Segunda-feira, 29 de maio de 2023 - 08h25
Ao
passo em que as molecagens criminosas assombram o mundo, assustado com a
perspectiva de um triplo apocalipse – pela III Guerra, intemperança do clima e
uma epidemia final –, a alternância entre os fenômenos El Niño e La Niña vai desnudando
a incapacidade política, administrativa e estratégica que potencializa danos e
prejuízos a cada nova ocorrência.
Até
há pouco, os sustos vinham de La Niña. Agora, voltam as preocupações com El
Niño, que anuncia incêndios florestais, especialmente dramáticos na Amazônia,
para a qual os olhos do mundo estão postos nesta hora crucial para a
humanidade. A Administração Oceânica e Atmosférica Americana, ecoando relatórios
da Organização Meteorológica Mundial, estimou em 90% a possibilidade do El Niño
intenso no segundo semestre.
O
anúncio ocorre quando o Banco Mundial calcula que se a floresta amazônica for totalmente
devastada e em seu lugar se instalarem as tradicionais formas predatórias de
exploração econômica a região vai deixar de ganhar ao redor de R$ 1,5 trilhão
por ano. Combinando essas perdas com as ameaças devastadoras do El Niño, queimarão
não só um trilhão e meio ao ano, mas a atual confiança na vitória da humanidade
sobre o caos também vai virar cinzas. Não é verdade que já chegamos ao ponto
sem volta, como alegam os catastrofistas. Há trabalho a fazer para evitar que os
apocalipses aconteçam.
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A
mobilização
Em
mais uma marcha municipalista, os prefeitos brasileiros se reúnem hoje em
Brasília para tratar de recursos para o pagamento de novos pisos salariais. Rondônia
terá sua delegação presente. O encontro é organizado pela Confederação Nacional
de Municípios-CNM, que tem na presidência o prefeito gaúcho Paulo Ziulkoski. Além
do conlave entre os alcaides, as lideranças municipalistas manterão reuniões
com deputados e senadores no Congresso Nacional. De lá provem recursos de emendas
parlamentares que ajudam muito as administrações municipais.
As dificuldades
Considerando as dificuldades econômicas pós pandemia, o estado
que perdeu ao menos de 100 mil habitantes, Porto Velho com perdas de 60 mil
almas, os preços da soja e da carne bovina (produtos de exportações) em queda,
é preciso reconhecer a eficiência das gestões Marcos Rocha no governo estadual,
do prefeito de Porto Velho Hildon Chaves na capital. Neste contexto uma menção
positiva também para o presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Cruz
economizando recursos e ajudando o Executivo com aportes ao IPEROM. Mesmo com os
entraves, os gestores têm mantido os pagamentos em dia do funcionalismo e
também dos fornecedores.
A valorização
Só
quem recorda os momentos difíceis que Rondônia enfrentou em governos passados,
com quase quatro meses de salários atrasados e com isto uma das maiores crises econômicas
da sua história, que tem consciência da importância do governador e prefeitos
manter os pagamentos em dia. A população tem reconhecido está eficiência nas
urnas, o governador Ivo Cassol foi reeleito governador e depois eleito senador.
Igualmente Confúcio Moura foi reeleito e depois eleito senador. No mesmo
caminho, pelos sinais emitidos, o atual governador Marcos Rocha deverás ser
eleito senador em 2026.
Patinando
Mas
mesmo se reconhecendo a eficiência das gestões de Rocha e Hildon Chaves no
aspecto econômico, também é preciso apontar que as esferas de saúde e segurança
pública vivem os piores momentos na capital no estado. E vai longe para a saúde
se recuperar na capital, já que a construção do Heuro Hospital, que vai atender
as demandas reprimidas, vai pelo menos uns três anos para ser concluído.
Igualmente a segurança pública está em colapso com uma mortandade jamais vista
diante dos embates das facções criminosas disputando o mercado das drogas. Por
conseguinte, os próximos gestores podem herdar os mesmos problemas enfrentados por
gestões anteriores.
A compensação
Para
compensar à decepção com o fracasso da indicação do ex-deputado federal Anselmo
de Jesus para a Superintendência Incra em Rondônia, os petistas foram
compensados com a indicação do ex-vereador Sid Orleans, que já exerceu cargos municipais
e estaduais, para a Superintendência do Ministério da Saúde em Rondônia. A
indicação teria partido da ex-senadora Fatima Cleide e pelo diretório regional
do PT. A legenda ainda espera até julho emplacar outros cargos federais em
Rondônia para prestigiar os companheiros, desabrigados desde a gestão da
cassada presidenta Dilma Rousseff.
Via Direta
*** Os sucessivos prefeitos e governadores rondonienses,
como ocorre em outros estados, não conseguem resolver o problema dos drogados
que seguem se multiplicando como famílias de coelhos *** A mudança de
endereço da rodoviária em Porto Velho está agravando o problema destes zumbis
na região portuária. Os viciados que perturbavam nas cercanias da antiga
rodoviária já demolida, estão se mudando para o novo endereço ***Por falar em rodoviária, a de Ariquemes,
a maior do interior do estado, depois de um ano de construção só tem os pilares
concluídos gerando desgastes para a prefeita Carla Redano *** Que a de
Porto Velho não siga o mesmo caminho.
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