Quarta-feira, 8 de junho de 2022 - 08h09
O
ex-superministro Paulo Guedes começou o governo fustigando a Zona Franca de
Manaus. Recebeu um inesperado troco das lideranças regionais, que reagiram à
altura e mataram no ninho o projeto inicial do “Posto Ipiranga”. Depois veio o “Plano
Dubai”, tão mal recebido que sequer foi posto na mesa pelo governo, mais um
aborto inesperado para a promessa de mundos e fundos em troca de passar uma
borracha na ZF.
Novo
coelho da cartola de Guedes, a “Selva do Silício” também começou mal, com um
oba-oba midiático em torno de Elon Musk, o multimilionário afro-americano que
veio oferecer à Amazônia aquilo que deveria ser um projeto de governo e não de
empresa estrangeira. Aliás, oferecer-se a interesses estrangeiros já não deu
muito certo no passado, com Percival Farquhar (Ferrovia Madeira-Mamoré), Henry
Ford (Fordlândia) ou Daniel Ludwig (Jari). O castigo por
não saber negociar ou se iludir com ofertas fantasiosas é, invariavelmente, o
fracasso.
Como
sempre há uma primeira vez, não está dito que as ideias de Musk para o Brasil
não possam ser a exceção para uma regra já incômoda, depois de tantos
fracassos, sempre remediados com perda de tempo, dinheiro e vidas. Por
enquanto, Musk tem problemas urgentes com os quais lidar: foi processado pelos
acionistas do Twitter por comprar a plataforma por US$ 44 bilhões e tentar
pagar bem menos pelo combinado.
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Nas paradas
Mesmo
com o prefeito Hildon Chaves, presidente estadual do PSDB apoiando o projeto de
reeleição do governador Marcos Rocha, os tucanos independentes estão lançando a
candidatura ao governo de Rondônia do ex-prefeito de Porto Velho José Guedes.
Ele já foi candidato na década de 90 ao antigo Palácio Presidente Vargas, sendo
bem votado na capital, mas sendo ignorado pelo eleitorado do interior de Rondônia,
majoritário na disputa. José Guedes foi o prefeito que quebrou a especulação
imobiliária na cidade criando bairros populares com centenas de terrenos
distribuídos gratuitamente, como nos bairros Tancredo Neves e nos JKs ainda nos
anos 80.
A longevidade
A
Associação dos Municípios de Rondônia-AROM anuncia a comemoração dos seus 23
anos de atividades. Na verdade, os municípios se reuniram como entidade ainda
na década de 80, com a criação da Associação dos Prefeitos de Rondônia, cujo
primeiro presidente foi o alcaide de Rolim de Moura, Valdir Raupp de Mattos. A
entidade prosperou, projetou Raupp então para cargos mais importantes na década
seguinte. Foi governador, senador e depois de uma derrota em 2018 ao Senado, está
de volta as lides possivelmente pelejando um cargo eletivo ao Congresso
Nacional
Baita disputa
Sem
Mauro Nazif (PSB), provável candidato ao Senado, Leo Moraes (Podemos) disputando
o governo estadual e Mariana Carvalho (Progressistas) pré-candidata ao Senado,
a briga pelas cadeiras á Câmara Federal esta aberta e vai ser equilibrada nas
eleições de outubro na capital. Vejam o cenário: O Coronel Chrisóstomo (PL) na
busca da reeleição e Cristiane Lopes (União Brasil), Breno Mendes (Avante),
Mauricio Carvalho (União Brasil) e Fernando Máximo (União Brasil) buscando a
eleição. E ainda tem a ex-senadora Fatima Cleide (PT), o deputado estadual
Anderson e a possibilidade de Vinicius Miguel (PSB) de entrar nesta peleja.
Palanque duplo
Nas
convenções finais no início de agosto vai se saber oficialmente qual candidato
ao governo de Rondônia – Marcos Rocha ou Marcos Rogério- terá as bênçãos do presidente Jair Bolsonaro.
O senador Marcos Rogério (PL) garante que não haverá palanque duplo em
Rondônia. Marcos Rocha (União Brasil) conta com a longa amizade desde os tempos
de caserna para receber o apoio do capitão, um respaldo considerado relevante
já que Rondônia é um dos três estados mais bolsonaristas do País. Se tem
rejeição na capital, Bolsonaro tem grande prestigio no interior colonizado
majoritariamente por paranaenses, catarinenses e gaúchos com tendência mais conservadora.
Meu pitaco!
Eu
vou de pedra cantada na escolha do candidato predileto de Bolsonaro em Rondônia.
Não tem esta de que não haverá palanque duplo e se alguém vai levar um pé nesta
escolha, acredito que pode ser Marcos Rogério. Para o colunista, os indícios são
claros neste sentido: 1- MRogério anunciou que seria ministro, deu em nada. 2-
Dizia que seria o líder do governo Bolsonaro no Congresso e a coisa pifou 3-
Não aceitava Bagatolli como candidato ao Senado no PL e teve que engolir o
líder conservador goela abaixo 4 – O ex-aliado Hildon Chaves diz que ele nem
será candidato. 5- Por último o capitão e filhos não escondem a preferência por
Marcos Rocha. A favor de Rogério, no
entanto, as primeiras sondagens: já lidera a corrida sucessória no interior,
onde temos dois terços do eleitorado.
Via Direta
*** Considerado um inimigo da Zona Franca
de Manaus, o ministro Paulo Guedes desgasta o projeto de reeleição do presidente
Jair Bolsonaro no Amazonas *** Muitas lideranças do vizinho estado querem a cabeça de Guedes.
Ao contrário de Rondônia e Acre, o Amazonas já não é tão bolsonarista como esperavam
os dirigentes nacionais do PL *** É
acirrada a concorrência entre os atacadões e atacarejos em Porto Velho ***
A outra novidade é que já temos supermercados mais em conta para enfrentar cara
a cara a concorrência com os Irmãos Gonçalves, os “pelés” do segmento. O grupo
Assay, algumas unidades do Nova Era e Meta 21 já tem preços mais competitivos ***Na guerra pelo mercado das farmácias, o
grupo rondoniense FTP assumiu a pole position com 15 unidades na capital
rondoniense. Já está deixando poeira para a Ultrafarma, Santo Remédio etc.
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