Sexta-feira, 5 de março de 2021 - 18h49
A
polarização político-eleitoral em anos sem eleições traz paralisação. O
radicalismo ofensivo de cada bando impede a união de esforços para um consenso
mínimo sobre a melhor forma de enfrentar as graves que assolam o Brasil e o mundo.
Há,
entretanto, uma polarização que faz bem. Um polo afirma que a bioeconomia virá
com novas tecnologias. O outro defende as práticas históricas dos povos da
floresta, com soluções simples e naturais. Como as duas não se insultam nem se
excluem, a união das duas certamente propiciará um arranque homogêneo e salutar
ao processo de construção da bioeconomia.
A
bioeconomia é um consenso. Contra ela, só interesses criminosos, para os quais
mais vale lucrar inviabilizando a vida futura, sem empregá-la melhor
considerando seus ciclos. Com base na sustentabilidade, com lei e razão, o
futuro será a combinação entre práticas de sucesso dos povos da floresta e
avanços técnicos, como adaptar as pastagens às cultivares desenvolvidas pela
Embrapa para as condições da região.
A
aplicação do efeito “poupa terra” já evitou o desmatamento de 23 milhões de
hectares, cotejando as práticas antigas com o volume atual de produção. Conclui-se,
assim que na compreensão da vida vegetal (pesquisar e experimentar) está uma
das chaves da bioeconomia – e um importante mapa do tesouro amazônico.
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Difícil punição
Nesta
altura do campeonato ninguém mais acredita em punição para o deputado Lebrão
(MDB) flagrado com dinheiro de propina juntamente com sua filha Lebrinha que
era prefeita de São Francisco, presidente da Associação Rondoniense de Municípios-AROM
e pintava com um baita futuro político. Também não se viu nenhum deputado
cobrando agilidade no processo tocado pela Comissão de Ética. Enfim, nada diferente
do que rola em outras assembleias legislativas que acobertam rachadinhas e maus
feitos políticos.
As emendas
A
bancada federal de Rondônia e a Assembleia Legislativa do estado se unem com o
governo do estado através de emendas parlamentares para gerar recursos para a
compra de vacinas e reforçar as paliçadas dos hospitais públicos, superlotados
com a pandemia do coronavirus. Os políticos também têm sido muito infectados,
seja o governador Marcos Rocha, o presidente da Assembleia Legislativa Alex
Redano e tantos deputados estaduais, federais e senadores passando pela
aflição.
Mortandade
O
rigoroso inverno amazônico, com tantas chuvas, tem causado uma verdadeira
mortandade de ratazanas, num controle natural da praga. Ocorre que as galerias
fluviais de Porto Velho despejam suas águas – com muito esgoto - no Rio Madeira
e quem tiver a curiosidade de observar na beira do rio, nos longos dias de
chuvas, vai constatar as galerias despejando todo aguaceiro com uma mortandade
dos bichos caindo das tubulações. Uma festa para os candirus!
Faltam covas
As
mortes pelo coronavirus em Porto Velho dobraram neste início de ano. No Cemitério
de Santo Antônio, o popular Tonhão já falta covas para sepultamentos e a ampliação
do cemitério é dificultada por licenças ambientais, já que está localizado
quase as margens do Rio Madeira. Como solução a administração do Tonhão já trata
de licitar a compra de vagas em cemitérios particulares para atender a enorme demanda.
Tem dia até com dez enterros por covid, numa média de 6 diariamente.
Os compromissos
Com
as costuras visando uma candidatura ao governo do estado já andando, o prefeito
Hildon Chaves (PSDB) já em meados do ano eu vem terá que se desincompatibilizar
do cargo para a próxima peleja. Por isto alguns compromissos que vem desde a
sua primeira gestão dificilmente serão compridos, casos do sistema de água e
esgoto e da construção da nova rodoviária, que seria inspirada segundo ele, no
modelo de Rio Branco (Acre). Para compensar ele acelera o passo mesmo no
inverno amazônico com muitas obras em andamento,
Via Direta
*** Mais uma vez o MPF suspendeu as
obras de pavimentação da BR 319, tão comemorada pelo ministro da Infraestrutura
Tarcísio de Freitas ***
A chiadeira é grande no Amazonas e Rondônia cujas bancadas federais estão berrando
*** Igualmente dividida, como ocorreu
nas eleições municipais em Rondônia, a esquerda vai disputar o CPA separada ***
PT, PSOL, PSTU e outras legendas do segmento não conseguem se entender *** Isto vai redundar em mais uma peia em
2022 *** O covid atacou forte o alto clero do Senado: três senadores estão se
recuperando da doença *** Em Rondônia, mais um presidente da Assembleia Legislativa,
agora Alex Redano também entrou em quarentena. O bicho está pegando!
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