Quinta-feira, 15 de abril de 2021 - 09h06
Um
ano antes que o novo coronavírus fosse descoberto, em debate na Comissão de
Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara Federal sobre os 40 anos da
Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, a professora Nazaré Imbiriba
propôs um “esforço de guerra” para enfrentar os desafios existentes. “Essa
região é estratégica; e a situação, calamitosa”, disse ela.
Algum
esforço houve, inclusive militar, como se viu com a Garantia da Lei e da Ordem de
6 de maio de 2020, sem conseguir resolver o problema da má fama que o Brasil
tem lá fora, acusado de não proteger a Amazônia como devia. Por conta disso a
intervenção militar via GLO foi prorrogada até este abril.
Nesse
interim, o Conselho da Amazônia foi criado e de suas deliberações surgiram
elementos que permitem supor que realmente é necessário um “esforço de guerra”
contra o crime organizado internacional, mas depois da pandemia também um
esforço de paz para priorizar políticas públicas permanentes para educação,
saúde e meio ambiente, “além de respeito aos saberes ancestrais
andino-amazônicos”, no dizer da professora Nazaré.
A
Covid é um inimigo a ser combatido com estratégia e força, mas se o Brasil não superar
egos eleitorais e melindres ideológicos será difícil conseguir a união
necessária para o esforço de paz, o melhor que pode haver depois de uma guerra.
......................................................................
Os supersalários
Conforme
os articulistas da grande imprensa, o projeto que acaba com os supersalários do
serviço público está a 600 dias aguardando que a Câmara dos Deputados vote sua
urgência. A matéria repousa nas comissões técnicas da casa de leis desde agosto
de 2012. Nada surpreendente já que outras propostas visando combater a
impunidade, a redução de cadeiras no Congresso Nacional, entre tantos assuntos
considerados indigestos em Brasília, também estão sendo catimbados pelos
congressistas.
Arestas aparadas
O presidente
Jair Bolsonaro vem aparando as arestas com o PSL, com quem teve encrenca feia
no início do seu mandato que culminou com sua saída do partido. Com Bolsonaro,
sinalizando através do avanço dos entendimentos uma volta ao PSL os seus governadores
de confiança, como Marcos Rocha em Rondônia também tratam de fazer as pazes com
o partido. Sendo assim a chapa do PSL em Rondônia para enfrentar a oposição
seria Marcos Rocha ao Governo e Bagatolli ao Senado. As articulações avançam
pelo interior do estado.
Uma decisão
Mais
a frente o clã Carvalho que tem o controle do PSDB vai ter que tomar uma decisão.
Ou ficará ao lado do prefeito Hildon Chaves disputando o governo de Rondônia na
eleição do ano que vem ou se alinhará a candidatura ao governo do senador
Marcos Rogério (Democratas) que tem como seu nome ao Senado Expedito Junior. Lembrando
que a deputada federal Mariana Carvalho, presidente estadual do PSDB é cotada
para a vice na chapa de Marcos Rogério. Vamos as apostas!
Crise leiteira
A
crise provocada pela manipulação que redundou na queda do preço no leite e a
acusação dos produtores da formalização de cartéis para prejudicar os
pecuaristas foi exaustivamente debatida na Assembleia Legislativa nas últimas
semanas. Desde o deputado Lazinho da Fetagro (PT-Jaru), ao democrata Adelino Follador
(Ariquemes), o deputado Laerte Gomes (Ji-Paraná), Luizinho Goebel (Vilhena), ao
próprio presidente da Casa de Leis leis Alex Redano (Ariquemes) trataram do
drama vivenciado pela classe leiteira.
Revoada tucana
Circula
nos meios políticos que se o ex-senador Expedito Junior deixar o PSDB levará
com ele o deputado estadual Laerte Gomes, ex-presidente da Assembleia Legislativa
e lideranças municipais importantes da Zona da Mata, Cone Sul de Rondônia e
região do café. O destino do ex-senador seria o PSD, que tem na presidência seu
filho Expedito Neto, onde não teria entraves para disputar uma cadeira ao
Senado, já que no PSDB ele já não tem mais garantia de nada, perdeu o comando
para a deputada federal Mariana Carvalho.
Via Direta
*** Na janela partidária que vem aí
–aquela que permite a troca de partidos sem a punição de perda do mandato – vem por ai uma
das maiores rasteiras políticas das últimas temporadas *** Vale lembrar os
bons tempos quando Claudionor Roriz deixou o MDB em Ji-Paraná, quando Paulo Mazola
(Vilhena) levou quase todo MDB local para os braços de Teixeirão *** Como se sabe o prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves e o governador Marcos Rocha prometeram vacinas para abril, que ainda não
terminou *** Chaves já percebeu que foi uma precipitação o anuncio e passou
a condução da compra para Marcelo Tomé, já Rocha ainda não achou alguém para
transferir a incumbência e assumir o desgaste *** A nova promessa é da chegada das vacinas em maio. Tá que nem obras
federais em Rondônia, mudando de data a toda hora.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri