Quinta-feira, 13 de maio de 2021 - 10h21
A revista
Nature Climate Change publicou estudo chancelado pelo Instituto Nacional de
Agronomia e Pesquisa da França afirmando que a floresta amazônica emitiu 16,6
bilhões de toneladas de CO², enquanto retirou do ar apenas 13,9 bilhões de
toneladas. A base do estudo são informações sem novidades: tendo as queimadas
como principais motivos, o desmatamento na região aumentou quase quatro vezes
em 2019 em comparação com anos anteriores, consumindo área similar à Holanda.
Sem
negar a presunção de neutralidade da bacia amazônica em carbono, o estudo adverte
que nos países da região o desmatamento aumentou, tornando a seca mais intensa.
O
interesse da publicação é apontar que a humanidade precisa se empenhar mais no
esforço pela descarbonização, sem esperar que só a Amazônia salve o clima. A região,
entretanto, não deixará de ter a importância essencial que hoje tem em todas as
considerações a respeito. A maior floresta tropical do mundo não pode ser
diminuída nem menosprezada como fator essencial à recuperação do bom clima.
Para
o bem da Terra, o melhor desenvolvimento nacional e os interesses dos povos
amazônicos, aproveitar bem a floresta é tão importante para o Brasil quanto é
para o mundo. Se descarbonizar é tarefa mundial, o bem da Amazônia e de seus
povos será igualmente favorável à humanidade ao planeta.
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Embaralhando
O
milionário do agronegócio Jaime Bagatolli, aquele que pagou a campanha do
governador Marcos Rocha em 2018 e depois levou um pé, ameaça entrar na disputa
ao governo de Rondônia e já movimenta suas bases no cone sul rondoniense, zona
da mata, região do café. É ele que vai comandar a caravana rondoniense neste
sábado em Brasília em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. São os bolsonaristas raiz
se movimentando e em Rondônia já tem pelo menos mais três candidatos disputando
o apoio do presidente: Marcos Rocha, Ivo Cassol e Marcos Rogério.
Sem estoques
Com
a China comprando do Brasil safras de grãos inteiras e até um ano adiantado e
nosso pais sem estoques reguladores estratégicos para manter os preços dos
insumos para a produção de carnes de boi, porco e frango –casos dos farelos de
soja e milho – vem aí pela frente diante da falta de visão de futuro do governo
federal, problemas de carestia no abastecimento, com os preços subindo. Precisamos
de uma correção de rumos na política desenvolvida pelo agronegócio. O mercado
interno vai pagar o pato, aliás já está pagando.
A fragmentação
A
decisão do prefeito de Vilhena Eduardo Japonês (PV) em disputar uma cadeira à Câmara
Federal ameaça as pretensões do ex-deputado federal Natan Donadon (MDB) e do
atual secretário da Agricultura Evandro Padovani (PV), que também estão na
disputa pelo mesmo cargo na região. O Cone Sul rondoniense não compota tantos
eleitores assim para eleger três deputados federais e a fragmentação de votos
entre os pretensos postulantes pode levar todos ao despenhadeiro. É melhor
avaliar melhor o quadro, a não ser que todos tenham bases eleitorais firmes em
outras regiões do estado. Não é o caso.
Ouro soçaite
Impressiona
o alucinante ritmo de construção no condomínio da moda em Porto Velho, o Ecovile,
encravado na estrada da Penal, circundado pelo Verana que é outro condomínio
crescente, onde reside o governador Marcos Rocha. A ouro soçaite, a soja
soçaite e a Parlamento Soçaite estão edificando residências de luxo aos borbotões,
com casas avaliadas até em R$ 4 milhões. Já são poucos terrenos livres num
loteamento que transformou aquela região num boom imobiliário na capital
rondoniense.
Jogo de estratégica
Sendo
candidato ao Palácio Rio Madeira, o ex-governador Ivo Cassol poderá ajustar,
para eventuais composições políticas com outras correntes, a candidatura da
deputada federal Jaqueline ao Senado. Neste caso, o candidato ao Senado de Ivo
na capital, por exemplo, seria o deputado federal Leo Moraes (Podemos). Outros
nomes estão sendo sondados também para o cargo, especulando-se até a reedição
da dobradinha vitoriosa durante anos de Ivo com Expedito Junior. Seguem as
conversações.
Via Direta
*** O governador Marcos Rocha vai
reeditando os restaurantes populares da década passada começando por Porto Velho.
É mais uma proposta populista tendo em vista sua reeleição *** A Câmara de Vereadores
de Porto Velho está tão submissa ao prefeito Hildon Chaves que até fez sumir a
comissão para investigar a fracassada compra de vacinas *** Com isto evitou constrangimentos ao secretário Marcelo Tomé que fez
as ditas negociações e botou o alcaide em fria *** E já se fala numa terceira
onda do covid, com cepas mais resistentes na Amazônia. Aonde vamos parar? *** Impressiona o número de lojas de
calçados e confecções com as portas fechadas em Porto Velho. Estabelecimentos tradicionais
estão encerrando as atividades.
Léo Moraes tem desafios importantes pela frente, os vereadores estão famintos por secretarias
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