Quarta-feira, 7 de abril de 2021 - 08h19
Não
há como tirar a Amazônia, a Covid e o clima do tripé de problemas que mais
afligem a humanidade nesta hora tão difícil para todos. O noticiário é farto,
porque há crimes cometidos e prevaricação visível. São manifestações múltiplas,
desde documentários (“Amazônia à Venda”, da BBC) a séries como a animação “As
Icamiabas”, que já desperta interesse lá fora, passando por um viralizado
videoclipe da banda francesa Gojira.
As
pressões sobre o Brasil aumentam na medida em que o negacionismo fracassou, o
clima piorou e é inevitável enfrentar os problemas com ação resolutiva, sem
discursos irados ou tergiversações. Assim, o novo ministro das Relações
Exteriores, Carlos Alberto França, tem a missão mais delicada, decisiva e
espinhosa de todo o governo, uma vez que todos os demais ministérios – aliás, o
Brasil e seu povo por inteiro – dependem de sua atuação internacional capaz e
hábil para planejar e agir.
Na
saúde, por exemplo, é urgente apagar as fogueiras acesas pelo ex-ministro
Ernesto Araújo. Na agropecuária, desfazer as más impressões causadas pelas
“cotoveladas” em clientes importantes, como a China e países do Oriente Médio,
além de aparar as arestas quanto ao acordo entre Europa e Mercosul. No meio
ambiente, desarmar as ameaças feitas pelo governo Joe Biden. Muito espinho e
pouco tempo, já que até as eleições de 2022 a situação precisará ser revertida.
............................................................................
A terceira onda
Tendo
em vista uma terceira e poderosa terceira onda do covid, que já começou a
atormentar a China e alguns países europeus, a Comissão de Saúde das
assembleias legislativas já começam a tratar do assunto como forma preventiva.
No Amazonas já foram realizadas as primeiras sessões a respeito e a preocupação
é decorrente das falhas das estratégias ocorridas na segunda onda, o que levou
o vizinho estado ao colapso do seu sistema de saúde. Espera-se que em Rondônia o
tema entre nos debates das casas de leis, seja na ALERO ou nas câmaras
municipais, principalmente na capital
Ponte do Abunã
Os
acreanos contam os dias para a inauguração da ponte da região do Abunã, sobre o
Rio Madeira, em fase de conclusão, com sua inauguração prevista para o dia 29.
Ocorre é que é o vizinho estado o principal beneficiado pela obra construída em
solo rondoniense, já que com isto será encerrado um penoso isolamento rodoviário
e décadas de transtornos com as cheias do Rio Madeira na região. Iniciada ainda
na gestão da presidenta Dilma Rousseff em 2014, a obra será finalmente será entregue
por Bolsonaro com pompa e circunstância.
Com Moro
O
Podemos já não esconde o seu desejo de consumo de contar como seu
presidenciável o ex-juiz Sergio Moro, odiado por petistas e bolsonaristas. O
partido liderado nacionalmente pelo senador paranaense Àlvaro Dias entende que
ele se encaixa como uma terceira via para a polarização entre o presidente Jair
Bolsonaro e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Moro se mantém calado
sobre a sucessão presidencial e prudentemente espera os acontecimentos.
Alinhamento
Por
seu turno, três grandes partidos começam a costurar alianças para as eleições
do ano que vem a presidência da República. DEM, de ACM Neto, o MDB de Baleia
Rossi e o PSDB de João Dória começam a discutir um projeto comum para enfrentar
o atual presidente Jair Bolsonaro e Lula em 2022 e existem vários nomes cotados
nesta frente para assumir a candidatura, desde o tucano João Doria, governador
de São O Paulo, até o ex-ministro Mandetta, dos Democratas
Os
ex-governadores
Dos
governadores eleitos desde a criação do estado, em 1981 com as nomeações de
Jorge Teixeira e seu substituto Ângelo Angelim (ambos já falecidos) ainda temos
entre nós, eleito pelo voto direto Oswaldo Piana Filho, eleito em 90, Valdir
Raupp de Mattos, eleito em 94, José de Abreu Bianco, vitorioso em 98, Ivo Cassol
com dois mandatos a partir de 2002 seguidos e Confúcio Moura também com dois
mandatos, eleito em 2010 e reeleito em 2014. Lembrando que o primeiro
governador eleito pelo voto direto pelo estado, em 1986, Jerônimo Santana já
faleceu.
Via Direta
*** Ontem foi o Dia do Jornalista e com
a pandemia a categoria chorou suas perdas sem motivos para comemorações *** Pensem no perigo:
em Porto Velho são mais de 3 mil mandados de prisão contra foragidos, ladrões, traficantes,
latrocidas, estupradores etc *** De
tantos, eles estão se trombando pelas ruas da capital *** Em Manaus já se
vacinam pessoas de 45 a 49 anos de idade com comorbidades. A coisa por lá está
bem adiantada *** O programa Casa Verde
Amarela, que substituiu o projeto petista da Minha Casa, Minha Vida, entregou
em 2020 cerca de 400 mil habitações *** Em 2021, o compromisso do governo
Bolsonaro é inaugurar até 600 mil casas através do programa da Caixa Econômica
Federal em parceria com estados e municípios.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri