Sexta-feira, 10 de junho de 2022 - 08h10
A
tecnologia, acusada de trazer desumanização em redes sociais, dependência aos
robôs e à inteligência artificial, tem resgatado um passado amazônico de cidades
populosas e ricas. “Tantos pisam este chão que ele talvez / um dia se humanize”,
versos de Carlos Drummond de Andrade em famoso poema, podem ser o destino da
Amazônia, pelo bem de seus povos.
Um
apreciado autor, Jared Diamond, definiu situações em que as civilizações morrem:
destruição do meio ambiente, alterações climáticas, crises nas relações comerciais
e guerras. Como o Brasil é conhecido por sua neutralidade, provavelmente não
haverá destruição por conta de desabastecimento e conflitos, mas a relação
ambiente-clima é um desafio, sobretudo porque se a tragédia acontecer não será
apenas regional, dada a importância decisiva da floresta para o clima do
planeta.
Como
a antiga civilização amazônica desapareceu antes de ser historiada, a pergunta
de um trilhão é se a tecnologia poderá evitar um novo apocalipse na região. Se
ela já permite levantar o véu do passado desconhecido, talvez consiga prevenir
uma nova destruição. Se nada der certo, a última bolacha do pacote será uma
técnica desenvolvida pela engenheira mecânica estadunidense Ashley
Beckwith: cessar o corte de árvores e cultivar madeira em
laboratório. Haverá muitas aplicações para essa técnica, mas reflorestar
continuará uma decisão humanista.
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Família dividida
O
clã Bolsonaro ainda está dividido quanto a quem apoiar ao Senado em Rondônia.
De um lado determinou ao governadoravel Marcos Rogério (Ji-Paraná) aceitar
Jayme Bagatoli (Vilhena) como candidato do PL, num verdadeiro goela abaixo. De
outro lado o senador Flávio Bolsonaro está fechado com a deputada federal
Mariana Carvalho (Porto Velho). Já, para a disputa ao governo do estado,
Bolsonaro terá palanque duplo, de um lado Marcos Rogério (PL) de outro Marcos Rocha
(União Brasil). E que vença o melhor, diante de adversários à espreita, como Leo
Moraes (Podemos-Porto Velho) e não está descartada ainda a candidatura de Confúcio
Moura (MDB-Ariquemes).
Boa articulação
Durante
a semana a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB) mexeu no tabuleiro para reforçar
suas paliçadas no interior do estado, tocando num ponto mais frágil da sua
postulação ao Senado. Entrou em licença e cedeu sua cadeira ao suplente Lucas
Folador (PSC) e em troca recebe o apoio do clã Follador no Vale do Jamari que
tem ainda um deputado estadual cascudo, experiente no xadrez político regional,
que é Adelino Follador. A região é a segunda com maior número de eleitores no
estado, pois além de Ariquemes conta com municípios de porte médio, como Machadinho
do Oeste e Buritis.
Presa difícil
Mariana
(Progressistas) está se tornando uma presa difícil para Jayme Bagatolli (PL),
Expedito Junior (PSD) e demais candidatos. Para início de conversa, ela larga
na frente em Porto Velho, em dobradinha com o governador Marcos Rocha e com o
apoio do prefeito Hildon Chaves. Se reforçou no Vale do Jamari, onde também
deverá contar com o apoio do presidente do seu novo partido, Alex Redano, atual
presidente da Assembleia Legislativa. Vamos ver o que está está costurando
agora para a região de Ji-Paraná, região do Café e Cone Sul rondoniense.
Fazendo as contas
Se
o governador Marcos Rocha (União Brasil) acreditava que cooptando a adesão do
prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) estaria garantindo vitória na capital
rondoniense, pode tirar seu cavalinho da chuva. Ocorre que parte do eleitorado
tucano não vai seguir o mandarim rondoniense nesta jornada, mesmo porque o PSDB
já está abrindo dissidência e tem um candidato ao governo, que é o ex-prefeito
José Guedes. Não bastasse, os seguidores de Cristiane Lopes, outra base de
apoio sua, têm rivalidades tribais com os apoiadores de Chaves. Na capital quem
está largando melhor é Leo Moraes, mas este ainda não criou asas no interior rondoniense.
As largadas
É
possível constatar desde já as largadas dos pré-candidatos ao governo de Rondônia.
Na capital desponta Leo Moraes e na BR do senador Marcos Rogério (PL). No
entanto, o governador Marcos Rocha tem estacas firmes em pelo menos 40
municípios e tem a melhor média geral. Trocando em miúdos, quer dizer o seguinte: Num
previsível segundo turno, o governador com sua máquina azeitada, com o apoio de
40 prefeitos e alianças marcantes se projeta para garantir uma das vagas ao
turno seguinte. Neste caso, Marcos Rogério, Leo Moraes. Confúcio Moura e Daniel
Pereira que se entendam para buscar a outra. Neste momento Confúcio seria o
favorito para a segunda vaga.
Via Direta
*** A deputada federal Mariana Carvalho
(Progressistas) escolheu Ariquemes para o lançamento de sua candidatura ao
Senado. Uma região estratégica para seu crescimento *** Ela já botou o pé
na estrada, digo o seu jatinho nas paradas, que leva também o mano Mauricio que
é candidato a deputado federal *** Com
Jaime Bagatolli (PL) agindo como um verdadeiro papa-léguas pelos municípios
rondonienses a corrida ao Senado ainda está à espera das movimentações dos
postulantes mais retardatários como Mauro Nazif (PSB), Expedito Junior (PSD),
Daniel Pereira (Solidariedade), Ramon Cujui (PT), Valdir Raupp ou Amir Lando (MDB), Jaqueline
Cassol (PP) entre outros *** Como a maioria dos taxistas só trabalham
depois das 7h30 min em Porto Velho fica difícil
firmar compromisso mais cedo por aqui. Nos velhos tempos se pedia a presença
destes profissionais as 6 horas e já estavam a postos taxistas em abundancia
para o atendimento.
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