é que não interessa a ninguém, principalmente as lideranças que
projetam eleições futuras, que Expedito seja eleito senador e ainda mais com o mandato
de oito anos. Consideram que viria com força em 2026 para conquistar o Palácio
Rio Madeira. Não é da conveniência, a começar pelo seu ex-aliado Hildon Chaves
que é candidato ao governo daqui quatro anos, Marcos Rogério perdendo agora ou
ganhando, seria outro candidato ao CPA Rio Madeira. E também interessa a Ivo Cassol
que o antigo aliado se dê mal agora, para não ter um predador a mais com garras
afiadas. Como se vê, vai entrar nesta parada contra tudo e contra todos.
Via Direta
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Guedes está confiante na aprovação do seu nome na disputa do governo
estadual nas convenções de agosto e já
busca dobradinhas ao Senado e seu candidato a vice *** Em grande expansão
no agronegócio o município de Chapecó,
em Santa Catarina tem recebido contingentes de operários rondonienses,
haitianos e venezuelanos *** São aproveitados
em vagas para construção civil e nos frigoríficos que exportam carne de frango para a China e países árabes.
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