Quinta-feira, 19 de maio de 2022 - 08h05
Como
as ongs, nem todas as missões que se apresentam como religiosas têm realmente
os bons propósitos assinalados em seus títulos e descrições. Os povos indígenas
têm uma rica espiritualidade, calcada em elementos da natureza, diferente, mas
não inferior à espiritualidade pura dos valores considerados de fato cristãos,
que não se contaminam com assuntos mundanos, como ânsia de poder e acumulação
de riquezas.
Com
Agustina Rivas, mais conhecida como Irmã Aguchita, da Congregação do Bom Pastor,
beatificada há pouco pela Igreja Católica, deu-se o caso de unir nas mesmas
ações os valores cristãos e o ativismo em favor dos povos da floresta. A Irmã
Aguchita foi morta em um ataque guerrilheiro em 1990, quando apoiava o povo
Ashaninka, no Peru, em ações missionárias de saúde, educação e assistência
social.
Ela,
porém, não se limitava a atividades religiosas de caridade e catequese familiar.
Dedicando-se especialmente às mulheres, estimulou projetos de geração de renda
e formação de grupos ativistas juvenis. Seu martírio comoveu a Amazônia e o Papa
Francisco aprovou a beatificação de Aguchita por sua dedicação aos mais pobres em
um período de polarização política e violência social. Do martírio de Aguchita
ficou a lição de que o bem merece ser lembrado para sempre. Os brigões daquela
época, outra lição, foram para a lata de lixo da história.
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Os candidatos
Com
a proximidade das convenções partidárias que vão se prolongar até meados de
agosto, os partidos vão lançando os seus candidatos ao governo de Rondônia. Já
estão anunciados o governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho), tocando
seu projeto de reeleição, o senador Marcos Rogério (PL-Ji-Paraná), Leo Moraes
(Podemos-Porto Velho), Vinicius Miguel (PSB-Porto Velho) e ainda Daniel Pereira
(Solidariedade-Porto Velho) especulado tanto ao governo como ao Senado e ainda
Anselmo de Jesus (Ji-Paraná) que tanto pode ser candidato ao governo como vice.
A força do MDB
Neste
cenário acima descrito também não está descartada uma candidatura do MDB, partido
que mais elegeu governadores em Rondônia, com Jeronimo Santana (1986), Valdir
Raupp (94), Confúcio Moura que foi eleito em 2006 e reeleito 2020. A legenda tem
forte estrutura e tenta convencer o atual senador Confúcio a disputar o governo
estadual mudando inteiramente os rumos da corrida sucessória rondoniense. A
conclusão das lideranças do partido que empurram Confúcio para a disputa é que
com ele a legenda fortalece as nominatas a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados
e torna o candidato do partido ao Senado, seja Raupp ou Amir Lando, mais forte
e competitivo para a contenda.
A canibalização
Com
estas postulações ao CPA circulando nos meios políticos regionais é possível constatar
uma baita canibalização política em Porto Velho. Este quadro divisionista com
tantas postulações com domicilio na capital, beneficia diretamente ao único candidato
até agora do interior do estado, o senador Marcos Rogério (PL), um dos nomes
apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro em Rondônia. Lembrando que o interior é
bairrista e por este motivo elegeu mais governadores do que a capital. São os casos
de Valdir Raupp (1994-Rolim de Moura), José Bianco (98-Ji-Paraná), Ivo Cassol
(Rolim -2002 e 2006), Confúcio Moura (Ariquemes -2010 e 2014). E Expedito
Junior (Rolim) raspou a trave duas vezes
Rural Show
A
partir de segunda-feira todas as atenções estarão voltadas ao Rondônia Rural
Show em Ji-Paraná que com certeza vai refletir a importância do agronegócio no
estado tamanha as expectativas já criadas. Atentas as oportunidades de se
aproximar da população, tanto a Assembleia Legislativa de Rondônia, como a Comissão
da Agricultura do Senado se farão presentes enfocando os temas de importância
para o nosso estado. Todos caminhos levam a capital da BR e os políticos vão se
fartar de manter contatos olho no olho com o eleitorado.
Bem acirrada
A
disputa pelas 24 cadeiras da Assembleia Legislativa de Rondônia na eleição de
outubro está ficando bem acirrada com nomes expressivos entrando na peleja. São
os casos de Ieda Chaves (União Brasil-Porto Velho), atual vice-governador Zé
Jodam (PSC-Rolim de Moura), ex-vice-governador Ayrton Gurgacz (PDT-Ji-Paraná).
A disputa será mais competitiva em Porto Velho, com tantos vereadores se
voltando contra os atuais deputados estaduais da capital e macacos velhos da política
local, como o ex-prefeito e ex-deputado federal Carlinhos Camurça.
Via Direta
*** É coisa de louco! Além de bilhões de
recursos oriundos dos fundos partidários, os pré-candidatos na temporada de
2022 também foram autorizados a efetuar vaquinhas virtuais de arrecadação *** É mais um reforço de caixa para os pilantras *** Os
principais polos regionais do interior
de Rondônia, casos de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena pecam pela
desunião política lançando um exagerado número
de candidatos a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados ***
Com tanta fragmentação de votos nas cidades polos, municípios menores, mas
unidos terão condições de emplacar seus representantes ** Assim já aconteceu
em pleitos anteriores com Maurão de
Carvalho (Ministro Andreazza), Laerte Gomes (Alvorada do Oeste), Toninho
Geraldo e Chico Paraíba (Presidente Medici), Neodi Carlos (Machadinho), entre
outros casos já conhecidos *** Dos federais,
a proeza foi de Lindomar Garçon (Candeias
do Jamari).
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