Terça-feira, 23 de maio de 2023 - 09h23
É preciso desconfiar de qualquer onda de
propaganda negativa contra as Forças Armadas. Livres do vírus da polarização
que divide e enfraquece a Nação, cabe-lhes o papel mais difícil nessa época em
que os crimes ambientais e o terrorismo se confundem em crimes simultâneos de
lesa-pátria e lesa-humanidade.
É imenso, difícil de dimensionar
objetivamente, o desafio posto diante do novo chefe do Comando Militar da
Amazônia, general Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, considerando a onda de
violência na região. Atribuída à presença do Primeiro Comando da Capital (PCC),
visto como a força por trás do entrelaçamento de crimes que desafiam as
autoridades, na verdade ela tem uma longa história e variadas origens.
Como se isso já não fosse grave o bastante, o
Brasil corre contra o tempo para evitar que uma nova epidemia, com a piora das
condições climáticas, venha se enlutar a humanidade. É sabido que alguns dos
piores vírus que afetaram seres humanos vieram de morcegos, e o Brasil ainda
está longe de conhecer e estudar a ampla variedade desses animais, que ao ser
alcançados por pessoas desprotegidas podem desencadear um contágio
inédito.
Bandidos confiantes na impunidade e a
biodiversidade ainda longe de ser conhecida e bem aproveitada são desafios que
civis e militares, unidos e livres da desastrosa polarização
político-eleitoral, precisam enfrentar com energia e rapidez.
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Faísca
atrasada
Depois de um tempão com os usuários de transportes
coletivos em Porto Velho pagando a maior tarifa do país, a razão de R$ 6,00 os
vereadores da capital –e ainda assim só uns quatro ou cinco dos 21 – resolveram
questionar a empresa concessionária JTB e o recebimento de subsídios de cerca
de R$ 3 milhões mensalmente para dar conta do atendimento do combalido sistema
na capital rondoniense. Entendo que a necessidade faz o sapo pular e por isto,
com as eleições municipais no ano que vem, e diante de uma forte concorrência
os edis já se preocupam com assuntos de interesse da comunidade. Mas cedo ou
tarde, a população agradece a Câmara por tratar deste incomodo.
Bons
quadros
Não é por falta de bons quadros que o PT
rondoniense não teve acesso a cargos do primeiro e segundo escalão do governo Luís
Inácio Lula da Silva. Afinal, temos o ex-deputado federal Anselmo de Jesus, a
ex-senadora Fátima Cleide, o ex-deputado federal Eurípedes Miranda e tantos
nomes egressos da militância combativa do partido em nosso estado. Provavelmente
a razão do esquecimento é o vexame urnas, pois em Rondônia ocorreu uma das três
maiores vitórias do ex-presidente Jair Bolsonaro, que mesmo perdendo a eleição
no País fez barba, cabelo e bigode em solo rondoniense.
Curso
de Medicina
Enquanto os cursos de medicina em Rondônia,
Acre e Amazonas podem passar dos R$ 10 mil de mensalidade nas faculdades particulares,
no Paraguai o custo é de R$ 2 mil. Por este motivo cursar medicina no Paraguai
tem se tornado opção a centenas de famílias rondonienses, acreanas e
amazonenses nos últimos anos. O acadêmico pode residir em Foz do Iguaçu, atravessar
a ponte e estudar no pais vizinho. Estima-se que 40 mil brasileiros adotaram
esta opção e estejam desenvolvendo seus estudos no Paraguai, país atualmente
com uma fatia enorme de brasileiros se dedicando ao agronegócio na região de
fronteira.
O
esquecimento
Humberto Guedes, um dos governadores mais
importantes na transformação do território federal em estado tem sido relegado
ao esquecimento. Todas as homenagens foram direcionadas a Teixeirão, com denominação
de cidades, bairros, alvo de estatuas e monumentos, enquanto o ex-governador
Humberto Guedes, responsável pela maior parte da estrutura montada no
território tem sido esquecido pela classe política através dos anos.
Infelizmente é assim na política, papagaio come milho e periquito leva a fama.
Infelizmente os méritos de Guedes caíram no esquecimento.
A
cobrança
O senador Jaime Bagatoli (PL-RO) cobrou das
esferas federais, durante audiência da Comissão de Infraestrutura do Sendo na
semana passada, recursos para o sistema de saneamento básico de Rondônia e da Amazonia,
uma das regiões mais prejudicadas pela omissão do governo federal nas últimas
décadas. Como resultado desta omissão, Porto Velho é uma das capitais com menor
índice de abastecimento de água encanada e de coleta de esgoto. A bancada
federal precisa se unir nesta bandeira, pois Porto Velho e Macapá são as duas
capitais mais terceiro-mundistas, com as fezes pululando nas ruas pela falta de
coleta e tratamento de esgoto.
Via
Direta
*** Bisbilhotando pelo Rio Madeira ontem
constatei que nosso Madeirão baixou o nível rapidamente. Indicio de seca das
bravas na temporada. Não demora e o lençol freático também descerá em PVH
obrigando o aprofundamento dos poços caseiros *** Vamos para as eleições municipais de 2024 com 31 partidos. O Brasil
é realmente uma casa da mãe Joana em termos partidários e de rapina de recursos
do fundo eleitoral *** Unidos para explorar o turismo o governo do estado e
a prefeitura de Porto Velho lançam projetos esquecendo de uma parte básica que
é o atendimento no comércio lojista, bares e restaurantes aos turistas *** Tudo quase limpinho no Complexo Madeira
Mamoré para início das atividades. E os urubus seguem fazendo morada por lá, no
Cai Agua.
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