Sábado, 12 de dezembro de 2020 - 09h39
O
conceito de “menos Brasília, mais Brasil” é empolgante. Afirma a necessidade de
valorizar estados e municípios, pondo fim ao autoritarismo que emana do
Planalto desde o governo JK. Ou seja, desde sempre. Promete, em consequência,
mais democracia e participação da sociedade brasileira, multifacetada e
complexa, impossível de ser compreendida como uma só, a não ser na idealização
da Nação, que faz do Chuí e do Oiapoque as mesmas geografias, populações e
realidades.
O
general Eduardo Pazuello, reunido com os governadores para avaliar a segunda
onda da Covid-19, revogou o conceito de “mais Brasil” ao impor um plano de
vacinação ao comando de Brasília. Os governadores, porém, temem que estados que
sempre são “menos Brasília”, como São Paulo e Rio de Janeiro, onde estão os
laboratórios do Instituto Butantan e da Fiocruz, sejam mais Brasil ao seu modo,
largando antes na vacinação.
Pelo
andar da carruagem, mais uma vez o imbróglio vai cair no colo do Congresso e da
Justiça. Com o STF rachado ao meio, tudo que cair lá dará em crise
institucional, como se viu na possibilidade surrealista de reeleição dos
presidentes do Senado e da Câmara na mesma legislatura, que nem o povo, nem os
juristas conseguiram entender. A Constituição é tão clara nesse ponto que
dispensa desenhar. Dirigir o país com base em egocentrismos eleitorais vai isolar
Brasília e arruinar o Brasil.
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Cadê os Videntes?
Fui
cobrar dos videntes autores da previsão de que uma mulher seria eleita prefeita
em Porto Velho. Não encontrei nenhum para remédio. Soube lá pelo Socialista e
nas bordas do Mocambo, nas alegações finais dos bruxos, que o acerto foi
parcial, já que Cristiane Lopes foi para o segundo turno, ao meio de 15 candidatos
do sexo masculino. Certamente para o segundo turno as bolas de cristais deviam
estar embaçadas. E para 2022? Eles dizem que uma mulher seja eleita ao Senado
ou ao governo. Mas quem???
Mais reforços
Cidades
fronteiriças com a Bolívia, casos de Costa Marques, Guajará Mirim e Pimenteiras
precisam de mais reforços no Batalhão de Fronteira da PM e da Polícia Federal
para conter a pirataria, evasão fiscal, o narcotráfico, o contrabando de armas,
o descaminho, e demais delitos, como lavagem de dinheiro de determinados grupos
empresariais. É impressionante como estes crimes tem crescido seja via aérea (com
muitas quedas de aviões monomotores), pelas estradas e pelos Rio Guaporé e
Mamoré. É coisa de louco!
2020, go home!
Que
o ano de 2020 vá embora logo. Foi o ano da peste do coronavirus que causou centenas
de vítimas fatais em Rondônia. Tivemos invasões de terras indígenas e dos parques
nacionais por grileiros profissionais, chacinas pela terra, seguidas operações
da Policia Federal para capturar pilantras de toda espécie, CPIs que não deram em
nada, feminicidios que aumentaram, tantos prefeitos, vereadores e deputados
enrascados com a justiça, compra de votos, etc, etc.
Boas noticias
Ao
meio de tantas coisas negativas, tivemos em Rondônia o crescimento do
agronegócio com a pauta de exportações subindo exponencialmente compensando as
perdas de arrecadação com o recuo de atividades de serviços, construção civil –
já aquecida neste final de ano – e outras modalidades geradoras de emprego,
como o comércio lojista. Será graças ao agronegócio que o governo do estado e a
prefeitura de Porto Velho vão manter o pagamento do funcionalismo em dia. Uma tendência
que deve seguir 2021, com pandemia e tudo.
Clã Carvalho
O
patriarca do clã Carvalho, Aparício, que é jornalista, psiquiatra e empresário
da educação deve estar orgulhoso das crias. Mariana tem um elogiável desempenho
na Câmara dos Deputados, o filho mais novo Mauricio eleito vice prefeito deverá
assumir o cargo de Hildon Chaves, já que o alcaide tucano está se preparando para a disputa do CPA. Aparício
que já foi vereador, deputado federal e vice-governador, articula bem e está preparando
Mariana para voos maiores no futuro. Ao Senado? Ao Governo? O tempo dirá.
Via Direta
*** O movimento de passageiros tem
aumentado geometricamente nos últimos dias no aeroporto internacional Jorge Teixeira
em Porto Velho ***
O diabólico covid que está matando adoiado
na capital rondoniense, agradece as possíveis novas vítimas de contaminação nas
viagens *** As bancadas federais de Rondônia
e do Acre convidaram o presidente Jair Bolsonaro para a inauguração da ponte sobre
o Rio Madeira na altura de Abunã *** A obra ainda não tem prazo marcado
para ser entregue e três datas já foram transferidas. Estima-se agora que seja
inaugurada em meados do ano que vem ***
Outra inauguração anunciada e remarcada três vezes é a revitalização da Estrada
de Ferro Madeira Mamoré. Acredita-se que em fevereiro teremos as festividades
alusivas.
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