Quinta-feira, 11 de maio de 2023 - 08h25
Não
se fala mais com tanta frequência em sustentabilidade. Por longo tempo, quando
ainda havia confiança em que o Brasil daria conta de proteger por si só seu
patrimônio florestal, acreditava-se que invocar a sustentabilidade era
suficiente para combater o crime e suas associações com os prevaricadores e
falsos nacionalistas. Os imbróglios com o Fundo Amazônia abalaram a expectativa
favorável e a boa imagem do Brasil desabou.
O
Brasil não voltou, pois na verdade nunca saiu do lugar, mas a sustentabilidade
voltou pela passagem do Dia Mundial da Mineração, 7 de maio, com a exaltação à
legalidade e decência da mineração sustentável. A volta da sustentabilidade no
caso da mineração coincide com uma volta igualmente importante: a do ouro como
âncora para os investidores avessos à assustadora combinação de riscos que se
verifica diante da dupla situação de insegurança que paira sobre o mundo.
Uma,
causada pelo primeiro aniversário da guerra da Ucrânia, ainda longe do fim.
Outra, os sinais de crise bancária levantados pelo caso do Silicon Valley Bank
e suas projeções e medos para o sistema financeiro em geral. Somadas às ameaças
de duplo apocalipse – climático e nuclear – elas fazem do mundo um lugar
perigoso para a vida e a saúde. Com o recente salto de valorização do ouro, os
estoques criminosos do metal procuram atalhos para se proteger, buscando o
caminho da expatriação sem volta.
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Eleições 2024
Com
mais de 50 partidos ainda em busca de registro no Tribunal Superior Eleitoral-TSE,
o Brasil tem 31 legendas regularizadas para disputar as eleições municipais do
ano que vem. Em Rondônia, predominam com força os partidos a direita, como União
Brasil – liderado pelo governador Marcos Rocha – o PL tutelado pelo senador
Jaime Bagatolli – o Progressistas que tem em seu comando a ex-deputada federal Mariana
Carvalho. Na esquerda, viceja o PT de Fátima Cleide, o PSB de Mauro Nazif, o
PSOL de Pimenta de Rondônia, o PC do B de Francisco Pantera, entre outros. MDB,
PSDB e PP mantém bases bem fincadas.
Perdendo força
Dois
partidos considerados centro esquerda –MDB e PSDB - tem perdido força em Rondônia
nos últimos anos, embora o MDB ainda seja uma legenda forte com um senador,
dois deputados federais e alguns representantes na Assembleia legislativa. O
PSDB e o MDB foram os partidos que já elegeram
governadores e senadores, mas foram as legenda que mais perderam força na
década, mas podem reagir(no caso do PSDB) com a volta do atual prefeito Hildon
Chaves e a deputada estadual Ieda Chaves atualmente filiados ao União Brasil.
Hildon mantem aliança com o União até o final da sua gestão em 2024 e depois sai
de banda;
Na oposição
O
senador licenciado Marcos Rogério (PL-RO) volta em junho da sua licença ao
Congresso e já com os olhos voltados a reeleição. E terá pela frente novamente
nesta disputa o atual governador Marcos Rocha (União Brasil) que deverá
disputar uma das duas cadeiras ao Senado em 2026. Rocha terá no Senado agora
três oposicionistas em Rondônia, já que Jaime Bagatolli (PL) que vai disputar o
governo de Rondônia é oposição ao governo estadual. E o senador Confúcio Moura (MDB) também é
concorrente a uma cadeira ao Senado na sua peleja a reeleição. Baitas pelejas
em 2026.
No mesmo capão
Pergunta-se,
como será no PL de Rondônia, a convivência de dois tigres no mesmo capão. O
senador Bagatoli, que venceu a disputa ao Senado, tomou o partido goela abaixo
de Marcos Rogério, que perdeu a eleição ao governo de Rondônia. Lembrando que
Rogério quando donatário da legenda mandou Bagatolli procurar outra legenda
para disputar o Senado e sua presença no partido só foi garantida pelo clã
Bolsonaro. Coisas deste mundo político: agora é Bagatoli que vai decidir se
Marcos Rogério permanecerá na agremiação ou levará um pé e obrigado a procurar
outra sigla para se refugiar e disputar a reeleição.
A concorrência
O
deputado federal Thiago Flores (MDB-Ariquemes) quer se livrar da concorrência.
Apresentou projeto de lei, conforme foi noticiado pela imprensa regional,
proibindo policiais conceder entrevistas para órgãos de comunicação. Ora, ele mesmo
quando delegado se beneficiou fartamente de contatos com jornais, emissoras de
rádio e televisão, agora quer restringir as atividades dos policiais que a cada
pleito aumentam suas participações na política rondoniense. A Assembleia Legislativa
de Rondônia, por exemplo, está repleta de delegados e representantes das polícias
civil e militar. É coisa de louco!
Via Direta
***
Com uma possível abertura, imigrantes rondonienses na fronteira com o México em
busca do sonho americano acreditam que desta vez poderão ter sucesso na
travessia sem ajuda dos “coiotes” intermediários ***A maioria deles são jovens, procedentes da região
central do estado e estão na busca de ocupação na construção civil (homens) e
empregadas domésticas e garçonetes (mulheres) *** Machadinho do Oeste acredita voltar aos melhores dias de progresso
com a construção da Usina Hidrelétrica de Tabajara, confirmada no cronograma
oficial do Ministério das Minas e Energia *** Pelo receio de assaltos já está
faltando restaurantes em funcionamento a noite em Porto Velho. E salve-se quem
puder.
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