Segunda-feira, 3 de maio de 2021 - 08h50
Não
há queixas sensíveis em outras áreas, mas na saúde e no meio ambiente há
crescente questionamento sobre o desgaste de militares profissionais chamados a
exercer ações de governo que requerem mais ciência e planejamento que força. No
caso da saúde, não é uma situação que envolva diretamente o Exército, mas a
pessoa do general Eduardo Pazuello, sob ataque do núcleo “ideológico” estabelecido
no Palácio do Planalto.
No
meio ambiente, é justificável que o general Hamilton Mourão pretenda estender a
ação militar na Amazônia até julho, concentrando esforços nos pontos que mais
criam problemas. No geral, porém, não é surpresa a ineficiência do governo em diversos
setores, inclusive os pontos nevrálgicos da saúde e meio ambiente, por conta da
extinção do antigo Ministério do Planejamento, transformado em puxadinho do
Ministério da Economia do ministro Paulo “Posto Ipiranga” Guedes, cujas
promessas exageradas e imbróglios crescentes com o Congresso atrapalham a
fluência do governo.
No
caso da Amazônia, a questão que surge é se a falta de planejamento está
sabotando a ação militar. Se a extensão da Operação Verde Brasil for
acompanhada de ações multissetoriais há a perspectiva de conquistas, pois sem
planejamento até os maiores e mais patrióticos esforços se perdem pela falta de
objetividade, produzindo mais calor que luz.
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Muito difícil
Vai
ser extremamente difícil os governos de Rondônia e Acre seguirem a recomendação
do Ministério Público e das autoridades sanitárias para que não ocorra
aglomerações na neste dia 7, sexta-feira, na inauguração da ponte sobre o Rio Madeira,
na região do Abunã. Os governadores Marcos Rocha e Gladson Cameli estão doidinhos
da silva para fazer política e colher dividendos junto ao presidente Jair
Bolsonaro. Caravanas estão sendo formadas pelos políticos e o Acre até vende
pacotes turísticos para o evento. É coisa de louco, em plena era da covid.
A expansão
A
administração municipal de Porto Velho não consegue conter a expansão imobiliária
clandestina do outro lado da ponte sobre o Rio Madeira, na BR 319, onde se
formaram vários bairros, alguns circundando a Vila do Dnitt. Muitas invasões e
loteamentos com irregularidades. A prefeitura da capital vai ter um mar de
obstáculos para ordenar toda esta situação no seu plano diretor, mesmo
ampliando os limites urbanos. O desafio maior será atender as demandas
decorrentes de abastecimento de água, energia e infraestrutura.
Pagando o pato
O
município de Porto Velho está se afundando com a covid, entre tantos motivos,
também porque tem dois candidatos ao governo do estado, com o poder nas mãos, flexibilizando
tudo o que podem para ficar mais amiguinhos dos comerciantes e empresários. Até
o feriado do 1 de maio foi liberado. Nossos governantes para não ficarem mal
perante a classe empresarial abriram as pernas. Abrir geral até seria possível
se houvesse fiscalização mais eficiente das esferas estadual e municipal. Não
tem e uma nova tragédia anunciada vem por aí.
Uma necessidade
Como
no governo Bolsonaro todo mundo está perdido, coube ao supremo colocar freios na
esfera federal ao mandar o Palácio do Planalto realizar o Censo 2021. Como
seria possível administrar uma Nação sem dados confiáveis sobre os quantitativos
populacionais tão defasados para planejar as necessidades da saúde e educação?
O presidente, os governadores e prefeitos estariam no escuro sem saber como direcionar
as prioridades. O Censo 2021 é necessidade e é bem-vindo. Graças a ele será possível
um planejamento mais efetivo.
Cadeira ao Senado
Já
temos vários possíveis candidatos ao Senado em 2022 correndo trecho pelo estado
de Rondônia em busca da única cadeira em disputa. Vejam alguns nomes: 1- Expedito
Junior (PSD-Rolim de Moura) 2 – deputada federal Jaqueline Cassol (PP-Cacoal)
3- deputado federal Leo Moraes (Podemos-Porto Velho) 4 – ex-governador Valdir
Raupp (MDB-Rolim) 5 – Bagatoli (PSL-Vilhena) 6 –Ex-prefeito Thiago Flores (Republicanos-Ariquemes)
7- prefeito Alex Testoni (Ouro Preto), entre outros nomes também citados,
Via Direta
*** Na bolsa de apostas pelo apoio do presidente
Jair Bolsonaro, o governador Marcos Rocha que vai se filiar ao mesmo partido do
presidente nas próximas semanas, leva vantagem sobre o concorrente do mesmo segmento,
o senador Marcos Rogério *** No entanto, o senador aposta suas fichas na CPI do
Covidão, onde ele lidera a defesa das bandeiras governistas *** Os ex-governadores Ivo Cassol e Confúcio
Moura estão catimbando para a peleja do CPA no ano que vem. Mas acredita-se que pelo menos um deles
figure na disputa *** O mês de abril não foi considerado bom pelo comércio
varejista. As reclamações vão desde os taxistas até vendedoras de roupas e
sapatos nas lojas do ramo *** Mas neste
mês maio com o Dia das Mães, as expectativas são das melhores.
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