Quarta-feira, 5 de maio de 2021 - 08h14
O
admirável esforço do ministro Carlos França para desfazer as trapalhadas “ideológicas”
de Ernesto Araújo esbarra nos atritos entre as diversas alas internas do
governo, fontes de notícias negativas que sinalizam para um governo
contraditório, como a confissão do general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Casa
Civil, de que tomou escondido a vacina contra a Covid-19.
Embates
internos são positivos quando proporcionam um leque maior de informações para
aconselhar iniciativas, mas são desastrosos quando paralisam o governo e
multiplicam notícias negativas. Neste caso, cabe intensificar a agenda
positiva, destacando, impulsionando e principalmente apoiando as iniciativas
que projetam a afirmação da bioeconomia.
Como
flores que brotam no lodo, são muitos os sinais de algo novo surgem na
Amazônia, ligando os saberes tradicionais dos povos com avanços tecnológicos. É
o caso da balsa-fábrica que produz 12 toneladas de polpa congelada de açaí por
dia enquanto navega pelas calhas dos rios Solimões, Japurá, Juruá, Purus e
Madeira. Ela aproveita a energia solar e devolve limpas as águas que utiliza no
processamento industrial.
Nesse
mesmo sentido, um filme biodegradável produzido com a fécula do cará vem substituir
plásticos sintéticos usados para embrulhar alimentos. Não há porque esconder o
que é positivo, como se vacinar e salvar o clima com uma economia sustentável.
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Região conflitada
Já
fazem 35 anos da invasão acreana na Ponta do Abunã, onde estão os distritos de
Nova Califórnia, Extrema, Vista Alegre do Abunã e Fortaleza do Abunã. Poucos se
lembram que a governadora Yolanda Fleming, com tropas da sua Policia Militar
invadiu e tomou posse da região que chegou a fazer parte do mapa do vizinho
Acre. A invasão ocorreu no governo Ângelo Angelim e seu sucessor Jerônimo
Santana retomou a região na marra. Tantos anos depois, com os dois estados já
conciliados, teremos nesta sexta-feira a inauguração da ponte sobre o Rio Madeira
na região que foi conflitada.
Indícios acreanos
Até
hoje a população e os políticos acreanos consideram a região e a ponte a ser
inaugurada hoje pelo presidente Bolsonaro como território acreano. Um dos
balneários prediletos dos acreanos é Fortaleza
do Abunã, onde predominam casas de veraneio dos nossos vizinhos. A presença dos
empresários do vizinho estado em Nova Califórnia e Extrema é expressiva e por quase
dois anos os serviços de água, energia e telefonia foram fornecidos pelo
governo acreano. Os distritos estão mais próximos de Rio Branco e ainda tem uma
dependência grande da terra de Galvez.
Os benefícios
Os
benefícios com a inauguração da ponte serão inúmeros, um dos mais importantes é
a extinção das balsas que cobram até R$ 200,00 para a travessia de um caminhão,
num dos maiores golpes de pedágio já vistos no Brasil e os governos do Acre e
de Rondônia nunca tiveram forças para arrebentar um cartel que durou quase 50
anos de exploração. A viagem ficará mais curta, os preços do transporte de alimentos,
materiais de construção mais baratos para a população da região rondoniense do
Abunã e do vizinho estado do Acre
Norte Sul
O presidente
Jair Bolsonaro assumiu compromisso com as lideranças políticas e empresariais
do centro do Oeste para concluir a Ferrovia Norte-Sul que conecta o Maranhão,
passando por Tocantins e Goiás, finalizando no porto de Santos, em São Paulo,
até o mês de junho. Os estados de Rondônia e do Acre tem a expectativa que um
braço desta ferrovia seja estendido para nossa região, seja pela Ferronorte ou
pela Ferrogão, que liga o Mato Grosso ao porto de manditiruba, no Rio Tapajós,
no Pará. Algum braço de ferrovia, portanto, pode sair para cá.
A modernização
As
forças políticas do Pará e Amapá estão mobilizadas para um projeto de
modernização da frota fluvial na região amazônica, cuja proposta também
beneficia os estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Como se sabe, na
região amazônica, onde a malha de estradas rodoviárias é quase inexistente e
tem amplitude apenas em Rondônia, os rios funcionam como estradas e com isto o
índice de naufrágios é enorme, principalmente no Amapá, Amazonas e no Pará.
Embarcações mais modernas além de reduzir as tragédias, vai também solucionar o
elevado índice de escalpelamentos na região Norte nas canoas e rabetas a motor.
Via Direta
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Nos próximos dias dois suplentes assumem na Assembleia Legislativa: os ex-deputados
Ribamar Araújo (PR-Porto Velho) e Saulo Moreira (MDB-Ariquemes) nas vagas de Aelcio
da TV PP-Porto Velho) e Edson Martins
(MDB-Urupá) *** Antigos companheiros cogitam a volta as
lides políticas do ex-prefeito de Ariquemes
Francisco Sales, que também foi o primeiro deputado federal do Vale do Jamari
eleito em 1982 *** Aparentemente Sales,
que também foi deputado estadual pendurou as chuteiras de vez *** Outros ex-prefeitos
rondonienses também se aposentaram, como Dedé de Melo em Guajará Mirim, Assis
Canuto em Ji-Paraná, Antônio Geraldo em Presidente Médici, Sueli Aragão em Cacoal,
Milene Mota em Rolim de Moura e Daniela Amorim em Ariquemes.
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