Quarta-feira, 11 de maio de 2022 - 08h06
Lamentável
o Brasil não ser convidado à reunião de cúpula do G7 (as nações mais
desenvolvidas), prevista para junho. Pode-se até entender que foram chamadas
duas nações do continente africano – Senegal e África do Sul, pela diversidade
entre elas – e também duas nações do Oriente – Índia e Indonésia, cujas
realidades, apesar da vizinhança, também não são iguais –, mas é difícil
entender a lista de quatro sem nenhum país sul-americano.
As
quatro nações convidadas terão participações importantes no evento, com
enfoques particulares úteis para as avaliações, mas três fatores principais
incomodam nessa decisão, dois de caráter global e um interno. A justificativa
de que o Brasil estaria “do lado errado” no conflito com a Ucrânia é absurda: o
Brasil votou a favor da resolução da ONU condenando a Rússia pela invasão
contra a Ucrânia, enquanto a África do Sul e o Senegal se declararam neutros,
assim como outras 15 nações africanas.
Segundo,
o clima é o principal drama do planeta, superior até à Covid, que não vai
extinguir a humanidade. Sendo a Amazônia chave central na questão, é
inexplicável a lista sem nenhuma das nove nações que compartilham a floresta. O
terceiro fator é interno: alvo de chacotas na ONU, a diplomacia brasileira segue
caótica e contraditória, dando uma no cravo e outra na ferradura. No fim das
contas, como na história da raposa e das uvas, pode-se ignorar a falta de
convite e torcer para o fracasso da reunião.
..........................................................................................
Eleições 2022
Nos
bastidores se comenta que a melhor chapa da chamada Frente de Esquerda na
eleição de outubro para enfrentar o governador Marcos Rocha, o senador Marcos
Rogério e o deputado federal Leo Moraes ao governo estadual seria integrada
pelo ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade) para o CPA, a vice-governador
Anselmo de Jesus (PT- Ji-Paraná) e Mauro Nazif (PSB-Porto Velho) ao Senado. Ramon
Cujui e Fatima Cleide seriam os puxadores de votos de votos no PT, Jesualdo
Pires e Vinicius Miguel os puxadores de votos para o PSB. Entre idas e vindas a decisão sobre a chapa
da esquerda só sairá nas convenções de agosto.
Os reforços
O
PL de Marcos Rogério e Jair Bolsonaro vem reforçado para a disputa das oito
cadeiras a Câmara dos Deputados com os atuais parlamentares Silvia Cristina
(Ji-Paraná) e Crisóstomo (Porto Velho). Mas ao restante da nominata falta
vitamina para ganhar musculatura e então a confiança reside na força do atual presidente
em Rondônia um dos estados mais bolsonaristas do País. Ao Senado o partido está
dividido entre o empresário Jayme Bagatoli (Vilhena) e Expedito Junior (PSD),
uma pendenga que só será resolvida nas convenções do meio do ano.
Os parentes
É
coisa de louco o lançamento de parentes nesta eleição 2022 em Rondônia. Em Porto
Velho, o prefeito Hildon Chaves projeta o nome da sua esposa Ieda a Assembleia
Legislativa e a deputada Mariana lança o mano Mauricio a Câmara dos Deputados.
Em Ji-Paraná o prefeito lança o rebento Negão Filho a Assembleia Legislativa,
em Cacoal o prefeito atual lança a esposa, em Vilhena os Donadons lançam
Rosangela a federal, em Cerejeiras Israel Neiva tem o filho Wiverlândio Neiva a
federal, em Jaru os Muletas lançam Dorinha a federal. Na região de Rolim, Ivo
Cassol tem Jaqueline o Senado nas paradas e Expedito Junior o filho Expedito
Neto a reeleição e por aí vai.
Na vala comum!
Alguns deputados estaduais estão se mexendo
visando dar uma resposta a sociedade sobre os casos Lebrão, Geraldo da Rondônia
e Jonhy Paixão. Temem que a imagem
negativa destes parlamentares atinja e respingue nos demais pares da casa
legislativa, entrando todos numa vala comum, com graves prejuízos para aqueles
que estão pleiteando a reeleição em outubro. No entanto, nada disto será
possível se não for trocada a Comissão de Ética do parlamento estadual, todos omissos
com os malfeitos dos colegas.
A criminalidade
Já
são 14 feminicídios em Rondônia nestes primeiros meses do ano. Se forem contabilizados
os homicídios a coisa triplica pelo menos. A criminalidade está acelerada em
algumas regiões do estado e Porto Velho vivencia um clima de terror pelas disputas
travadas entre as facções organizadas tendo seus tribunais do crime com
execuções quase diárias na capital rondoniense. Nosso sistema de segurança
entrou em colapso com tantos assaltos, arrombamentos, traficantes dominando as
comunidades. Seja no centro histórico ou nos bairros mais distantes, a toada é
a mesma e salve-se quem puder!
Via Direta
***Com o Dnitt em ação foi iniciada uma
nova etapa de dragagem no Rio Madeira em localidades ribeirinhas de Porto Velho
e no Sul do Amazonas ***
A medida vai garantir a navegação no canal durante o período de estiagem
prejudicada com a diminuição da largura e da profundidade do Madeirão. Vamos
ver se a coisa anda desta vez, nas ocasiões anteriores a dragagem foi na
anunciada e efetivada pela metade *** No
Cone Sul rondoniense a briga pelas cadeiras a Câmara Federal tem Rosangela
Donadon, do clã Donadon, Evandro Padovani, do clã Goebels e Wiveslandio Neiva, do clã dos Neiva Carvalho.
Como se vê, é uma peleja entre grupos políticos regionais *** Até agora o
PSOL de Pimenta de Rondônia não se posicionou sobre a Frente de Esquerda e as
eleições em outubro em nosso estado. Nas instâncias superiores a legenda já está
fechada com Lula.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri