Sábado, 24 de abril de 2021 - 08h10
Ainda
às vésperas da Cúpula do Clima convocada pelo presidente Joe Biden, dos EUA, o
governo brasileiro já estava sob forte pressão. O novo “rei” do mundo, posição
que os presidentes dos EUA assumem para si, doa a quem doer, mandou apertar o
Brasil para exigir proteção à Amazônia.
A
pressão não seria um problema, pois a diplomacia reorientada pode levar a
ótimos acordos fazendo, como se costuma dizer, do limão uma limonada. No
entanto, o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, é visto nos EUA como uma
espécie de demônio incendiário. A incapacidade do Estado brasileiro de reduzir
os crimes ambientais via fiscalização ou castigos é vista lá fora como sério
risco de rigores climáticos.
Preparada
para ser um caminhão-pipa de combate ao incêndio político, a carta que 22
governadores enviaram ao presidente Biden soou como uma tentativa de dizer que
apesar de o governo nacional não ceder a pressões externas, eles estão
dispostos a negociar sem queixas com as autoridades americanas.
Pressionados
por Brasília a relaxar nas medidas de isolamento para enfrentar a pandemia, a
maioria dos governadores acende uma fogueira a mais. Um fogaréu político, mas
também com poder destrutivo, pois abala a Federação. É melhor os governos
federal e estaduais chegarem a um ponto de equilíbrio para o Brasil não se sair
mal.
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Golpe das vacinas
Na coluna
editada em 5 de abril (confiram!) para os jornais eletrônicos e no 6 de abril
para a mídia impressa (no caso este Diário da Amazônia) este colunista já
alertava que inúmeros prefeitos brasileiros estavam entrando numa fria com a
compra de vacinas no mercado internacional e que os alcaides patos sofreriam os
desgastes decorrentes da medida tomada. Infelizmente ninguém deu ouvidos ao
alerta e a coisa degringolou e deu no que deu. E o pior, mesmo com o caso
rumoroso sob investigação, tem prefeito mantendo a compra! Falta assessoria
para blindar os alcaides.
Fazendo as contas
O
MDB de Rondônia começou a fazer as contas com vistas às eleições ao governo do
estado e ao Senado no ano que vem. A primeira delas é que havendo a unificação
do partido, leia-se o reatamento das relações do senador Confúcio Moura com o
ex-senador Valdir Raupp a legenda ficaria bastante competitiva com seus
candidatos. Com os dois desafetos unidos, o MDB teria condições de eleger
Valdir Raupp ao Senado, pelo menos. Não duvido disto, pelo menos ao Senado,
porque o pleito será muito fragmentado e com isto Raupp teria chances de voltar
ao Congresso.
A ressurreição?
Explico
o cenário favorável para Raupp, o político fênix de Rondônia, voltar ao Senado:
são inúmeras candidaturas rachando muito o eleitorado. O barbudo queixada é
muito forte no interior rondoniense e com o apoio de Confúcio no Vale do Jamari
poderia garantir sua rapadura. Raupp fazendo o dever de casa – ganhando nas
suas bases tradicionais que nunca lhe faltaram – e mais Vale do Jamari é o que
lhe basta, num quadro onde os concorrentes são Jaqueline Cassol, Expedito,
Bagatolli se digladiando pelo Cone Sul e mesmo com Hildon Chaves ganhando bem
na capital, mas este não tem bases interioranas.
Quebra de decoro
Já
tramita na Comissão de Ética da Assembleia Legislativa representação do PROS
contra o deputado estadual Geraldo da Rondônia pela quebra de decoro
parlamentar. Se vai resultar em alguma punição são outros quinhentos, já que
existe um cipoal de rabos amarrados na casa de Leis e nem Lebrão por acusação
mais grave – o recebimento de propinas – foi afastado pelos seus malfeitos. Não
existem grandes expectativas em torno de punições rigorosas naquela Casa de
Leis.
Tucanos convictos
Já
existe convicção formada entre alguns tucanos de que a melhor aliança do partido
para disputar o governo do estado, Senado e demais cargos proporcionais é com
os Democratas. A chapa idealizada seria: Marcos Rogério (DEM) ao governo do estado;
deputada federal Mariana Carvalho a vice; atual prefeito Hildon Chaves ao
Senado. Com esta chapa o clã Carvalho já fica com a prefeitura de Porto Velho
com o atual vice Mauricio. E tem mais coisa rolando: já se propala também numa
possível candidatura a deputado federal da primeira dama da capital Yeda
Chaves. Será?
Via Direta
*** Com elevado índice de criminalidade,
se constata uma desvalorização dos imóveis nos conjuntos Orgulho do Madeira,
Morar Melhor e Cristal da Calama *** Ocorre que as facções criminosas estão disputando
palmo a palmo o controle destas populosas regiões da capital rondoniense ***A CPI do Covid está ai para causar mais
confusão num momento em que a Nação precisa se unir para o combate a pandemia ***
Em Rondônia onde a coisa está muito ruim deve piorar ainda mais nas próximas
semanas com a flexibilização anunciada pelo governo estadual *** Trocando de saco para mala: o PSL
rondoniense discute a volta do governador Marcos Rocha para seus quadros ***
Dando certo, pode sair daí a chapa bolsonarista integralmente: Marcos Rocha ao
Governo e Bagatoli ao Senado.
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