Sexta-feira, 15 de janeiro de 2021 - 08h55
O vírus amazônico
É preocupante o noticiário mundial sobre a segunda onda de contaminação pela Covid-19. Como se já não bastasse a Amazônia estar sob ataque, acusada de ser a causa do apocalipse climático, o Ministério da Saúde do Japão notificou uma nova variante do coronavírus em quatro viajantes que estiveram no Brasil no fim de ano.
Trata-se de uma nova cepa da doença, diferente de duas outras já identificadas no Reino Unido e na África do Sul e que se mostraram altamente infecciosas. Não se sabe a verdadeira origem do novo Coronavírus, mas por ter sido detectado inicialmente na China, há quem o considere “chinês”. A China não liga que chamem o vírus de “chinês”, até porque sua indústria farmacêutica já possui vários remédios e vacinas com alta resposta à infecção, mas não ajudaria em nada o Brasil se chamassem a tal nova cepa como “vírus brasileiro” ou “amazônico”, como se já não bastassem as trapalhadas ambientais e a péssima imagem do país no exterior.
Sendo a doença e o clima as duas principais preocupações do mundo na atualidade, juntar a Amazônia com o vírus fará uma mistura explosiva se as costumeiras fake news conspiratórias que inventaram a transformação dos curados em répteis e que chips são aplicados junto com as vacinas alardearem que turistas japoneses viraram jacarés ao visitar o Brasil.
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Barreiras sanitárias
Por conta do colapso em Manaus com a explosão da covid, os estados vizinhos do Pará e de Roraima montaram barreiras sanitárias fluviais, aéreas e terrestres com o Amazonas. Até a transamazônica foi interditada. Imaginem que até a Inglaterra está barrando a entrada dos amazonenses. Com a faísca atrasada, Rondônia até esta sexta-feira tinha suas fronteiras pela BR-319 e pelo Rio Madeira abertas e escancaradas para a pandemia. Na primeira onda pelo atraso nas providências, Porto Velho se lascou. A coisa se repete.
Nova rodoviária
Da bancada federal de Rondônia apenas a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB) destinou emendas para a construção da nova rodoviária de Porto Velho. Da Assembleia Legislativa, o deputado Alan Queiroz (SDB) que recentemente assumiu o cargo, já nos seus primeiros contatos com o governo estadual cobrou a construção do terminal. Como se vê, já temos dois parlamentares comprometidos com a obra. Os demais seguem omissos com relação a esta importante causa da capital.
Posicionamentos
Nos últimos dois anos, nem o governador Marcos Rocha, tampouco o prefeito Hildon Chaves tem se posicionado a respeito da nova rodoviária. O projeto existe desde o governador Confúcio Moura, inspirado nos modelos de Cuiabá e de Rio Branco, mas a coisa não andou. O ex-prefeito Mauro Nazif (PSB) também foi omisso quanto a obra, a rodoviária o mais horripilante de todas as capitais brasileiras. Vamos ver o que Rocha e Chaves falam a respeito.
Eleições 2022
Teremos um ano cheio já com vistas às eleições de 2022 quando serão eleitos governador, vice, um senador, deputados estaduais e federais. Chama atenção os blocos formados para a disputa ao governo que já tem quatro possíveis postulantes: 1- Governador Marcos Rocha a reeleição, possivelmente pelo Avante 2 – senador Confúcio Moura ou Lucio Mosquini (MDB) 3 –Senador Marcos Rogério (DEM) 4 –Prefeito Hildon Chaves (PSDB). E tem mais gente se coçando para entrar na peleja.
A proliferação.
Também ao Senado já proliferam as possíveis candidaturas. Expedito Junior, possivelmente pelo PSD, Leo Moraes (Podemos), Mariana Carvalho (PSDB), prefeito Alex Textoni de Ouro Preto do Oeste, ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires (PSB), ex-prefeito de Ariquemes Thiago Flores, empresário Bagatoli (PSL-Vilhena), entre outros nomes já ventilados, indicando uma pulverização de votos pela regionalização das candidaturas.
Via Direta
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