Quinta-feira, 8 de abril de 2021 - 09h52
Uma
questão que intriga as pessoas simples do povo, voltadas para seus afazeres nas
ruas, família, trabalho, escola: por que o STF é tão comentado, criticado e
exposto, quando antes parecia quase invisível, com seus ministros idosos e
discretos?
O
STF é o guardião da Constituição, lei maior do país. Quando provocado, julga a
constitucionalidade. Se hoje aparece muito é porque a Constituição é
descumprida ou ficou difícil de entender, depois de múltiplas emendas. Ao
excesso de decisões do STF nos últimos anos, em plena polarização, costuma-se
qualificar de judicialização. Da política, da economia, de tudo.
Em
geral ela ocorre nos conflitos de interesses entre o Executivo e o Parlamento,
mas na sociedade em transe recorrer ao STF virou uma espécie de queixa ao bispo
dos tempos imperiais. No clima conflituoso que toma conta do Brasil, não é
novidade que a Amazônia também tenha se judicializado. Neste caso, por conta da
Ferrogrão, viabilizada pela alteração dos limites do Parque Nacional do
Jamanxim (PA).
A
Ferrogrão é a menina dos olhos dos desenvolvimentistas na Amazônia e desde 1901
já era prevista como parte da Ferronorte, que pretendia ligar o Sudeste com
Rondônia e o Pará, passando pelo Mato Grosso. A última questão que fica é se
depois de uma decisão adversa do STF os desenvolvimentistas vão desistir da
Ferrogrão ou dar o drible da vaca na judicialização.
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Cresceu apoio
Com
a anunciada desistência do senador Confúcio Moura em disputar o governo de
Rondônia, cresce nos diretórios municipais do partido o movimento para que o
deputado federal Lucio Mosquini, coordenador da bancada federal e presidente
estadual do MDB assuma a candidatura. Ele tem respaldo dos convencionais para
iniciar as tratativas para o processo sucessório do ano que vem, no entanto diz
que ainda é cedo para tomar qualquer decisão a respeito. O MDB continua sendo o
maior partido no estado: já elegeu mais governadores e senadores e emplacou um
ministro.
Galinha com dentes
É
mais fácil galinha criar dentes do que o ex-presidente Lula, que polariza o
pleito de 2022 a presidência da Republica com Jair Bolsonaro aceitar a sugestão
do pedetista Ciro Gomes para que ele (Lula) faça composição como vice numa eventual
chapa presidencial para o ano que vem. Os petistas estão vendo Lula só
crescendo e com isto ficará difícil a base aceitar que seu grande líder aceite
a possibilidade. Com isto fica mais difícil um acordo dos pedetistas com Lula e
cia para o ano que vem.
Menos um
A
opção da Rede Globo de Televisão para o apresentador Luciano Huck em suceder a
Faustão nas tardes de domingo nos próximos anos praticamente deixa o cenário do
país com um presidenciável a menos na campanha 2022. Ocorre que Luciano
aceitando a nova função estará impedido, sob contrato pela própria emissora de
entrar na disputa política. Huck acena para aceitar o cargo e ficar fora da
disputa, pelo menos é que se se diz nos bastidores da vênus platinada.
Bom espaço
Os
Democratas do governadoravel Marcos Rogério ocupam um bom espaço na administração
do prefeito Hildon Chaves (PSDB), que é também governadoravel. Isto sinaliza
inicialmente que ambos estarão juntos na campanha ao CPA no ano que vem, já que
não existe rompimento a vista e o próprio chefe de gabinete do prefeito tucano
e oriundo do DEM, que é Fabrício Jurado, que como se sabe, desistiu de
concorrer a prefeitura de Porto Velho para apoiar Hildon. Mas que composição estaria
a caminho? Hildon vice de Marcos Rogério? Hildon candidato ao Senado na escuderia
do expoente democrata? São muitas as interrogações.
Quadro nebuloso
Como
é tida como certa a candidatura ao Senado do ex-senador Expedito Junior (PSDB
ou PSD) na escuderia de Marcos Rogério, só sobraria a costura de uma vice para
o tucano Hildon Chaves. Já se sabe que o prefeito deixa o cargo em meados do
ano que vem para se desincompatibilizar, mas não tem como definir qual será sua
postulação, se será ao Senado, num embate contra seu amigo Expedito, talvez de
vice do postulante democrata, numa composição que agradaria a gregos e troianos,
ou ainda ao governo, rompendo com Marcos Rogério e Expedito. Escolham a opção,
porque candidato a algum cargo o tucano é e está no trecho- e mostrando muito
serviço.
Via Direta
*** Em tempos de pandemia do coronavirus
já não se ouve falar na ponte binacional que seria construída em Guajará Mirim
para ligar o Brasil e a Bolívia e a Usina Hidrelétrica de Tabajara em Machadinho
do Oeste, no Vale do Jamari *** A bancada federal precisa ficar atenta aos
desdobramentos, já que a Ferronorte também foi adiada e a BR 319, conectando Porto
Velho a Manaus também está suspensa por entraves ambientais *** Os petistas tão enxovalhados em passado
recente tiveram os governos que mais construíram casas populares em Rondônia
nas últimas décadas *** As parcerias com governos petistas transformou o
então governador Confúcio Moura no mandatário mais operante em termos de
habitação em Porto Velho nos últimos anos.
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