Terça-feira, 8 de abril de 2025 - 07h58
No
mundo sacudido pelas estripulias do presidente Donald Trump, há sinais de
declínio geral para a economia em clima de guerra comercial, mas o Brasil,
mesmo sendo afetado também negativamente pela conjuntura mundial, construiu
vantagens importantes nas últimas décadas que hoje fazem muita diferença.
Em 1988,
o país, em transição da ditadura para a democracia, ganhou sua nova Constituição.
As liberdades conquistadas permitiram ao agro brasileiro obter a grande vitória
do Plano Real, que por sua vez permitiu estabilidade suficiente para o país
transitar pelas crises mundiais com resiliência. É essa a estrutura que faz o
Brasil enfrentar o mundo em transe comemorando sua liderança global em proteína
animal, assegurando ao país exportações de carne bovina ao redor de US$ 13
bilhões em 2024.
Enfrentando
Trump com a suave diplomacia herdada de Rio Branco e a resiliência conquistada
por sua ordem interna, o Brasil se beneficia também das necessidades da Europa
fragilizada e da China em crescimento. Abrindo quase 350 novos mercados para os
produtos nacionais, a recente visita das principais autoridades brasileiras ao
Japão foi como que uma comemoração dessas conquistas e a perspectiva de avanços
importantes naquela região do globo. Neste momento, eles só dependem de obter
da Organização Mundial de Saúde Animal o reconhecimento de todo o território
brasileiro como livre de febre aftosa.
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Eleição a AROM
Alvo
de conspiração de alguns prefeitos, o presidente da Associação Rondoniense de
Municípios de Rondônia-AROM, ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, convocou
assembleia geral para uma nova eleição, pressionado pelos associados. De um
lado é justo a troca do comando da entidade, porque Hildon Chaves não é mais
prefeito e tem mesmo é que cuidar da sua vida. Disputar o Senado ou o governo
estadual. Do outro lado, existe o risco da entidade voltar as mãos de
associados que enterraram a AROM e a deixaram cheia de dívidas, tornando-a um
cabide de empregos para marajás apaniguados.
Nossos prefeitos
Ao
final dos anos 70 e início da década de 80 os prefeitos de Porto Velho dependiam
quase que totalmente dos governadores. O último prefeito nomeado da capital foi
Sebastião Assef Valadares (PDS), que afinado com o então governador Jorge Teixeira
de Oliveira foi um dos mais longevos e produtivos. Exerceu o mandato durante os
últimos anos do Território Federal de Rondônia e depois foi o primeiro nomeado
já na condição de Rondônia estado. Deixou um bom legado, ao final da sua gestão
Porto Velho já vivenciando recordes de migração de outros estados.
Um baita desafio
Imagine
você, prefeito de Porto Velho e
considerado um predador pelo governador de plantão e possível candidato ao
então Palácio Presidente Vargas sede do governo estadual? Pois é, prefeitos
como Tomás Correia e José Guedes foram tratados a chicote, a pão e água pelos governadores,
resultando em gestões prejudicadas. Alguns governadores preferiram até tratar
melhor prefeitos adversários para não fomentar predadores fazendo sombra em
seus partidos, como foram os casos de Jeronimo Santana e Valdir Raupp que
trataram Chiquilito Erse a pão de ló
Boas relações
Prefeitos
bem relacionados com as instâncias estaduais e federais conseguiram render mais
à frente do Paço Municipal. O petista Roberto Sobrinho, na era Lula, teve um desempenho
tão estupendo que acabou sendo o primeiro alcaide reeleito. Mas a relação entre
os prefeitos e governadores tem sido de tapa e beijos. Sobrinho brigou muito
com o governador Ivo Cassol, por exemplo. Só na gestão Confúcio seria melhor
tratado. Carlinhos Camurça foi adversário de Cassol, mas ao final virou
coleguinha e aliado, de Ivo. Mauro Nazif, mesmo enfrentando as enchentes deixou
tudo arrumadinho para Hildon Chaves. Este deixou um grande legado para seu
sucessor Leo Lion.
Nem enxada
Na
polarização Chiquilito Erse e José Guedes nos anos 80, quando o prefeito perdia
a eleição deixava o caixa raspado e nem enxada para o sucessor capinar o
matagal que tomava conta da cidade. Até a viatura do prefeito era entregue em
cacos, assessores eram obrigados a empurrar o veículo nas ruas. Constato que desde
Roberto Sobrinho a mentalidade mudou, o que não mudou é a mania dos prefeitos de
plantão falar mal dos antecessores, desfazendo as gestões, se dizendo os
maiorais. Um deles se proclamava mais popular do que Jesus Cristo, com 90 por
cento de aprovação e nem ficava vermelho com as taxas de popularidade que alardeava.
Choque de realidade
Mas
querer que a mentalidade dos políticos tome jeito já é querer demais. Leo Moraes
assumiu querendo “desinaugurar” a rodoviária do ex-prefeito Hildon Chaves, esta
sim, com 100 por cento de aprovação da população e de quem visita Porto Velho, revelando-se
um novo cartão postal da cidade. Leo não conseguiu entender até agora que para
se eleger precisou contar com votos de muitos hildistas que rejeitavam a candidata
de Mariana Carvalho. No meu bairro teve muitos deles. Leo teve a melhor largada
como prefeito e tem tudo para se consagrar até como o melhor deles, desde que
saiba conter a ciumeira de Hildão. Ele não
precisa disto.
Via Direta
*** Confiando em melhoras na segurança
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