Terça-feira, 31 de maio de 2022 - 09h16
Para
criar uma história diferente do que tem sido o mundo, com nações impondo seu
poder militar sobre as demais, será preciso levar adiante, em todas as suas
implicações, dois verbos necessários ao progresso: inovar e reinventar.
A
corrente que prega a inovação recebeu um reforço há pouco. O edital Inova Amazônia
reúne R$ 7,1 milhões da Fundação Rondônia de Amparo ao Desenvolvimento das
Ações Científicas e Tecnológicas, Pesquisa do Estado de Rondônia e Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas para projetos de pesquisa,
desenvolvimento tecnológico e inovação. O leque de opções é amplo, acessível a quem
tem real interesse em inovar para progredir satisfazendo as necessidades região
e seu povo.
Inovar
também faz parte do reinventar, mas este requer mudanças substantivas, que
envolvem a política em seu sentido mais elevado – a capacidade de debater e
produzir consensos, o que não combina com polarização – e formas avançadas de
gestão. Em proposta valiosa, Denis Minev e Salo Coslovsky sugerem reinventar o
Brasil a partir da Amazônia. Funcionaria dobrando a rentabilidade da floresta,
começando por recobrir 70 milhões de hectares, faturar valiosos créditos de
carbono por serviços ambientais e aproveitar a produção da floresta sem derrubar,
com o manejo abrindo empregos para uma multidão de jovens hoje desalentados. Há
soluções, cabe praticá-las.
....
...................................................................................................
Corrida ao Senado
Com
a entrada do ex-governador Valdir Raupp (MDB) na corrida ao Senado, atendendo
apelo do Diretório Nacional, o quadro da disputa mudou totalmente em Rondônia e
o segmento já tem um dos favoritos para a disputa, que é ele, mesmo, o barbudo
queixada. Veja a situação dos principais pretendentes, que são Mariana Carvalho
(Progressistas-Porto Velho), Jayme Bagatolli (PL-Vilhena) e Expedito Junior
(PSD-Rolim de Moura). Com Raupp nas paradas o cenário de candidaturas está
mudando e deve sofrer alterações.
Valdir Raupp
Com
o nome resgatado, e ganhando novamente a elegibilidade e aceitando apelos de
lideranças regionais e do próprio comando Nacional do MDB, o ex-senador está de
volta. Os rauppistas estão eufóricos e gritam “o campeão voltou! Não estão
errados, ele terá uma boa largada para a disputa em mais uma das suas
ressurreições políticas. Cada vez que sofre derrota, na eleição seguinte ele
emplaca. Isto vem desde a década de 90: perdeu para Piana, se elegeu contra
Chiquilito, perdeu para Bianco, ganhou depois o Senado. Se se acertar com
Confúcio, melhor ainda.
Jayme Bagatolli
Expoente
do bolsonarismo raiz em Rondônia, o fazendeiro Jayme Bagatolli (PL-Vilhena) já
corre trecho na busca de sua candidatura ao Senado. Está tão confiante que até
aceita ter como concorrente na sua aliança, o ex-senador Expedito Junior
(PSD-Rolim de Moura) que tem as bênçãos do governadoravel Marcos Rogério. Mas
uma coisa é enfrentar Expedito que vem de seguias derrotas e com sua carreira com
rejeição na capital. Outra é pegar Raupp, ressuscitado e protagonista de
viradas sensacionais na política rondoniense. Não viria para pleito sem
respaldo. Ele tem faro.
Mariana Carvalho
A
deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas-Porto Velho) entra na disputa
ao Senado num embate com outro candidato bolsonarista, que é Jayme Bagatolli.
Neste segmento, Bagatolli leva a melhor e sua militância já trata de sujar a
reputação da parlamentar taxando-a de “esquerdista” e até de “comunista”, designações
que atemorizam os bolsonaristas emperdenidos.
Se a situação já era difícil num embate com Expedito e Bagatolli, ficou pior
ainda com Raupp já se firmando no atual contexto. A cadeira ao Senado ficou
mais longe para a ex-tucana.
Expedito Junior
Ex-deputado
federal e ex-senador, Expedito Junior largava como o grande favorito para a corrida
ao Senado em 2022. Começou a perder terreno quando Bagatolli, com apoio da
família Bolsonaro, conseguiu impor sua candidatura ao Senado em dobradinha com
o governadoravel Marcos Rogério no PL. No Bolsonarismo ele não tem vez, já que
Bagatolli e Mariana tem a preferência e agora, inesperadamente, o ex-governador
Valdir Raupp entrou nas paradas numa baita reviravolta. Raupp será o seu grande predador na Região do Café,
Zona da Mata e Cone Sul Rondoniense. Perder nas suas bases e com a capital
hostil a ele é de fato, uma situação desfavorável.
Via Direta
*** Complementando as tendências da eleição
ao Senado em Rondônia: entra também na dança a deputada federal Jaqueline
Cassol (PP) embolando de vez a disputa já tão fragmentada nas regiões do Café,
Zona da Mata e Cone Sul rondoniense *** O canibalismo nestas regiões poderia
beneficiar eventualmente candidatos de Ji-Paraná, de Ariquemes ou da capital
nesta disputa *** No entanto os
prováveis postulantes de Porto Velho não contam com bases no interior e
Ji-Paraná e Ariquemes estão sem candidatos para este segmento *** Neste
novo cenário, “aí coitado” para Daniel Pereira (Solidariedade) na peleja ao
Senado. Tem Mariana pela frente na capital e Raupp, Bagatolli e Expedito no
interior, onde Pereirinha não tem bases firmadas.
Léo Moraes tem desafios importantes pela frente, os vereadores estão famintos por secretarias
Preço e saborO apreciado escritor Roger Stankewski, guru dos melhores empresários brasileiros, cunhou a fórmula do melhor vendedor do mundo: “O clie
Pelo menos cinco governadores estão se preparando para a disputa presidencial em 2026
Prato de comidaA devastação das terras indígenas sempre foi um espinho cravado na consciência nacional. Os massacres de índios ao longo da história
Mesmo com tantas medidas protetivas continua explodindo em todo o país casos de feminicídios
O nome certoA palavra “revolução” tem sido usada sem muito critério. O golpe de Estado de 1964 foi assim considerado, até se desmoralizar por mau us
O presidente estadual do MDB Lucio Mosquini está sendo cobrado para deixar o partido
Olho na águaNinguém imagina que os pinguins das águas frias do Sul possam um dia se extinguir, apesar das notícias frequentes sobre mortes de seus b