Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021 - 07h36
Uma
palavra – bioeconomia – e uma sigla – ESG – tendem a dar o tom para a Amazônia
na terceira década deste século. A bioeconomia resultou da aplicação do
desenvolvimento científico e tecnológico nas diversas esferas da utilização
econômica dos recursos naturais, sobretudo a alimentação e a saúde. As
interações com os mais diversos domínios dos interesses e necessidades humanas
fazem da bioeconomia uma razão e um destino para o Brasil do futuro.
ESG
foi uma sigla outrora conhecida basicamente para representar a Escola Superior
de Guerra, criada no processo de redemocratização do Brasil, no pós-II Guerra, mas
atualmente, no mundo, ESG (Environmental, Social and Governance) é o carimbo
que gera imediata simpatia às empresas que se dedicam à chamada economia verde.
A
sigla define o compromisso da empresa com o meio ambiente, o desenvolvimento
social e a sua participação nos rumos da comunidade. Governança não é só eleger
alguém e suportar o que vem dos palácios. É atuar desde o interior da empresa
com formas de gestão que por sua qualidade, resultados e eficiência sirvam de
exemplo para os setores público e privado.
Desde
já, bioeconomia e ESG são faróis a iluminar empresas e líderes políticos interessados
em vencer os desastres, tragédias e conflitos que se tornaram o indesejável
“novo normal”.
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Comercio de dragas
Com
a liberação da garimpagem no Rio Madeira pelo governador Marcos Rocha esquentou
o comercio de dragas e aquisição de cargas de mercúrio que é o metal utilizado
na separação das fagulhas de ouro. As oficinas de reparos estão em alta e pela
internet até a contratação de mecânicos para este ramo de atividade. Também tem
desembarcado por aqui garimpeiros de outros estados para tentar a sorte nas
águas barrentas do Rio Madeira. E haja poluição, haja peixes contaminados pelo
mercúrio.
Pacto Federativo
Sem
dúvidas a proposta do Pacto Federativo que propõe a extinção dos municípios com
menos de 5 mil habitantes e dependentes de 10 por cento dos recursos da União
para existir é uma grande necessidade. Seriam extintas com a medida 1.217 cidades,
reduzindo 30 mil cargos públicos neste País. Rondônia seria minimamente
atingida, somente 5 municípios enquadrados nesta faixa. Já, Minas Gerais com a
extinção de 223 municípios e o Rio Grande do Sul com 228, os mais prejudicados.
As reduções
Também
voltam a ribalta as propostas de reduções das bancadas de senadores e deputados
federais. O Congresso Nacional poderia reduzir em muito seu custo operacional,
poupando importantes recursos para outras necessidades essenciais. Infelizmente
as entidades representativas dos municípios e dos parlamentares se manifestam
contrárias aos projetos moralizadores. Se conclui que sem mobilização nas ruas
nada mudará neste País.
Zona de violência
Tem
carradas de razão o deputado estadual Adelino Follador (DEM) ao cobrar das
autoridades atenção com a segurança na zona rural do Vale do Jamari, polarizada
por Ariquemes. Por lá o roubo de caminhonetes, maquinas agrícolas e até de gado
tem sido uma constante nos últimos dois anos além do tráfico de drogas
procedente da Bolívia. Urge a implantação da patrulha rural para conter tantos
assaltos nas propriedades rurais. Os produtores estão apavorados.
Trafego pesado
Com
um inverno rigoroso (leia-se temporada de chuvas na Amazônia) o percurso da RO
05, conhecida como Estrada da Penal, ficou intransitável com tantos atoleiros.
Desta forma o acesso ao Distrito de São Carlos, aos portos graneleiros de soja
da Amaggi e a outras localidades produtoras está prejudicado. No ano passado
alguns quilômetros da estrada foram pavimentados para facilitar o tráfego
pesado de caminhões de transportes de combustíveis, mas o maior trecho da
rodovia estadual – pelo menos 50 quilômetros – estão comprometidos com as
chuvas.
Via Direta
*** Está lançada a Campanha da Fraternidade
2021 conduzida pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs e a Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil –CNBB *** O tema deste ano é “Fraternidade e dialogo:
compromisso com Amor” e o assunto começa a ser debatido nos meios cristãos *** Alguns candidatos ao governo estadual estão
se fazendo de gatos mortos para a disputa 2022 optando por não antecipar a
corrida sucessória *** Mas já temos pelo menos meia dúzia deles se
movimentado pelo estado reforçando as paliçadas dos seus partidos *** No âmbito nacional os Democratas racharam e parte dos seus quadros liderados pelo
deputado Rodrigo Maia (RJ) estão se transferindo para o PSDB. Não é o caso de
Rondônia.
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