Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025 - 07h55
Desde
os primeiros dias do ano o mundo é assaltado por uma onda de más notícias,
sobretudo emanadas dos EUA por conta da barulhenta posse do presidente Donald
Trump. No entanto, apesar das más notícias há também novidades importantes. No
plano interno, a prepotência de Trump pode favorecer o Brasil por conta de sua
diplomacia flexível e pragmática. Os países prejudicados pelo trumpismo tendem
a ampliar suas relações comerciais com o Brasil para suprir suas necessidades
afetadas pelas medidas impostas pelo governo estadunidense.
Este
é um momento de crise, mas também de ajuste para o Brasil. A eleição de
presidentes centristas no Senado e na Câmara e o enfraquecimento dos grupos
polarizadores radicais tende a favorecer os ajustes necessários para o Brasil
sair maior do caos mundial semeado por Trump. Externamente, a melhor notícia
está na expansão mundial da agricultura regenerativa. Segundo a norte-americana
Regenerative Organic Alliance, cerca de 7,2 milhões de hectares já são
cultivados mediante práticas agrícolas de recuperação de solos.
Nos
EUA, ainda é pouco – 52 mil hectares –, mas os produtores revelam um traço
essencial comum aos adeptos da agricultura regenerativa: o elevado grau de informação
dos agricultores. Longe do agricultor “Jeca Tatu” ignorante e sem perspectivas,
eles conhecem o mercado e estão atentos às inovações.
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Ajuste sofrido
Para
o bem da campanha do governador Marcos Rocha ao Senado e do vice-governador
Sergio Gonçalves ao governo de Rondônia
o Palácio Rio Madeira se viu obrigado a decepar a cabeça de um aliado
importante, o chefe da Casa Civil José Gonçalves Junior. Os motivos são de
conhecimento público e ficarão ainda mais claros nos próximos dias. Com isto
devem começar algumas mudanças no primeiro escalão já em preparativos para a
dura campanha das eleições de 2026 para o União Brasil seguir forte na
representatividade, tanto no estado, como no Congresso Nacional.
Na história
Dos
prefeitos de Porto Velho, apenas o goiano Jeronimo Garcia de Santana conseguiu
se eleger governador de Rondônia. Foi o primeiro prefeito eleito pelo voto
direto na condição de estado (em 1985) e o primeiro governador eleito pelo voto
direto, em 1986, em ambas eleições pelo PMDB. Outros prefeitos de Porto Velho
tentaram, o então Palácio Presidente Vargas, mas não se deram bem, casos do
icônico Chiquilito Erse, de Carlinhos Camurça e outros nomes também expressivos
dos tempos do território como Jacob Atalah que foi prefeito nomeado.
Próxima tentativa
Acredita-se
que a próxima tentativa de prefeitos da capital alçar o agora Centro Político e
Administrativo Rio Madeira será o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB). Ele
acalenta este projeto e começa a travar as primeiras conversações neste sentido
com outros partidos, de preferência com o PSD, uma legenda bem estruturada e
que contará com candidato à presidência da República. Ele terá dois rivais na capital
rachando o eleitorado, o atual vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil)
e o deputado federal Fernando Máximo que estaria em vias de ingressar no
Podemos de Leo Moraes.
Criadouro de lideranças
Ao
logo do tempo, desse a primeira legislatura eleita em 1982, a Assemblei legislativa
de Rondônia se mostrou um grande criadouro de lideranças políticas. Da casa de
leis emergiram dois governadores: Oswaldo Piana Filho em 1990, com base eleitoral
em Porto Velho e Jose de Abreu Bianco, com base em Ji-Paraná. Outros dois presidentes
do Legislativo entraram na peleja e não se deram bem: Natanael Silva e Maurão de
Carvalho. Da ALERO também despontaram como senadores Bianco (Jipa), Ernandes
Amorim (Ariquemes), Amir Lando (Porto Velho) e Ronaldo Aragão (Cacoal).
Vices governadores
Dos
vices governadores, mesmo aqueles que assumiram a titularidade como João Cahula
(de Ivo Cassol) e Daniel Pereira (de Confúcio
Moura) nenhum criou asas. Vices que disputaram o então Palácio Presidente Vargas,
como Orestes Muniz (em 1990), também não obtiveram sucesso. Dois vices governadores
optaram em não disputar o Palácio estadual, casos de Assis Canuto (vice de
Piana) e Airton Gurgacz (da primeira gestão Confúcio). Agora vai se afirmando
como candidato ao governo estadual o vice Sergio Gonçalves que assumirá o
cargo titular do CPA em meados do ano
que vem no lugar do atual governador Marcos Rocha que vai pleitear uma cadeira
ao Senado.
Opção descartada?
Se
Sérgio Gonçalves já tem sinal positivo do governador Marcos Rocha e mais o
apoio de um grupo de deputados estaduais para disputar o CPA, pergunta-se como ficará
a situação de outro pretendente no ninho chapa branca, que é o deputado federal
Fernando Máximo? Sendo descartado, Máximo poderá se filiar ao Podemos do
prefeito Leo Moraes, para entrar na peleja ao Senado ou o CPA Rio Madeira. Convenhamos,
Máximo tem mais expressão política testada nas urnas que Gonçalves para a batalha
do CPA. A opção Gonçalves pode rachar o partido de vez.
Via Direta
*** Não bastasse a situação precária da
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muito para Apuí, uma cidade colonizada por rondonienses na década de 90 *** O ex-prefeito de Porto Velho Roberto
Sobrinho, o primeiro alcaide reeleito na
capital, descarta disputar cargos eletivos no pleito 2026, mas não deixará a
política *** Pouco divulgado, mas os irmãos Nazif foram expulsos do PSB, de
Vinicius Miguel e devem agora procurar um novo partido para se abrigar.
Os deputados federais rondonienses estarão buscando novos rumos em 2026
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