Quinta-feira, 6 de maio de 2021 - 10h50
A
entrega da Medalha Grandes Amazônidas ao presidente Jair Bolsonaro, em Manaus,
representou a confiança em que o futuro será melhor que o passado de tragédias
e o presente desafiador. Não foi por acaso, portanto, que com a honraria seguiu
uma carta da Associação Pan Amazônia elencando as prioridades para o
desenvolvimento socioeconômico da região.
Entidades,
instituições, empresas e personalidades que contribuam com a floresta nas
variadas formas de estudos científicos, ações políticas, combate ao crime e
programação de investimentos em alguns casos apenas cumprem com seus deveres. Em
outros, plantam para colher lucros futuros e há também, sem qualquer demérito,
quem só faça marketing verde.
Não
importa a motivação, se grande ou pequena. É justo reconhecer a participação de
cada um na forja da bioeconomia, portal de entrada da floresta para a plena
utilização de seu potencial em favor dos povos amazônidas, componentes dignos e
valiosos da pluralidade étnica brasileira.
Todos
deveriam ser saudados com medalhas e certificações de agradecimento. Considerando
a extrema necessidade de investimentos em infraestrutura, proteção ambiental e
apoio aos projetos sustentáveis, cada intenção de investir merece homenagens e
honrarias compatíveis com a participação no preparo de um futuro melhor.
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É dia de festa
Rondonienses
e acreanos se aglomeram nesta sexta-feira dia 7, para a inauguração da ponte
sobre o Rio Madeira no Abunã, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, dos
governadores de Rondônia Marcos Rocha, do Acre Gladson Cameli. É uma grande
festa para as localidades situadas na Ponta do Abunã, como Vista Alegre,
Fortaleza do Abunã, Extrema e Nova Califórnia que terão o transporte de cargas
mais barato, assim como o Acre. Todo mundo fica livre das amarras das balsas
com tarifas que custavam os olhos da cara.
Início e fim
Iniciada
ainda no governo da presidente Dilma Roussef, considerada na época a “mãe de
Rondônia” e com grande influência dos petistas rondonienses como a então senadora
Fátima Cleide, os deputados federais Anselmo de Jesus e o falecido Eduardo
Valverde e da liderança regional na época, o prefeito Roberto Sobrinho, a obra
passou pelo governo do presidente golpista Michel Temer e só foi encerrada
agora na gestão do presidente Jair Bolsonaro. Foram mais de sete anos de
espera, no entanto, muito menos do que outras epopeias, como a ponte sobre o Rio Madeira
na BR-319.
A mobilização
Já,
com relação a ponte binacional em Guajará Mirim, na fronteira com a Bolívia,
não se vê mobilização das forças políticas rondonienses, embora seja um
empreendimento de grande interesse para a economia tão fragilizada na
fronteira. Na verdade, quem mais lutou pela obra até agora foram o ex-senador
Valdir Raupp e a ex-deputada federal Marinha Raupp, que chegaram até destinar
emendas para e elaboração dos projetos técnicos. No entanto, nada avançou nos
últimos anos e já não se fala mais no assunto.
Comissão de ética
Na Assembleia
Legislativa avançaram os trabalhos da comissão de ética. Os deputados afastaram
o deputado Geraldo da Rondônia, do organismo, aquele envolvido na falta de
decoro, mas está longe de uma punição mais efetiva para aqueles com culpa em
cartório. E punição para Lebrão das Propinas nem pensar já que ele tem grande
influência sobre os parlamentares na Casa de Leis, pois já livrou muitos deles
de enrascadas. Mas pode ter aquele papo de dar uma resposta a sociedade, com um
afastamentozinho de alguns dias para fazer jogo de cena, desde que ele permita,
é claro.
Abrindo o bico
Lembrando
que punição nas Assembleia Legislativas só ocorrendo com muita negociação com
os culpados e havendo autorização dos pilantras investigados. Lembro de alguns
casos de punição negociada, porque os réus berravam a plenos pulmões nos
corredores, de um certo Poder Legislativo, que se fossem punidos iam abrir o
bico. Abrir o nico significa entregar colegas faltosos por malfeitos e sendo
assim, ninguém arrisca a pele, salvaguardando os seus interesses. Infelizmente
é neste preço.
Via Direta
*** Se de um lado a ponte do Abunã vai
trazer mais desenvolvimento para a região, de um outro as autoridades
rondonienses e acreanas já sabem e já estão preocupadas com as novas estatísticas
de aumento do tráfico de drogas e roubo de carros ao longo da BR- 364 *** Como se sabe, os carteis
bolivianos, peruanos e colombianos usam a rodovia como escoadouro do narcotráfico
e anualmente toneladas de drogas são aprendidas entre Rio Branco, Porto Velho
até Cuiabá. A ponte vai ajudar *** A CPI
do Covidão não está revelando nenhuma novidade *** Já está por demais
conhecido que temos atraso na vacinação, na compra de imunizantes, os
governistas não escondem que são contra o isolamento social e muitos ministros
nem usam as máscaras *** E acreditar que
a CPI pode redundar num impeachment de Bolsonaro e filhos é viajar na maionese.
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