Quinta-feira, 21 de janeiro de 2021 - 09h49
Com
as redes sociais alcançando de imediato centenas de milhões de pessoas,
multidões sofrem o bombardeio de fake news distribuídas levianamente. Notícias
falsas que semeiam o pânico ou tentam atrair vantagens econômicas imorais para
seus autores são crimes que devem ser punidos de imediato.
A situação
fica mais complexa quando as notícias verdadeiras também assustam a população. Nesse
caso, informações que metem medo precisam passar pelo filtro crítico sobre sua
conveniência, mas se o desconhecimento sobre seu conteúdo puder causar qualquer
prejuízo, a ética obriga a divulgação, por mais dolorosa ou incômoda que
pareça. A publicação será então obrigatória para servir de alerta e motivar
providências.
A notícia
de que turistas japoneses em viagem à Amazônia foram diagnosticados com uma
nova cepa do Coronavírus pode ter assustado muita gente, mas não deveria ser
nenhuma surpresa considerando que o Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD /
Fiocruz Amazônia) identificou onze linhagens do Sars-CoV-2 circulando na região
entre março e novembro do ano passado.
Ninguém
deve temer informações, mas precisa desconfiar de quem as esconde. Combater as
máquinas manipulação que negam ou escondem os fatos é um dever da imprensa.
Como já dizia em seu tempo o dramaturgo espanhol Lope de Vega, “a verdade de
nada se envergonha, a não ser de estar oculta”.
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Vacina e marketing
A
vacina contra o coronavirus foi fartamente utilizada como marketing político
nos últimos dias. O governador de São Paulo João Doria (PSDB) usou e abusou
durante a primeira imunização. O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM)
usou até o Cristo Redentor como cenário para a primeira vacina. O governador do
Acre Gladson Camelli (PP) trouxe o imunizante empunhando a bandeira do seu
estado. E Rondônia? Foi o último estado a receber sua cota e também fez
politicagem com a vacina.
Traição política
Numa
tentativa de reduzir as traições, que ocorrem muito no Congresso Nacional nas eleições
dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, já se sabe que as eleições
foram antecipadas e serão presenciais. Na Câmara, serão oito postulantes –sete
oposicionistas ao alagoano Arthur Lira, para forçar segundo turno e melhorar as
negociações dos partidos na divisão do bolo de cargos nas esferas federais. No
Senado o confronto se estringe a Simone Tebet (MDB-MS) e Rodrigo Pacheco
(DEM-MG).
A salvação
Através
dos anos o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia
–IPERON foi dilapidado por sucessivos governos estaduais que usavam os recursos
para outras finalidades. Para salvar a instituição e aposentadoria de milhares
de funcionários, os chamados três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário
fizeram um pacto para a destinação de aportes financeiros e minimizar a
situação caótica, criando um fundo especial. Agora, temos uma luz ao final do
túnel.
O desempenho
Com
relação ao desempenho dos novos prefeitos com relação ao combate ao covid 19,
se destaca Adailton Fúria, de Cacoal, que já nos primeiros dias do seu mandato,
projetou e colocou em andamento um hospital de campanha. A invés de ficar choramingando
e com a faísca atrasada, Fúria foi a luta, agiu rapidamente, montou parceria
com a secretaria de estado da saúde e a coisa andou. Meus parabéns ao jovem
alcaide cacoalense.
Batata assando
Pelas
alagações ocorridas nos altiplanos Bolivianos, a cheia do Rio Juruá no Acre
desabrigando milhares de pessoas e os últimos aguaceiros em Rondônia, nossa
batata está assando nesta temporada de inverno amazônico. Até março teremos
muita água descendo pelo Mamoré e demais afluentes para elevar o nível do Rio
Madeira que já começa a subir depois de uma baita seca do ano passado. Até
agora não existem previsões de maiores riscos, no entanto o fenômeno das terras
caídas (desbarrancamentos no Madeirão) já rola daqui ao Distrito de Calama,
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Via Direta
*** A avalanche de candidaturas a uma única vaga ao Senado em 2022 deve gerar uma enorme pulverização de votos na peleja *** Por conseguinte, um equilíbrio de forças e o candidato vencedor seguramente com votação inferior aquelas de Cassol, Raupp, Acir e Maros Rogério em pleitos anteriores ***Chutada para o final do primeiro trimestre a inauguração da ponte do Abunã. Temos um trecho de 300 metros ainda para ser pavimentado e um outro de elevação com pilares que exigem muito concreto e aço *** O Dnitt garante que o presidente Jair Bolsonaro virá inaugurar a obra, a maior do governo dele na região amazônica ***Inexplicavelmente relegados na vacina, os quilombolas comemoram a recente inclusão no programa nacional.
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