Sexta-feira, 12 de maio de 2023 - 08h20
Fake
news é crime de perturbação da ordem. Robôs e oportunistas usam as big techs
para espalhar propagandas, que são legítimas, mas também informações falsas que
causam tumulto, abalam a economia e disseminam ódio. É urgente separar a
publicidade legítima das malícias destrutivas, banindo a toxicidade para não
desmoralizar a internet.
A
informação falsa mais renitente é a de que a Amazônia foi vendida. Países e
reputações sofrem ataques há décadas por essa falsidade, cujas variações têm o propósito
de dividir a população e prejudicar a união nacional. A mais recente sugere que
o presidente Lula “vendeu a Amazônia” a estrangeiros. Já haviam dito o mesmo
sobre Dilma e o ex-presidente Jair Bolsonaro foi acusado de oferecer a Amazônia
aos EUA e ao Japão.
O
nacionalismo fake prejudica os verdadeiros patriotas. Aceitar a fraude e a
distorção como verdades derruba a respeitabilidade de quem repassa mentiras
quando elas são descobertas. A única verdade é que a compra e venda de pedaços
da Amazônia é prática legal do dia a dia.
Até
conceder terras públicas com mais de 2.500 hectares, a depender de aprovação do
Congresso Nacional. No caso de terras privadas em que um dos participantes for
estrangeiro, a área vendida não pode ser maior do que 100 módulos fiscais.
Claro, há quem drible a lei, mas aí já é um caso de crime a punir.
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Novo campeão!
O
município de Apuí, do sul do estado do Amazonas, é o novo recordista de
desmatamento no Brasil. Aquela região foi colonizada por migrantes saúvas
rondonienses que já tinham grande experiência nos desmates, derrubadas e
queimadas. Com terras férteis, hectares já bem valorizados com fazendas bem
constituídas, segue por lá, a cerca de 400 quilômetros de Porto Velho, o
desembarque de agricultores do sul do país, principalmente gaúchos,
paranaenses, mineiros e capixabas. Quando junho e julho chegar, com as
queimadas, lembrem que parte da fumaçada por aqui virá de lá, juntando com as
grossas camadas de fumaça daqui e do Acre.
Blitz na segurança
Com
sucessivas operações policiais, as autoridades de segurança buscam reprimir a
criminalidade que tomou conta de Porto Velho, onde reina a insegurança depois
que as facções criminosas começaram embates pela disputa do poder a partir dos
grandes conjuntos habitacionais, que são o Orgulho do Madeira, Morar Melhor,
Cristal da Calama. As comunidades estão tomadas pelos traficantes, ladrões e
assaltantes. Na região central, onde o centro histórico agoniza, a preocupação é
com os drogados e suas cracolândias. Temos um coquetel explosivo pela frente,
mas até enxugar gelo neste momento é um refrigério.
Hospital regional
É
justa a luta da atuante deputada estadual Claudia de Jesus (PT-Ji-Paraná) pela
construção de um hospital regional em Ji-Paraná, a segunda maior cidade
rondoniense. Infelizmente, a mobilização não será suficiente para a obra sair a
curto prazo. O governo estadual está empenhado na conclusão do hospital
regional de Guajará Mirim, recém começou o gigantesco Heuro na capital, não dá
conta de atender as necessidades do hospital regional de Cacoal, tampouco as
exigências de Vilhena nas regiões de São Francisco, no Médio Guaporé e Extrema
na Ponta do Abunã. Mas não está morto quem peleia, como dizem os gaúchos.
CPI das ONGs
No
Congresso Nacional, a CPI das Ongs, defendida pelo senador Plinio Valério
(PDB-AM) deve ganhar corpo com apoio da direita rondoniense. O parlamentar amazonense
quer acelerar as investigações em torno das entidades ambientais, que segundo
ele recebem horrores de recursos para denegrir a imagem da região amazônica.
Algumas Ongs, no entanto, se dedicam a defender as reservas dos índios
ianomâmis e denunciar as áreas de garimpo ilegal em Roraima, Amazonas e
Rondônia. Os garimpos são defendidos pelos governadores da região, mesmo com os
garimpeiros espalhando mercúrio e causando epidemia de câncer na região.
Desvios na saúde
A
cada ano estão ficando mais corriqueiros os desvios de recursos na saúde pública,
seja na esfera federal, estadual ou nos municípios. Com os vereadores cooptados
pelos prefeitos, deputados estaduais fechados com seus governadores e a base
aliada do governo federal fechando os olhos, vivenciamos no pais um colapso na
saúde pública. Seja em Rondônia, ou no Maranhão a situação é periclitante. Com
isto resta a sociedade fiscalizar e botar a boca no trombone para mudar esta
situação tão aflitiva decorrente de tantas rapinagens pelo País afora.
Via Direta
*** Novo presidente estadual do PL, o
senador Jaime Bagatolli abre reuniões nos diretórios municipais para controlar
as comissões executivas dos municípios, a maioria até então sob domínio do
agora rival senador Marcos Rogério ***Alguns ex-deputados estaduais de Porto Velho
que perderam a eleição no ano passado vão tentar cadeiras na Câmara Municipal
de Porto Velho no pleito do ano que vem ***
Vai ser briga de foice no escuro. Por isto os edis da capital estão atentos aos
movimentos dos seus predadores e já marcando território com sessões itinerantes
pelos distritos *** Na opinião dos lojistas a economia ainda não reagiu. As
vendas foram fracas em abril e permanecem assim neste início de maio na capital
rondoniense.
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