Quinta-feira, 10 de abril de 2025 - 08h14
O
custo de vida obriga a ganhar mais para fazer frente ao aumento das despesas. O
desespero de não conseguir ganhar mais, de perder emprego ou fonte de renda
superada pela dinâmica do mercado em evolução exerce uma pressão insuportável,
que pode gerar exclusão, mendicância e crime.
No
caso da exclusão, medidas saneadoras podem ser tomadas pelos governos antes que
ela produza mendigos e criminosos. Para a mendicância viciada em álcool e
drogas só resta o recolhimento, a desintoxicação e pôr para trabalhar, pois a
polícia e guardas municipais não têm recursos para tratar e recuperar os
excluídos recrutados pelo crime.
O
crime recruta bem porque se estrutura à margem do Estado fraco. Um
especialista, Francisco Xavier Medeiros de Castro, ex-comandante da Polícia
Militar de Roraima e mestre em Ciências Policiais da Segurança e da Ordem
Pública, escreveu que a ação para desmantelar a rede criminosa só se mostrará
eficaz quando as instituições detiverem condições necessárias e adequadas para
protagonizar o correto enfrentamento aos operadores, colaboradores e
financiadores do narcogarimpo e do garimpo ilegal em terras indígenas e
protegidas.
O
Estado mínimo só será possível depois de equacionar os problemas da exclusão,
da desigualdade e do crime. Antes disso, não será nada além de ineficaz e
ausente. Um Estado bandido.
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Uma tradição
Ji-Paraná
tem a tradição de remeter a Assembleia Legislativa, desde sua primeira
legislatura, excelentes deputados estaduais. Na primeira legislatura, a capital
da BR, conduziu o Poder Legisltivo estadual parlamentares da expressão de José
de Abreu Bianco (PDS), que posteriormente se tornou presidente da Casa de Leis,
prefeito de Ji-Paraná, senador e governador de Rondônia. Naquela leva também
veio Sadraque Muniz. Nas legislaturas seguintes, Edison Fidélis, Jesualdo
Pires, entre tantos outros nomes destacados como Airton Gurgacz. Constato nesta
legislatura a deputada estadual petista Claudia de Jesus brilhando e com uma
atuação estendida a todo o estado.
A capital da BR
Por
ter trabalhado longos anos com Bianco, Fidelis, Jesualdo e nos últimos anos com
o senador Acir Gurgacz, também me considero um ji paranaense. Faço campanha
pelas ruas, nos comícios por lá desde 1982. Até o caso da bomba de Mucio
Athayde testemunhei na primeira campanha. Sempre Ji-Paraná é protagonista nas
eleições. Lembro que na primeira eleição ao governo do estado, a região
emplacou o deputado federal Orestes Muniz, vice-governador do governador eleito
Jeronimo Santana em 1986. Em 90, novamente com um vice-governador, o deputado
federal Assis Canuto. Não demorou para emplacar um governador, no caso Jose
Bianco. E vem Aí Marcos Rogério nas paradas.
Chuvas na Bolívia
Com
plantações de sojas submersas, gado nadando nas inundações, a Bolívia vivencia
neste início de abril uma das maiores chuvas de sua história. Como os rios Beni
e Madre de Dios, abastecem o Rio Madeira, por consequência a nossa batata está
assando e o nível as águas do Madeirão poderão subir mais ainda nos próximos
dias. Além de Porto Velho, localidades ribeirinhas, cidades do Amazonas que são
banhadas pelo Rio Madeira já sofrem as consequências desta nova cheia, causando
transtornos e prejuízos a produção agrícola e criação dos animais do povo
ribeirinho.
Grave crise
Rondônia
começa a vivenciar uma crise de mão de obra depois de um baita êxodo de trabalhadores
para os estados do Sul do país para trabalhar nas cooperativas, nos frigoríficos,
em polos têxteis e metal mecânicos onde são melhor remunerados. Também médicos
formados em Rondônia estão no interior de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e
Curitiba exercendo a profissão. Em Porto Velho já está difícil garimpar um bom
profissional de construção civil, carpintaria, na pintura, padeiros,
açougueiros, confeiteiros. Não bastasse, os trabalhadores mais jovens não
querem saber de pegar no pesado. É uma geração mais frágil também. O que o
futuro nos reserva?
Festa ariquemense
Os
políticos ariquemenses, as lideranças empresariais, a prefeita Carla Redano, o
deputado Thiago Flores e tantos figurões locais festejaram os protocolos
assinados para ampliação e conclusão do aeroporto regional do Vale do Jamari,
na capital da produção. Vejam como são as coisas, estão acabando um aeroporto
para os carapanãs viajar, já que nenhuma empresa aérea, nem Azul, Gol ou a TAM
se instalaram ou anunciaram instalação em Ariquemes. E enquanto isto, Ariquemes
e o Vale do Jamari padecem e se ressentem com a saúde e a falta de um hospital
de porte para atender aquela laboriosa população. Tem dinheiro para teatro
pomposo, para aeroporto sem passageiros, mas para saúde necas. É cosia de
louco!
Via Direta
*** Com os piratas dos rios de Rondônia,
Amazonas e Para usando drones para o monitoramento das embarcações que serão
abordadas, se vê a pirataria mais tecnológica para enfrentar as forças de
segurança na região amazônica *** No caso de Rondônia, além dos piratas do Madeira
o estado enfrenta o poderio das facções criminosas, lideradas pelos cartéis
bolivianos, colombianos e peruanos que controlam o tráfico de drogas nestas
bandas *** Prefeitos e ex-prefeitos
preparando suas esposas para disputar cadeiras a Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa *** Com isto, temos
a formação de novos clãs políticos em andamento. Não bastavam, argh! os Donadons, os Muletas e os Amorins?
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