Quarta-feira, 3 de março de 2021 - 09h48
Os
criminosos parecem não ter medo. A cada dia, mais corruptos, golpistas,
traficantes e criminosos do colarinho branco ao pé rapado lotam cadeias. Se
tivessem medo, deixariam de lado as atividades ilegais sabendo que toda hora surgem
novas descobertas, invenções e pesquisas que permitem esquadrinhar detalhes de áreas
urbanas, agropecuárias e florestais.
Além
dos satélites, grandes espiões espaciais, “X noves” menores, os drones, já
vigiam espaços amplos. No soft, as tecnologias das moedas digitais capturam até
a “alma” dos correntistas, obtendo dados que leis obsoletas não conseguem mais proteger.
No hard, os drones assestam olhares distantes sobre movimentos e situações
localizadas, dia e noite.
Há
pouco, cientistas da USP e da Universidade da Pensilvânia (EUA) anunciaram a
fabricação de um drone com capacidade para desviar obstáculos e calcular a
quantidade de árvores de uma floresta de 400 mil m². Operado por um sistema
computacional, o dispositivo faz em meia hora o trabalho de doze dias e meio de
uma equipe de engenheiros florestais que pudessem trabalhar 24 horas por dia.
Criminosos
deveriam tremer diante de inovações como essa, mas continuarão pagando pra ver
se a sociedade terá recursos para pagar o uso maciço dessas descobertas, de
modo a fazer delas armas resolutivas contra diversos tipos de crimes.
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Um ninho
A
prefeitura de Porto Velho e suas secretarias se transformaram num verdadeiro
ninho de candidatos a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados no ano
que vem. Tem desde possíveis postulantes à Câmara dos Deputados, como o secretário
da Agricultura Luís Claudio, até uma penca para o legislativo estadual, a
começar por Ronaldo Flores (Solidariedade). Tanta concorrência começa a
despertar desconforto a muitos vereadores que também vão entrar neste páreo de
2022.
O serpentário
Não
passa do meio do ano, quando os políticos começam a organizar as nominatas para
Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados para a eleição do ano que vem, para
começar os conflitos entre vereadores e secretários. Os secretários candidatos
vão levar pau e em alguns casos, dependendo da sua capilaridade eleitoral,
terão suas cabeças solicitadas ao prefeito Hildon Chaves. Conciliar este
serpentário todo não vai ser fácil.
Desastre natural
Lá
se vão sete anos do desastre natural de 2014 em Porto Velho, quando o Rio Madeira
avançou pelas ruas, invadiu casas, estabelecimentos comerciais e causou grande
destruição nos distritos do baixo Madeira, como São Carlos, Calama e Nazaré.
Das promessas do governo federal, pouca coisa foi cumprida. Das barragens de
contenção na orla do Rio Madeira, a reconstrução de São Carlos e Calama, nadica
de nada. Apenas o setor habitacional, com o programa Minha Casa, Minha Vida, rendeu
alguma coisa – e ainda com alguns conjuntos que foram abandonados.
As paliçadas
Não
sou daqueles que vivem paparicando governadores, prefeitos, presidentes da Assembleia
Legislativa, mesmo porque para tanto já tem gente demais em Porto Velho. Mas reforçar
as paliçadas dos colégios com muros altos e instalação de concertinas, como está
ocorrendo nos estabelecimentos de ensino da capital realmente é uma medida
elogiável. Vai dificultar o acesso dos ladrões de merenda escolar e de equipamentos,
mas principalmente inibir os traficantes aliciando as crianças e adolescentes
para a venda de papelotes de drogas pelas ruas da cidade. Reforçar as paliçadas
é preciso!
Censo 2021
Geralmente
os números de Porto Velho surpreendem, mas o IBGE que está iniciando o Censo
2021 vai constatar que milhares de pessoas estão se transferindo – ou já se mudaram
neste ano - da cidade em busca de oportunidades na região sul do País onde os postos
de trabalho vicejam na construção civil e nos frigoríficos exportadores de frango,
ou ainda se transferindo para outros estados onde estão surgindo fronteiras
agrícolas. Vamos ver se os migrantes que estão aportando compensam a defasagem
demográfica que está ocorrendo.
Via Direta
*** Os cientistas e infectologistas
advertem que os brasileiros terão dias muito difíceis nas próximas semanas com
o covid e suas variantes aumentando e se
alastrando ***
Em Porto Velho, onde as festas clandestinas proliferam e o desrespeito ao uso
da máscara e do isolamento social é uma
constante e com isto o colapso vem com tudo *** Reabrir as escolas e faculdades neste momento é uma temeridade com
as novas cepas tão infecciosas se proliferando *** O vizinho Amazonas começa a
ser afetado pelas enchentes dos rios Juruá e Purus. Boca do Acre, que fica no
Amazonas já está sofrendo as consequências ***As cheias já estão chegando em
Rondônia - que já pira com a dengue também.
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