Terça-feira, 6 de abril de 2021 - 08h25
O cientista
político Hussein Kalout, da Universidade de Harvard, interessado em soluções
pacíficas e rápidas para o agravamento dos rigores climáticos, propôs que o
Brasil formule uma “diplomacia ambiental regional” para tirar o país da visão
negativa produzida pela má diplomacia dos últimos anos.
O
negacionismo sobre o desmatamento, desmoralizado por satélites cada vez mais
precisos, na trilha rápida do desenvolvimento tecnológico, fez o mundo olhar
para a região com horror aos massacres de índios, rejeição ao desmatamento e medo
dos vírus que podem se espalhar a partir da região por conta do desequilíbrio
ambiental.
O
governo britânico tentou inserir o clima no rol dos problemas mundiais de
segurança, sendo contido pela China e pela Rússia, mas se o ex-presidente
Donald Trump não se importava com o tema, o democrata Joe Biden elegeu a
questão climático-ambiental como a maior obsessão dos EUA. Já não é segredo que
os EUA têm uma pauta de exigências ao Brasil que se não forem cumpridas
renderão sanções em escala crescente, como se aqui fosse um Irã ou Coreia do
Norte climáticos.
É
urgente se antecipar e produzir uma agenda positiva para a região, combinando
clima, ambiente e bioeconomia num todo coerente, que não possa ser contestado
por interesses negativistas interessados em impor cabresto a um país soberano.
..........................................................................
Muito pior
O
que já era ruim pode ficar pior ainda com relação a pandemia do coronavirus. O
senador Confúcio Moura vê a situação com extrema preocupação e prevê o mês de
abril com um novo recorde de mortes no Brasil, podendo chegar a 400 mil almas.
O ex-governador é médico, entende do assunto e tem cobrado com insistência um
novo rumo para o Plano Nacional de Imunização que não tem conseguido reverter
uma situação de colapso na saúde em todo o País.
Cassados renitentes
Alguns
suplentes de deputados estaduais estavam já comemorando eventuais posses, no
entanto os cassados ou possivelmente afastados estão mais renitentes do que nunca.
O suplente mais próximo de assumir é o ex-deputado estadual Ribamar Araújo na
cadeira do deputado Aélcio da TV (PP), cassado em todas as instâncias, mas
apegado ao cargo como um carrapato e sempre recorrendo para prolongar mais um
pouquinho seu mandato. Eventuais punidos por malfeitos também são beneficiados
pela pandemia já que com o covid a comissão de ética está dando um tempo.
Cotação alta
É
bem possível que na próxima legislatura da Assembleia Legislativa sejam
reprovados pelo menos quatro dos dez representantes estaduais com base em Porto
Velho. Alguns nomes surgem como emergentes para chegar ao parlamento estadual,
seja alguém com boa estrutura financeira como o presidente da Câmara de Vereadores
da capital Edwaldo Negreiros, ou emergentes como Vinicius Miguel (Cidadania) e
Coronel Rosa (PSDB), ambos servindo a gestão Hildon Chaves (PSDB). Além deles
ainda temos nas paradas o populista Breno Mendes (Avante).
Leitura petista
A
leitura petista para as eleições de 2022 em Rondônia é de uma retomada dos bons
tempos, quando o partido elegia prefeito, senadora, deputados federais e
estaduais. Convencionais acreditam que com Lula voltando as lides políticas
teremos uma nova onda vermelha proporcionando a eleição de representantes em
todos os níveis e de até uma cadeira ao Senado. Mas o PT rondoniense não é mais
combativo como antes e precisa se reestruturar melhor para voltar aos bons
tempos de Roberto Sobrinho, Fátima Cleide, Eduardo Valverde e Anselmo de Jesus.
Baita autofagia
Porto
Velho já conta com quatro prováveis candidatos ao governo do estado no ano que
vem, num processo de autofagia político monumental. Senão vejamos: contamos com o governador Marcos Rocha para a
reeleição, o prefeito Hildon Chaves (PSDB), o deputado federal Leo Moraes (Podemos),
o dirigente Ramon Cujuí (PT). O interior comemora tanto divisionismo, já que
seus candidatos mesmo não ganhando na capital, serão beneficiados pela
fragmentação do eleitorado portovelhense.
Via Direta
*** Depois do repiquete do Rio Madeira
em Porto Velho, começa o nosso verão amazônico. Sol no lombo e em maio o início
das queimadas e grossas camadas de fumaça no ar *** Quem aproveita a
volta do sol é o prefeito Hildon Chaves, com múltiplas frentes de trabalho na
capital rondoniense ***As Lojas Havan
espicham as obras de sua nova loja em Rondônia nas proximidades do Trevo do
Roque em Porto Velho ***Tem carne bovina com origem clandestina vendida na
periferia dos centros urbanos em Porto Velho *** Com certeza é gado roubado. É preciso conferir na compra da carne a
origem e a inspeção sanitária *** Com lockdows meia boca, a pandemia só vai
se alastrar em Rondônia também neste mês de abril ***Confiram no final do mês a tragédia.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri