Sexta-feira, 3 de junho de 2022 - 08h11
As
mães têm o hábito recorrente de recomendar aos filhos levar um casaco ao sair
de casa. As mais precavidas de hoje exigem levar também máscara e álcool em
gel, pois os vírus antigos se somam aos novos perigos e têm lotado os serviços
médicos nas regiões com maior incidência de poluição.
A
Organização Meteorológica Mundial, uma espécie de mãe das nações, aconselha ao
Brasil sair com dois casacos: um, parar o desmatamento criminoso na Amazônia;
outro, reflorestar áreas degradadas. Por soberania nacional, essas tarefas cabem
ao governo brasileiro, mas também suscitam duas considerações. Uma, a floresta
é multinacional e o combate aos crimes ambientais requer cooperação internacional.
Duas, reflorestar demanda investimentos e, com a pobreza aumentando no país, o
orçamento apertado faz necessário atrair recursos externos.
No
resumo da ópera, na mesma toada em que a OMM faz ao Brasil dois pedidos
importantes, nosso país precisa dizer à mãe mundial, em seu zelo extremoso pela
qualidade do clima, também pensar em sugerir aos demais filhos apoiar a fabricação
de bons casacos para a prevenção e combate à criminalidade na Amazônia, com forros
feitos de dólares para projetos imediatos de reflorestamento. Neste momento, o
casaco da segurança está furado pelos ratos criminosos, o da gestão é puído
pelos prevaricadores e o forro do reflorestamento ainda é ralo.
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MDB nas paradas
Como
a decisão do MDB em lançar a senadora Simone Tebet (MS) a Presidência da
República é para valer, o partido decidiu projetar candidaturas próprias aos
governos dos estados e ao Senado para vitaminar a postulação da legenda que
estará unida ao PSDB e outros partidos alinhados. Em Rondônia – como nos demais
estados – o cacique Michel Temer, ex-presidente do partido e da republica,
pediu candidatura própria e até foi encomendada uma pesquisa para aferir a
situação do MDB no estado. Tebet está entusiasmada e ganhando asas apostando no
expressivo eleitorado feminino no País.
As especulações
O que se sabe, por enquanto a respeito das
sondagens emedebistas no estado é que a chapa preferencial das bases seria constituída
pelo senador Confúcio Moura (Ariquemes) pilotando candidatura ao CPA e com
Valdir Raupp (Rolim de Moura) disputando o Senado. Se Raupp optar pela disputa
a Câmara Federal, Amir Lando será o candidato ao Senado. O vice viria de Porto Velho
ou de Ji-Paraná. Nos bastidores existem tratativas, mas ninguém confirma nada e
a coisa passa por especulações, tão típicas neste quadro pré-eleições. Já estamos
perto de outubro e a coisa ainda está morna.
Pé na estrada!
Enquanto
alguns candidatos ao Senado ainda aguardam definições do panorama partidário,
como são os casos de Expedito Junior (PSD-Rolim de Moura) e Amir Lando
(MDB-Porto Velho), entusiasmado com as bênçãos da família Bolsonaro, o
milionário Jayme Bagatolli (PL-Vilhena) já está com o pé na estrada, cumprindo
roteiros de visitações aos municípios e concedendo entrevistas as emissoras de
rádio com penetração no meio rural que ele representa e se constitui na sua grande
fonte de apoio para galgar o Congresso nacional. Ele tomou gosto pela política.
Frente de Esquerda
Ainda
com algumas indefinições, a Frente Popular de Esquerda só terá sua chapa
completa e acertada para a disputa do governo de Rondônia, vice e Senado nas
convenções de julho. Com idas e vindas, e a espera de acordos no quadro
político regional, o deputado federal Mauro Nazif pode deixar de disputar a
reeleição para enfrentar o Senado. Confirmado na disputa, a aliança sacaria o
ex-governador Daniel Pereira da peleja ao Senado, que acabaria um “sem teto” na
eleição de outubro. Tudo já estava acertado, com Vinicius (PSB) ao governo,
Anselmo de Jesus (PT) a vice e Daniel Pereira (Solidariedade) ao Senado, mas os
acordos terão que ser ratificados nas convenções.
Favoritismo
Em Porto
Velho favoritismo não diz grande coisa, pois grandes favoritos tombaram aqui
para prefeitura, Assembleia Legislativa, Câmara Federal, Senado e até o governo
do estado. Mas alguns nomes são considerados favoritos para o pleito de outubro
na terrinha e o curioso é que a maioria é formada por mulheres. Para Assembleia
Legislativa, Ieda Chaves, a Câmara dos Deputados Cristiane Lopes, ao Senado
Mariana Carvalho, ao governo estadual Leo Moraes. Do interior vicejam nomes
como Evandro Padovani (Vilhena) a federal, Alex Redano (Ariquemes) a estadual e
Valdir Raupp (Rolim de Moura) ao Senado.
Via Direta
*** O comando nacional dos tucanos já
projeta a indicação do senador Tasso Jereissati (CE) como vice da presidenciável
emedebista Simone Tebet (MS) *** Em Porto Velho, com apoio do governador Marcos
Rocha (União Brasil) o prefeito Hildon Chaves aproveita o verão para tocar obras
nos bairros. Sobre a nova rodoviária nada falam e nada lhes é perguntado *** Nos bairros mais próximos do centro da
capital segue o recapeamento de ruas e avenidas paralisado durante o ápice do
período das chuvas *** O prefeito de Ji-Paraná Esaú Fonseca (MDB) está
empenhado em eleger seu filho, Negão Filho a deputado estadual numa disputa
renhida com os atuais deputados Laerte Gomes (PSD) e Jonhy Paixão (PL) *** Não bastasse, ainda tem o ex-deputado estadual
Airton Gurgacz (PDT) nas paradas.
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