Quinta-feira, 28 de janeiro de 2021 - 09h46
Não
é incorreta a tese de que muitas incompreensões que hoje truncam e retardam as
soluções vêm do atraso nacional, cujas origens precisam ser bem compreendidas antes
de culpar supostos responsáveis para se eximir de responsabilidades.
Ele
não pode ser confundido com o “tradicionalismo” ideológico, mais consequência
que origem. Também não pode ser atribuído ao conservadorismo, que tem valores e
não obsessões. Prefere avançar passo a passo, sem saltos bruscos, sendo assim um
antídoto para populismos enganosos.
O
atraso vem da raiz colonial que dizimou nativos, prolongou a escravidão, expulsou
os professores jesuítas e impôs a posse da terra só pela compra, sabendo que
escravos, índios e imigrantes pobres não tinham dinheiro e assim retardou o
desenvolvimento capitalista do país. Muitas amarras decorrem do choque das práticas
antigas e antieconômicas com as novas, caracterizadas pelo uso de técnicas
modernas mirando a sustentabilidade.
São
reflexões que abrem as discussões em torno da realização, no fim de janeiro, do
evento “Agricultura 4.0: Promovendo o Avanço da Tecnologia no Campo em 2021”,
chamado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP.
Como
o debate sobre vacinas trouxe a vacinação, apesar de arrastada e lenta, que este
evento sirva para arrancar os inços que ainda retardam o desenvolvimento do agronegócio
nacional.
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Mudanças?
Aconselhado
a reforçar as paliçadas da sua administração para enfrentar os seus predadores
na batalha da reeleição, o governador Marcos Rocha tem urgência em definir
filiação a um novo partido – pode ser o Avante de Jair Montes – e com isto ceder
mais espaço aos seus partidos aliados. Seus prováveis adversários, como Marcos
Rogério (Democratas), Confúcio Moura (MDB) e Hildon Chaves (PSDB) estão
começando os primeiros movimentos em busca de alianças.
A coalizão
Por
falar em reforçar as paliçadas, o prefeito Hildon Chaves provável candidato ao
CPA, repete a estratégia de uma gestão de coalizão, com vários partidos representados
em sua nova gestão. Ele até aumentou exageradamente o número de secretarias
neste segundo mandato, mas dentro da sua estratégia de obter recursos de
emendas parlamentares não deixa de ter razão. Ele foi o prefeito melhor
sucedido nesta tarefa no ano passado em todo o estado e graças a isto seu
programa de pavimentação decolou.
Com austeridade
O
deputado Alex Redano (PRB-Ariquemes) que assume a presidência da Assembleia Legislativa
neste dia 1º de fevereiro juntamente com sua a nova mesa diretora, promete uma
gestão austera, mas seguindo o planejamento existente de reforçar o Iperon, o
instituto de Previdência dos Servidores estaduais que foi corroído por sucessivos
governadores que utilizaram seus recursos para outras finalidades. Um pacto entre
os poderes definiu economia nos respectivos orçamentos para possibilitar a reabilitação
do instituto.
Os comissionados
Sob
um clima de austeridade, muitos comissionados do Poder Legislativo estadual
estão preocupados com o futuro. Eles ocupam cargos de confiança do atual presidente
Laerte Gomes e de alguns deputados detentores da mesa diretora e com a nova gestão
naturalmente boa parte será trocada, É um remanejamento natural que ocorre a
cada eleição do legislativo, mas a cada troca da mesa diretora haverá, como
sempre, choro e ranger de dentes.
Baita cipoal
Por
falar em Assembleia Legislativa, mesmo sendo flagrado recebendo propinas, o
deputado Eurípedes Lebrão, o mais votado da atual legislatura não foi punido e
sequer admoestado pelo mal feito. Nem pelo menos um afastamentozinho temporário
para disfarçar a coisa como ocorreu em gestões anteriores. A explicação é
simples: existe um cipoal de rabos amarrados e sempre que se fala em alguma
punição, Lebrão ameaça abrir o bico e, então, tudo fica como está. Então porque
comissão de ética, né?
Via Direta
*** Seguem os arrombamentos de casas e
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por causa do cobre, tem tido a preferência dos arrombadores *** Sem auxílio
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E coisa de louco *** Os estados do Sul
já receberam as primeiras levas de pacientes de coronavirus de Rondônia. Estão
bem tratados por lá *** Lembrando que também para os estados do sul do pais
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