Sexta-feira, 6 de maio de 2022 - 08h05
Pode-se
gostar ou não do presidente Joe Biden (EUA), principalmente agora que ele e o
seu homólogo russo, Vladimir Putin, sem incapacidade para se entender, são
acusados de jogar o mundo no limiar de uma indesejável III Guerra Mundial.
Biden
começou tentando assustar o Brasil, ameaçando sanções por descumprir compromissos
climático-ambientais, mas moderou o tom com o passar dos meses. Depois da visita
do presidente Jair Bolsonaro à Rússia, Biden tirou o veneno e pôs mel na boca,
ao afirmar, sob aplausos gerais, que os brasileiros deveriam ser pagos por serviços
ambientais da floresta – indo direto ao assunto, para impedir o desmatamento na
Amazônia.
Com
a velha mania de bancar os xerifes do mundo, os EUA finalmente percebem que não
basta bater o pé e desandar a distribuir castigos a quem não lhes obedece: é
preciso debater e negociar, sem imposições.
A
rigor, as palavras de mel do presidente Biden são puro bom senso. O grande nó dos
serviços ambientais é garantir meios ágeis e confiáveis para uma remuneração de
fato correspondente ao que os cientistas sustentam: que manter a floresta
intocada será mais rentável para os proprietários de terras que devastá-las.
Ninguém vai matar a galinha dos ovos de ouro que tem no quintal esperando a
vinda de uma galinha virtual e mal delineada em nuvens, por enquanto com mais
promessas que entregas.
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Contagem regressiva
Com
a contagem regressiva já rolando para as convenções de junho, quando serão
homologadas as candidaturas a deputado estadual, federal, senador, governador e
presidente para as eleições de outubro, ainda temos uma série de indefinições
no quadro partidário com personalidades importantes indecisas, fazendo jogo de
cena ou negociando composições com os nomes de ponteira. Caciques catimbam o
jogo, como Valdir Raupp, Confúcio Moura (ambos do MDB), Expedito Junior (PSD),
evitando levar lambadas desde já. A união dos partidos mais a esquerda também
segue indefinida, ainda sem acordo entre Daniel Pereira, Vinicius Miguel e
Anselmo de Jesus.
Clima de eleição
O fato é que falta clima de eleição e o eleitor
só está pensando neste momento no seu próprio umbigo, na carestia, na
calamidade do sistema de saúde e numa precária segurança pública, o que deixa a
população apavorada com tantos crimes de execução na capital e tantos conflitos
pela terra – com a grilagem intensificada nos últimos meses – que tem levado a
verdadeiras chacinas no campo. Em eleições anteriores o pau já estava cantando
entre os candidatos. Nesta temporada sequer se sabe quem serão os postulantes
ao nosso governo estadual, além do governador Marcos Rocha que confirmou seu
projeto de reeleição.
Grande verdade
A grande
verdade é que sem os ex-governadores Ivo Cassol (PP) e Confúcio Moura (MDB) e o
prefeito da capital Hildon Chaves (PSDB) a corrida sucessória estadual em
Rondônia ficou sem graça e o pleito ficou para ser disputado entre lideranças
do segundo pelotão rondoniense. Quem não gostaria de um pega entre Cassol e Confúcio,
os dois únicos governadores que foram reeleitos? De ter na peleja Hildon
Chaves, uma liderança que tem crescido muito na capital? Ao Senado a coisa pode
esquentar: o ladino Expedito é um dos favoritos. Bagatolli já está no trecho. Amir
Lando é o mais preparado de todos, tem qualidade. Se Raupp entrar nas paradas a
disputa ficará mais empolgante para a cadeira ao Senado.
Pela emancipação
Lideranças
de importantes distritos de Rondônia buscam garantir apoio junto a candidatos a
Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e Senado, visando compromissos com
a emancipação das localidades. Além dos processos mais maduros, como Extrema
(em Porto Velho) e Tarilândia (Jaru), que já cumpriram todos os ritos
necessários, distritos do porte de Jacy-Paraná e União Bandeirantes,
pertencentes a Porto Velho sonham com, a autonomia cujas propostas seguem
emperradas no Congresso Nacional tendo em vista as exigências econômicas e
demográficas para cada caso. Lembrando que União Bandeirantes é maior do que
pelo menos oito municípios rondonienses.
Moro e Marina
O
ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro e a ex-ministra do Meio Ambiente
do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, Marina Silva, decidiram disputar
cadeiras a Câmara dos Deputados pelo Estado de São Paulo. Como forasteiros,
Moro que é paranaense e Marina acreana, tiveram boa receptividade na terra da
garoa e acreditam que terão sucesso na empreitada. Marina já foi presidenciável,
Sérgio Moro nem isto, pois cortaram suas asas no meio do caminho. Ambos foram
convidados a transferir os domicílios para São Paulo porque acredita-se que podem
se transformar em bons puxadores de votos para seus partidos.
Via Direta
*** Se a economia rondoniense está tão
boa assim como apregoam os governistas porque razão uma imigração tão desenfreada
da nossa terrinha para os Estados Unidos e Portugal? *** Conforme as estatísticas
das embaixadas, Rondônia atualmente é um dos três estados que mais exportam imigrantes
para o exterior, ao lado dos estados de Minas Gerais e do Espirito Santo *** Neste fenômeno uma coincidência: Rondônia
e Espirito Santo integram a relação dos
três estados mais evangélicos do País ao lado do Rio de Janeiro onde a saída de
brasileiros não é tão acentuada *** Trocando de saco para mala: os donos de
restaurantes se queixando com relação a um
colapso de mão de obra em Porto Velho. Bons – e até inexperientes! - cozinheiros
(as) estão se tornando raridade e não permanecem nos empregos *** E virou mania os políticos se dedicarem
ao ramo dos laboratórios médicos. É coisa de louco!
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