Segunda-feira, 5 de abril de 2021 - 11h26
Privilegiar
uma agenda positiva para a Amazônia passa pela urgência de pôr freio às
negatividades. Neste sentido, é preciso confiar que o novo ministro das
Relações Exteriores, Carlos Alberto França, terá a sensibilidade necessária
para remendar os buracos rasgados por seu antecessor na delicada tapeçaria das
relações com outros países. Esse é um terreno movediço. Nele se se requer habilidade
para harmonizar nações que são clientes de diversos produtos, mas concorrentes
em outros.
Apesar
de não ter experiência diplomática lá fora, aqui dentro o novo ministro chega
com um currículo invejável de polidez e eficiência que o fez ganhar confiança
no trato com as personalidades mais poderosas do país, trabalhando no Planalto desde
os governos Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff, Michel Temer e agora com
a exigente família Bolsonaro.
França
tem a missão crítica – para os chineses a palavra “crise” significa ao mesmo
tempo perigo e oportunidade – de recuperar a confiança do mundo, ação que só
terá sucesso quando o governo mostrar na prática um projeto que vá além do
nacionalismo retórico e da habitual prevaricação.
Recomenda-se
que o apoio ao novo ministro não seja também só retórico, agregando itens para uma
agenda positiva tão robusta que possa pôr fim à negatividade e ao negacionismo,
manha infantil para fugir dos problemas sem resolvê-los.
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Correndo trecho
Alguns
ex-deputados estaduais já estão no trecho com o propósito de reconquistar
cadeiras no Legislativo estadual no ano que vem. São os casos de Só na Bença
(Região de Pimenta Bueno), Ezequiel Junior (Machadinho do Oeste). Airton Gurgacz
(Ji-Paraná), Hermínio Coelho (Porto Velho) e principalmente Maurão de Carvalho
(Ministro Andreazza), que retoma sua carreira política para se eleger e reconquistar
a presidência da Assembleia Legislativa na próxima legislatura. São páreos duros
para os deputados estaduais atualmente com mandatos eletivos.
Mesmo cenário
Assim
como ocorre na peleja para Assembleia Legislativa, também para a Câmara dos Deputados
teremos disputas renhidas com ex-deputados federais e ex-prefeitos nas paradas
no ano que vem. Na capital, temos Lindomar Garçon, ex-prefeito de Candeias e
ex-deputado federal. Em Ji-Paraná, o ex-deputado estadual e ex-prefeito
Jesualdo Pires, em Ariquemes o ex-vice-prefeito Lucas Follador, em Cacoal o
ex-deputado federal Nilton Capixaba, em Vilhena o retorno de Natan Donadon, e em
Ariquemes temos ainda o ex-prefeito e ex-senador Ernandes Amorim.
A
incidência
Tendo
em vista a elevada incidência do covid em Porto Velho muitos órgãos públicos estão
estendendo a suspensão de suas atividades. É o caso da Assembleia Legislativa
de Rondônia, onde muitos deputados e servidores públicos foram infectados desde
o ano passado. Lá, por determinação do presidente Alex Redano as atividades presenciais
ficarão suspensas até o dia 20 de abril. Assim como o mês de março, neste mês de
abril já se constatam novos recordes de infecções em vista dos lockdows meia
boca praticados pelas esferas municipais e estaduais nestas bandas.
Bom
senso
Com
justa razão o deputado federal Leo Moraes (Podemos) cobrou bom senso da mesa
diretora da Câmara dos Deputados com relação ao aumento para R$ 175 mil para os
gastos com saúde dos parlamentares. Moraes lembrou que o reajuste é também
inoportuno, no momento em que a população sofre pesadamente com a pandemia do
coronavirus. Pelo que se sabe, dos federais rondonienses só ele protestou. O restante
deve se posicionar a respeito desta situação. O presidente Arthur Maia (centrão), pelo que
se vê está pagando compromissos de campanha e se colar colou.
Evasão de médicos
Com
os médicos rondonienses migrando para os grandes centros mais abastados, como
São Paulo e Rio Grande do Sul em condições de pagar melhores salários, o estado
de Rondônia se vê prejudicado no pior momento da pandemia. Com isto a Assembleia
Legislativa está abrindo, através de projeto de lei, reforços salariais e
oportunidade para médicos formados no estrangeiro. Ainda existem muitos médicos
cubanos dando sopa no País, impedidos de trabalhar no início da gestão
Bolsonaro, mas agora já sendo readmitidos pelos municípios mais distantes. É
uma opção para a situação rondoniense.
Via Direta
*** Muitos prefeitos brasileiros que
prometeram vacinas para abril já estão de barbas de molho. Tantos deles
compraram gato por lebre e os imunizantes não estão aparecendo *** Serão conhecidos
doravante como “El Patos” *** O Brasil
tem exemplos de eficiência no combate ao coronavirus, como ocorreu em
Araraquara no interior de São Paulo *** No entanto as esferas municipais,
estaduais e federais não utilizam o modelo para reduzir drasticamente os casos
de infecção *** Trocando de saco para
mala: A bandidagem voltou com tudo neste início de verão na disputa de terras.
Fazendeiros, grileiros e posseiros disputam áreas invadidas em parques
nacionais *** De Corumbiara a Montenegro, o bicho está pegando. Mais um ano
de crimes no campo.
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