Quinta-feira, 4 de março de 2021 - 09h10
Na
maior floresta tropical do planeta, um universo à parte formado por águas, ar,
flora, fauna e povos, cada elemento que a compõe assume um duplo caráter na definição
de uma nova forma de desenvolvimento, à qual já se convencionou chamar de
bioeconomia e é o segundo ótimo consenso deste início de nova e desafiadora década.
O
primeiro consenso, forçado pela tragédia sanitária, é o de que não cabe
negacionismo, corpo mole ou a teimosa prevaricação quando se trata de saúde,
especialmente na letalidade de uma epidemia implacável, que se não mata deixa
sequelas reveladas nos meses seguintes à cura, real ou aparente.
A
bioeconomia, o segundo consenso, impõe a cada planta, animal ou ser humano, a cada
metro cúbico de ares e águas, a dupla necessidade de aprender o máximo sobre
cada um e ao mesmo tempo aplicar o saber disponível para investigar de que
forma possa render mais, seja como fator de aproveitamento imediato para
obtenção de renda ou como item de preservação.
O
que a bioeconomia traz de mais impactante em sua ascensão irresistível como a
nova forma de desenvolvimento da Amazônia e do Brasil é propor uma investigação
criteriosa sobre o que rende mais para todos: extrair, usar, vender ou
simplesmente proteger. Tal investigação, ainda no início, causa polêmicas, mas
logo também trará consensos.
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Coração balança
O
coração do ex-senador Expedito Junior (PSDB) balança entre apoiar o prefeito Hildon
Chaves (PSDB) ao governo do estado em 2022, ou o senador Marcos Rogério (DEM),
outro postulante declarado para a peleja. Caso decida apunhalar Hildon, pulará
do PSDB para o PSD, disputando uma cadeira ao Senado. Caso, num raro caso de
fidelidade política, permaneça com Hildon na disputa de 2022, fará dobradinha
com o alcaide.
Mais opções
Mas
com a entrada de Ivo Cassol (PP) nas paradas, ou seja, na disputa do CPA,
Expedito que anda meio sumido, também poderá voltar ao antigo ninho. No passado
ele fez dobradinha vitoriosa com Cassol, desfeita quando foi preterido por João
Cauhla na disputa ao governo do estado na década passada. Como ambos tem
conversado muito neste início do ano, nada pode ser descartado, já que Ivo
entra no jogo largando na frente.
Na liderança
Enrascados
com a justiça em anos passados, o vereador Marcelo Reis (PSDB) e o deputado
Jair Montes (Avante) são exemplos de reabilitação política nestas bandas. Reis,
que já foi líder do prefeito petista Roberto Sobrinho e do sucessor prefeito
Mauro Nazif, agora conquistou a liderança do prefeito Hildon Chaves na Câmara
de Vereadores. Jair Montes, depois de conquistar a liderança na ALE pelo governo
de Marcos Rocha, funciona hoje como principal articulador do governo na Assembleia
Legislativa, além de emplacar importante cargo na atual mesa diretora.
Não assumiu
Pelo
que se sabe até agora o professor universitário Vinicius Miguel (Cidadania), que
foi candidato bem votado a prefeitura de Porto Velho no ano passado, não
assumiu o cargo a ele destinado pelo prefeito Hildon Chaves (PSDB). A Vinicius
seria destinada a função de Superintendente dos Distritos, uma bananosa
daquelas, pois cuidar de localidades abandonadas, sem infraestrutura e carente
de tudo, numa pasta de parcos recursos, é uma situação desgastante para quem
busca voos mais altos na política estadual. Sua base não quer a coisa e chiou muito.
Baita fria!
A
empresa JTP, quando convidada pelos expoentes tucanos para assumir o sistema de
transportes coletivos em Porto Velho acreditava em muita prosperidade, atender
pelo menos 60 mil passageiros ao dia e com isto, ser bem-sucedida. Mas o que
sabe, é que a coisa degringolou e ela atende apenas sete mil passageiros ao dia
o que não dá para pagar nem as contas do mês. Com a pandemia o buraco da empresa
aumentou, já reduziu o número de ônibus e com o elevado preço da tarifa, muitos
passageiros recorreram aos táxis compartilhados e até mesmo o uso de
bicicletas. É coisa de louco!
Via Direta
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da BR 319 para o segundo semestre, mas o MPF já suspendeu tudo de novo ***A geração de empregos no sul do País
vai da metalurgia, aos frigoríficos e construção civil, atraindo centenas de
operários rondonienses nos últimos meses em plena pandemia *** É quase um
apagão de falta de mão de obra por lá, enquanto o desemprego por aqui segue
muito elevado *** No Amazonas, cujo processo
de vacinação está mais adiantado, já temos
funcionários da segurança e até agentes funerários recebendo a imunização
contra o corona vírus *** Rondônia está atrasada na peleja e os prefeitos estão
formando consórcios para ajudar no programa nacional.
Vivemos um grande clima de incerteza com relação as eleições 2026 em Rondônia
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