Segunda-feira, 23 de novembro de 2020 - 09h02
Os
candidatos às prefeituras com boas assessorias se elegeram sabendo que
problemas graves iriam cair em suas mãos logo no dia da posse. No geral, os
problemas não são poucos e até variam de bairro a bairro, mas há questões
sérias que não dependem só da boa vontade dos prefeitos, requerendo um apoio
difícil de conseguir nas esferas federal e estadual.
Com
um ano de pandemia, até a caridade, característica de gentileza e solidariedade
do povo brasileiro, chegou ao limite. Quem podia doar, já doou o quanto pôde.
As condições em que 2021 vai se apresentar, no cenário mais positivo, são de
recuperação, se não em V, pelo menos em U, sem mais quedas, o que vai depender
do enfrentamento da pandemia.
O
cenário mais negativo é de munícipes batendo na porta dos prefeitos em
desespero por conta de uma segunda onda mais severa. Este pior cenário não vai
acontecer, é o que todos esperam, mas quem não se preparar para ter como reagir
às especificidades de qualquer cenário vai derreter a popularidade ganha nas
eleições em horas, no máximo dias.
Todos
os cenários também exigem que as comunidades se unam em torno de um programa
mínimo de enfrentamento da pandemia e do declínio econômico. Enterrar a
polarização que gera a casa dividida para não ter que enterrar muitos brasileiros
a mais por conta do descaso, do descuido e da falta e prevenção.
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As pesquisas
Na
semana passada foram divulgadas duas pesquisas eleitorais em Porto Velho e
ambas colocando na frente com larga distância o prefeito Hildon Chaves (PSDB)
que segue levando vantagem sobre a oposição. Como os debates até agora não
causaram alterações no cenário eleitoral, espera-se que o evento programado
pela afiliada da TV Globo em Rondônia, no meio da semana, desperte mais
interesse. Cristiane ainda tem esperança de reverter o quadro alegando elevado
índice de indecisos.
Maus perdedores
O
comportamento negacionista do presidente estadunidense Donald Trump inspirou
milhares de maus perdedores pelo mundo afora. Em Porto Velho, capital de Rondônia
e Manaus, capital do estado do Amazonas foram realizadas até manifestações defronte os TREs para protestar e duvidar dos
resultados. Trump perdeu a eleição por mais de 5 milhões de votos e garante que
derrotou Joe Biden. Terão razão
inspetores de quarteirão disputando a vereança com menos de 200 votos afirmar que
perderam porque foram roubados em Porto Velho?
Horário eleitoral
A
campanha do segundo turno em Porto Velho segue mais equilibrada pelo menos no
horário eleitoral. Nem o prefeito Hildon Chaves (PSDB) ataca, tampouco a
oposicionista Cristane Lopes (PP) se comporta tão agressivamente. Pesquisas
internas das duas alianças falam em vitória. Hildon Chaves se mostra ao eleitorado
como mais experiente e em condições de conduzir os destinos da capital
rondoniense, Cristiane Lopes, alicerçada na sua juventude se diz ser a esperança
da renovação dos quadros políticos.
Jogos de estratégias
Vamos
aos jogos de estratégias dos dois candidatos nos bastidores, onde adeptos das
duas partes buscam desconstruir as respectivas candidaturas. Do lado dos
tucanos, que estão na frente, todo cuidado em conduzir as coisas, mas cutucam
os adversários dizendo que se Cristiane ganhar quem vai administrar a cidade é
o ex-governador Ivo Cassol que já estaria escalando João Cauhla para chefe de
gabinete desde já. Também falam da inexperiência de Cristiane para gerir uma
capital com quase 600 mil habitantes.
O outro lado
Do
lado dos seguidores de Cristiane se diz o seguinte nos bastidores do prefeito tucano:
1- Que quem manda na prefeitura é Expedito Junior 2- Que Hildon Chaves é um
carreirista e caso consiga a reeleição já estará pensando em chegar ao CPA para
destronar Marcos Rocha 3- Que a prefeitura ficará dois anos nas mãos do clã
Carvalho, o vice Mauricio, a deputada Mariana e o patriarca Aparício 4 – Que o
prefeito tem sido malvado com as mulheres ao abandonar as creches 5-As obras
feitas neste ano são eleitoreiras. Lembrando que nada tem colado até agora - de
nenhum lado.
Via Direta
***As pesquisas estão apontando vantagem
dos candidatos em segundo turno em Rio Branco (Bocalon), em São Paulo (Bruno
Covas), no Rio de Janeiro (Eduardo Paes) e no Recife (Gabriela Arraes) *** Com a temporada das
chuvas no inverno amazônico já aumenta o índice de casos de dengue em Porto
Velho. Não bastava o covid para atanazar ***
Vários partidos anunciaram neutralidade no segundo turno em Porto Velho,
inclusive o PT de Ramon Cujui *** Os empresários rondonienses têm esperança
de segurar medidas rigorosas contra o coronavirus até o Natal, mesmo com a
pandemia ganhando pernas nas ruas da capital e outros centros urbanos importantes
do estado *** O cacique verde Luisinho Goebel,
bem-sucedido no Cone Sul rondoniense já estuda voos maiores em 2022.
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