Sexta-feira, 17 de junho de 2022 - 08h10
Se
não for atrapalhado por marqueteiros que misturam sem pudor as funções de chefe
de Estado, governo e candidato, o presidente Jair Bolsonaro terá duas chances
de ouro de brilhar no cenário internacional, reposicionar o Brasil no tabuleiro
estratégico mundial e limpar a má imagem do país, causada pelo do desleixo
climático e ambiental. A primeira é corrigir o imperdoável afastamento frente aos
EUA, que não é só governo – é também povo amigo, empresas com vontade de
investir e uma clientela ávida por produtos ambientalmente confiáveis.
A
participação do Brasil na Cúpula das Américas pode reforçar a posição
diplomática justa de tratar caso a caso os assuntos delicados, assim como denunciar
o absurdo de uma guerra alimentada por incompreensões em prejuízo do comércio
mundial, com incidência cruel sobre a segurança alimentar e a perda de
confiança na recuperação mundial, sobretudo diante de um cenário que ainda
inspira cuidados na esfera sanitária. Há excesso de bravatas e pouco juízo
entre os líderes mundiais quando preferem sanções e atritos ao entendimento.
A
segunda oportunidade de brilhar será, em seguida, no dia de nossa Festa de São
João, sinônimo de boas-novas, a cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China
e África do Sul). Ela poderá fracassar tropeçando na guerra ou trazer a boa-nova
do fim do conflito. Aí os marqueteiros poderão fazer festas à vontade.
.................................................................................
Pulando cirandinha
O
governador Marcos Rocha (União Brasil) e o prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves (PSDB) seguem pulando cirandinha depois de uns dois anos se alfinetando.
Raros governadores e prefeitos se dão as mãos já que os governadores viam nos
alcaides da capital eventuais adversários em projetos de reeleição. Como Hildon
renunciou à candidatura ao CPA, de predador se transformou num amiguinho. E
juntos perambulam pela cidade fiscalizando obras e algumas estratégicas como na
Av. Rio de Janeiro que dá acesso ao populoso conjunto Orgulhos do Madeira.
Muitos enrascados
Nos
círculos políticos rola a informação de que pelo menos seis parlamentares
estaduais estão enrascados com a justiça e inelegíveis nas eleições de outubro.
Seria interessante a justiça eleitoral, através do TRE divulgar os nomes dos
deputados inelegíveis para a população não perder tempo nas urnas. E atenção
para os deputados extremamente cara-de pau, como aquele que que foi flagrado e
filmado recebendo propinas e que já está em plena campanha para a reeleição ou
para a Câmara dos Deputados. Na Assembleia Legislativa, como se sabe, ele foi
inocentado, mesmo com provas cabais.
Chapa tucana
Com
apoio do Diretório Nacional do PSDB, o ex-prefeito de Porto Velho José Guedes
está reerguendo o tucanato em Rondônia. Ele que é pré-candidato ao governo
estadual está remontando a chapa de candidatos a Assembleia Legislativa e já
tem dois nomes conhecidos na política local: a ex-deputada e ex-vice-governadora
Odaisa Fernandes e o ex-prefeito da capital Carlinhos Camurça. Por falar em Camurça
ele acertou o partido para a disputa: não vai precisar de grande votação
exigida por legendas como a União Brasil, MDB, PL para se eleger, onde já existem
postulantes melhor estruturados.
Primeira impressão
Como
em todas as campanhas percorro os bairros de Porto Velho para auscultar a situação
dos candidatos ao governo, Senado e Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.
A primeira impressão é de uma vitória de Leo Moraes (Podemos) na capital. A surpresa
é o recém lançado ex-prefeito José Guedes, já abrindo a jornada com excelente receptividade
e com tendência de subir bastante no desenrolar da atual campanha. Acredito que
nem os tucanos esperavam uma situação destas, mas isto ajuda na eleição dos candidatos
do partido a deputados estaduais e federais. Mas será que o dirigente Hildon
Chaves, acertado com o governador Rocha vai deixar Guedes criar asas?
Hildon silencia
Até
agora o prefeito de Porto Velho silenciou sobre o lançamento pelo Diretório Nacional
da candidatura do ex-prefeito José Guedes em Rondônia. Nas entrevistas, o
alcaide que se tornou bolsonarista ao lado do governador Marcos Rocha, não tem
se pronunciado sobre esta candidatura dissidente ao seu comando na legenda.
Pelo seu lado, Guedes já se mostra alinhado as decisões do Diretório Nacional e
anunciou seu apoio a chapa presidencial Simone Tebet (MDB-MS) com Tasso
Jereissati (PSDB-CE) de vice. Vamos ver os desdobramentos da cisão tucana e
como a coisa vai ficar para as convenções finais em agosto.
Via Direta
*** Uma onda de doenças respiratórias
assola Porto Velho, a capital rondoniense, mesmo fora do ápice da temporada de
queimadas que deverá ocorrer já em julho *** No entanto a previsão de uma
estiagem severa vai se delineando na região. Isto pode ser constatado com o
nível baixo, extremamente baixo das águas do Rio Madeira. Não tarda a proibição
para a navegação noturna da hidrovia Porto Velho-Itacoatiara *** Alguns políticos, mesmo os bolsonaristas,
acreditam que não deve se repetir nas eleições de 2022 em Rondônia a onda bolsonarista
de 2018 *** Dizem que a escolha vai recair sobre os nomes que já mostraram
experiência e competência *** Neste caso
acreditam ser beneficiados Jaqueline Cassol (PP) e Amir Lando (MDB) ao Senado.
Follador (Ariquemes) e Luizinho Goebel (Vilhena) a estadual. Todos são pítocos.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri