Quinta-feira, 22 de abril de 2021 - 10h17
Depois
de pedir um milhão de dólares aos EUA para proteger a Amazônia, obrigação que
já tem por dever constitucional, o ministro Ricardo Salles resolveu testar a
paciência geral, inclusive a de John Kerry, representante para questões de
clima e meio ambiente do presidente estadunidense, Joe Biden.
Ao
comparar o Brasil a um cão faminto que observa uma padaria assando frangos,
Salles faz pouco da seriedade que deveria ter na posição de ministro de uma
nação soberana. Parece mais a oposição criticando a subserviência do governo
aos interesses norte-americanos que a disposição de um representante de um governo
soberano interessado em negociar os termos da participação do país frente a um
dos três assuntos mais preocupantes do mundo, hoje, pois o problema do clima se
equipara à pandemia e à crise econômica mundial no quadro dos grandes temores
do planeta.
Não
será surpresa se Kerry transmitir ao chefe Biden a impressão de que o Brasil
não está levando a sério a prioridade climática. Praticamente às vésperas da Cúpula
de Líderes sobre o clima, convocada pelos EUA para os dias 22 e 23, ao ignorar
os apelos para castigar crimes ambientais, respeitar os governadores e ouvir os
povos da floresta, Salles prefere o papel do aluno indisciplinado que ri no
fundo da sala a ser o aluno “Caxias” disposto a fazer bem a lição de casa.
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Punhal da traição
Caso
seja configurada, como é especulado nos meios políticos, uma chapa DEM/PSDB em
2022 para governo, vice e Senado, pela primeira vez na vida o ex-senador
Expedito Junior, que apunhalou (no sentido de traição política) tantos aliados
durante sua vitoriosa trajetória, agora poderá ser o apunhalado. Vai experimentar
a amarga experiência. Na chapa especulada nos meios políticos o senador Marcos
Rogério seria o candidato ao governo, Mariana Carvalho a Vice e o prefeito
Hildon Chaves ao Senado. Neste contexto, Expedito, indo para o PSD, seria
descartado. Será?
Na Assembleia
Enquanto
os terráqueos de Porto Velho estão dando milho aos pombos na região portuária
do Cai N’Água, na Assembleia Legislativa é instalado o teatrinho para punir
parlamentares faltosos, leia-se Lebrão (aquele das propinas) e Geraldo da Rondônia
pelos escândalos praticados que vão desde assédio sexual até brigarada pelas
boates da vida. Pensar que por muito menos o deputado Aelcio da TV, um dos
deputados mais probos da atual legislatura foi cassado e está cedendo sua
cadeira para o ex-petista Ribamar Araújo. Quanto as punições da Comissão de
Ètica, o que se prevê são amenidades.
Rocha e alianças
Sem
dúvidas o governador Marcos Rocha derrapa na saúde, como o presidente
Bolsonaro, mas em Rondônia os ex- governadores Ivo Cassol e Confúcio Moura
foram reeleitos também derrapando na saúde, mas nem tanto como ocorre no
combate ao Covid, onde nosso estado segue péssimo no ranking dos mais
vacinados. No entanto, no campo político Marcos Rocha segue obtendo importantes
adesões para seu projeto de reeleição, como a dos prefeitos de Jaru Joãozinho
Gonçalves, Carla Redano de Ariquemes, Eduardo Japonês de Vilhena, todos bem
avaliados na atual fornada de prefeitos.
Falta oposição
Se
constata que não existe oposição em Rondônia, longe dos tempos quanto o então
sindicalista Roberto Sobrinho colocava em marcha sua tropa de professores e profissionais
da educação e os governantes municipais e estaduais tremiam nas bases, cercados
em seus paços. Na capital, na Assembleia Legislativa o governador Marcos Rocha
domesticou os deputados e tem ampla maioria na casa de leis. Na Câmara de
Vereadores, a mesma coisa, o prefeito Hildon Chaves tem o controle absoluto do
serpentário. Sem oposição, os mandatários vão governando sem serem molestados.
A revitalização
Finalmente
teremos a revitalização das principais avenidas do centro histórico e das vias
mais importantes dos centros comerciais da Jatuarana (Zona Sul) e Amador dos Reis (Zona Leste).
Esta projeção, uma solicitação dos comerciantes formulada pela Federação do
Comércio, Câmara dos Diretores Lojistas e demais órgãos de representação d
classe empresarial, vem desde a gestão do prefeito Mauro Nazif. Com os projetos
finalizados e entregues é possível esperar que as obras finalmente sejam
realizadas.
Via Direta
*** Mesmo com a pandemia, os grileiros
de terras não ficaram quietos invadindo mais e mais terras indígenas e parques
nacionais ***
Como resultado teremos aumento das queimadas
a partir de maio na região de Rondônia, Mato Grosso, Amazonas onde o Ministério
do Meio Ambiente estaria protegendo
fazendeiros, madeireiros, grileiros e
garimpeiros *** A CPI do Covid promete rounds de combate entre os bolsonaristas e a
oposição no Congresso *** O prefeito Hildon Chaves (PSDB) também estaria se
articulando para uma disputa ao Senado, segmento igualmente congestionado nesta
temporada *** O prédio que abrigava
kengas dos políticos, nas imediações do CPA, está com vários apartamentos
vazios. É a crise do covid atingindo até o segmento da profissão mais antiga do
mundo.
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