Quinta-feira, 7 de julho de 2022 - 08h06
Além
dos esforços de pesquisa, ações governamentais e o clamor mundial pela
preservação há três pontos cruciais no rol dos problemas amazônicos: informação
x negacionismo, ciência x ignorância e a imagem do Brasil no exterior, cuja face
interna, ligada à autoestima, requer união de esforços para vencer a
polarização que já contaminou até os anos não eleitorais.
No
primeiro caso, é ingenuidade achar que as mentiras aceitas nas redes “sociais”,
transmitidas por massificação de compartilhamentos via robôs, vai alterar a
realidade que as equipes profissionais dos investidores, clientes e turistas
captam por meio de estudos técnicos e informação profissional.
As
fake news causam estragos, certamente. Iludem multidões, abalam a Bolsa, até
levam a vitórias de Pirro em eleições, mas não mudam a realidade. Quem comete
crimes baseado na negação da verdade um dia terá que prestar contas, porque
todos os crimes previstos nas leis levam a castigos proporcionais.
Um
grau acima, o embate entre ciência e ignorância terá que ser vencido pela
primeira. O contrário seria a ruína nacional, riscos para o mundo e ameaça de sobrevivência
para a humanidade. Tudo serve também para limpar a má imagem do Brasil no
exterior, mas a condição inicial para a limpeza, o detergente elementar para a
assepsia, são os resultados. Só por eles se saberá se uma lei, prática, ação ou
ideia é boa.
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Só nas convenções
As
definições mais importantes da corrida sucessória rondoniense foram chutadas para
as convenções que começam depois do dia 20.Vejam as mais esperadas: 1- O MDB
espera um sim do ex-governador Confúcio Moura para disputar o Palácio Rio Madeira
2 – Como vai fazer o candidato do PSDB José Guedes para ter sua postulação
ratificada na convenção estadual dos tucanos se não tem maioria no Diretório
Estadual e boa parte do tucanato já cerrou fileiras com o atual governador Marcos
Rocha (União Brasil) 3 – Na Frente Democrática a candidatura do professor Vinicius
Miguel ainda pode ser trocada para atender partidos da aliança insatisfeitos.
Disputa ao Senado
Se
a peleja ao Palácio Rio Madeira está repleta de incertezas, o que poderá se dizer
da corrida a única cadeira ao Senado? Vejam as possíveis definições que faltam:
1- O MDB ainda vai escolher seu candidato ao Senado entre os ex-senadores
Valdir Raupp e Amir Lando. Raupp só não será candidato se não quiser e desistindo
do Senado disputaria uma cadeira a Câmara dos Deputados 2 –Também é aguardada
com ansiedade uma definição do ex-senador Expedito Junior (PSD) já sem esperança
de ser um postulante bolsonarista na aba do atual senador Marcos Rogério que
disputa ao governo.
Dobradinha acertada
Tudo
indica que depois de tantas rusgas, o senador Marcos Rogério, pré-candidato ao
governo estadual de Rondônia pelo PL acertou os ponteiros com Jayme Bagatolli
para o Senado. Ambos são bolsonaristas raiz e já atuam afinados na campanha e
até já trocam até elogios entre si. Não se sabe
como ficará agora a candidatura ao Senado do ex-senador Expedito Junior, aliado
preferencial de Marcos Rogério. Com esta
aliança Ji-Paraná/Vilhena, acredita-se que o candidato a vice govenador de
Marcos Rogério saia de Porto Velho, mas até agora nenhum nome foi ventilado.
Missas encomendadas
É
temporada de missas encomendadas, pesquisas feitas direcionadas em favor dos
políticos interessados. É fácil identificar onde existe “dente de coelho”. Se a
pesquisa ao governo, não contar com o nome do tucano José Guedes (PSDB), por
exemplo já dá uma certa diferença. Guedes já conta com bom índice de aceitação
na capital, por exemplo. Ao Senado a pesquisa também tem que contar com os
nomes de Expedito Junior (PSD), Valdir Raupp e Amir Lando (MDB) e Mauro Nazif
(PSB), possíveis pretendentes, além de Mariana, Bagatolli, Daniel Pereira, Leo Fachin
que já estão no trecho.
Olho em El Carecon
E
se o governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) e o senador Marcos Rogério
(PL-Ji-Paraná) quiserem realmente aferir suas possibilidades em pesquisas
reais, não tem como deixar de colocar nas pesquisas encomendadas o nome do
ex-governador e atual senador Confúcio Moura (MDB-Ariquemes). Se quiserem se
enganar, tirem o nome de El Carecon, que deve confirmar sua candidatura ao final das convenções em agosto. Uma boa pesquisa
ao governo deve contar ainda com os nomes destes postulantes acima relacionados,
mais Leo Moraes (Podemos) e Vinicius Miguel (PSB). Outros possíveis nomes podem
até ser descartados pela falta de expressão. Não terão influência expressiva.
Via Direta
***Alguns candidatos estão pagando pelo apoio
de seus suplentes com licença de seus mandatos. Eles cedem quatro meses de
licença e em troca recebem apoio as suas candidaturas na temporada 2022 *** O governadoravel
Marcos Rogério acertou na mosca em optar por Jayme Bagatolli na sua dobradinha
ao Senado. Não poderia rachar o bolsonarismo em Rondônia já que depende deste
segmento para seguir em frente em busca do segundo turno *** A justiça até definiu uma nova eleição em Vilhena, mas o prefeito
cassado Eduardo Japonês (Vilhena) ainda pode recorrer e vai longe no mandato
embora já tenha sido marcada até data de nova eleição *** Existem casos de
prefeitos que só foram realmente punidos pela justiça depois da conclusão dos
seus mandatos recorrendo a sucessivas liminares.
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