Sábado, 19 de dezembro de 2020 - 09h11
A
revisão das metas climáticas brasileiras no Acordo de Paris foi mal recebida
pela Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura, formada por mais de 250
representantes do agronegócio, investidores e áreas de pesquisa. A revisão é
atribuída a uma atitude negacionista do governo.
Negar
problemas, esquivar-se deles, fazer de conta que não existem ou esperar que se
resolvam por si, dependendo da ótica, pode ser cinismo, omissão ou uma forma de
lidar com fake news e guerras de versões. Pode ser confortável para quem
pratica e incômodo para quem precisa de respostas claras e francas.
Cada
qual terá explicações convincentes para negar a realidade ou sua representação como
também se queixar de atitudes evasivas, entendendo que o negacionismo tem o
limite da lei: pode confirmar que o fato negado não correspondia à verdade, mas
apresenta o risco de resultar em crime de omissão.
No
fim das contas, o que passa à história é o resultado final: negar trouxe
benefícios, reduziu danos ou acumulou prejuízos, ressarcíveis em caso de perdas
materiais ou irrecuperáveis, se levou à perda de vidas e destruição ambiental
irreversível?
Para
evitar os possíveis danos do negacionismo, a atitude sensata é enfrentar os
problemas sem tergiversar, sejam reais ou imaginários, com medidas preventivas
e soluções. No caso da revisão, o risco é a perda imediata de investimentos no
país.
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Natal da pandemia
Neste
natal da peste do coronavirus vamos celebrar a vida. Quem escapou do Tonhão,
tem muito a comemorar, já que milhares de famílias – muito mais do que as
estatísticas anunciam – choram neste final de ano o desaparecimento dos seus ente
queridos. Uma pandemia que será lembrada durante séculos pela humanidade, como
a tataravó do covid, a gripe espanhola que matou no planeta quase 50 milhões de
pessoas. Que 2021, com a vacina, seja um ano luz para todos.
A grilagem
Finalmente
o Ministério Público Federal entrou para valer na guerra contra a grilagem de
terras indígenas em Rondônia. O MPF está processando a Funai e o Incra por incentivarem
a grilagem que aumentou com a recente instrução normativa que exclui as
terras indígenas não homologadas do
sistema de gestão fundiária. Infelizmente o ano foi cenário também de invasões
nos parques nacionais ocorrendo verdadeiras tragédias em disputas sangrentas
pela terra. Até quando?
Mesmo cenário
Como
registram os livros de história, a gripe espanhola, antepassada do coronavirus,
matou milhões de pessoas no século passado e existem muitas coincidências sobre
o comportamento dos políticos negacionistas, tanto naquela época como na atualidade.
O jornalista Daniel Scola, no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, publicou um
artigo muito interessante a respeito explicando aquela situação, a reação
população na época, etc. Recomendo a leitura.
Aprova tudo!
O
governador Marcos Rocha (sem partido) não teve dificuldades em aprovar o
orçamento 2021 na Assembleia Legislativa, estimado em R$ 8,620 bilhões. Tendo
maioria na Casa de Leis nas mãos, Rocha domesticou o serpentário e aprova tudo
o que quer no Legislativo e graças a um relacionamento harmônico com o presidente
Laerte Gomes e a maioria dos parlamentares que integra a base aliada. Pensar
que no início do mandato se falava até em impeachment do mandatário...
Vacas gordas
Depois
de quase dois anos de vacas magras, os corretores de imóveis se deram bem em
pleno ano da pandemia desovando muitas propriedades encalhadas em Porto Velho
em 2020. Nos últimos seis meses ocorreu um aquecimento no mercado imobiliário da
capital rondoniense e conforme os dirigentes das imobiliárias o segmento reagiu
bem, tanto para a venda através de financiamentos, como em negócios a vista. E
o mercado de luxo foi o que mais cresceu com alguns condomínios muito
valorizados.
Via Direta
*** Deputados estaduais enrascados com a
justiça dependem de punições de seus pares na Assembleia Legislativa*** Dificilmente teremos
as punições neste final de ano. É mais fácil galinha criar dentes *** Um cipoal de rabos amarrados impede os
ritos punitivos nas assembleias legislativas e nas câmaras de vereadores e no
próprio Congresso Nacional *** Com a eleição das novas mesas diretoras da Câmara
dos Deputados e do Senado as coisas estão fervendo em Brasília. Os políticos se
entregam ao toma lá, dá cá, que levou tantos a condenações*** Em seguidos confrontos, o prefeito Hildon Chaves e o governador
Marcos Rocha disputam a simpatia do eleitorado da capital desde já. Uma
versão local da rusga Dória x Bolsonaro.
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