Quarta-feira, 27 de janeiro de 2021 - 08h08
Harry
Markowitz, o vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 1990, ensinou os magos das
finanças a ter menos medo de riscos, mas ficou mais conhecido por sua
inteligente avaliação de como os impostos aumentam. “Quando assustados”,
escreveu, “os bichos reagem de maneira própria: as pombas voam, os cervos
correm, os sapos inflam e os governos tributam”.
Depois
de perder a mão no controle da pandemia, tentando atribuir ao STF, à imprensa,
governadores e prefeitos as responsabilidades pelo atraso na vacinação contra a
Covid-19, o governo está assustado. Como não é pomba, cervo ou sapo, o que
cozinha nos caldeirões do Planalto e adjacências são o estouro do teto de
gastos e o aumento da carga tributária.
Há
uma crença se espalhando no Congresso: a de que no embalo de amarração do
governo com o Centrão as próximas direções da Câmara e do Senado farão passar a
famigerada CPMF sonhada pelo ministro Paulo Guedes, disfarçada por algum nome
bonito e patriótico para adoçar a pílula amarga.
Se
até programas que caíram no gosto popular, como Bolsa Família e Minha Casa
Minha Vida, estão sempre em vias de recauchutagem e de ganhar nomes novos, há
sempre o risco de um oximoro do tipo “dor alegre” – um imposto sem nome de tributo
que à moda do morcego vampiro morda e assopre ao mesmo tempo, para a vaca não
mugir denunciando a agressão.
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Rusgas tucanas
A
maldição de vices se rebelando contra os titulares na prefeitura de Porto Velho
ameaça a voltar. Os rumores aumentaram depois que alguns funcionários comentaram
que o vice Mauricio Carvalho extrapolou na nomeação de cargos comissionados,
excedendo a cota destinada ao seu gabinete, deixando o alcaide, que controla as
finanças com todo rigor, para pagar o funcionalismo e as contas com os
fornecedores em dia, com a pulga arás na orelha. Será verdade?
Tem rompimento?
Ainda
dos meios tucanos, se soube que o atual presidente da Assembleia Legislativa Laerte
Gomes não está satisfeito com a deputada federal Mariana Carvalho na presidência
estadual do PSDB e já alardeia uma possível transferência para os Democratas,
liderado pelo governadorável Marcos Rogério. Possivelmente Laerte será uma dissidência
da chapa Hildon Chaves ao governo e Mariana ao Senado. Pergunta-se como ficará neste
cenário Expedito, que é cotado para ser candidato ao Senado na chapa de Marcos
Rogério ao governo.
Ponte do Abunã
O
Ministério dos Transportes ainda não marcou a nova data da inauguração da sonhada
ponte do Abunã, mas o presidente Jair Bolsonaro já está convidando os
parlamentares de Rondônia e do Acre –estados bolsonaristas - para o evento que
deverá ocorrer em meados de março, caso não haja nova alteração de datas, e o
coronavirus não se alastre tanto como tem ocorrido nos estados da região Norte.
Rondônia, Acre e Amazonas vivem momentos terríveis, com uma grande mortandade e
transferência de pacientes de covid para outros estados.
Nova facção
Não
bastasse a exportação da nova cepa do coronavirus, Manaus está remetendo para Porto
Velho uma nova facção criminosa para fazer frente aos demais agrupamento do
crime organizado que dominam os pontos de venda de drogas nos grandes conjuntos
habitacionais e nas esquinas de avenidas mais movimentadas na capital
rondoniense. Como consequência, teremos disputas sangrentas aumentando a criminalidade
local. Onde vamos parar com tanto coronavirus e tantas chacinas de jovens envolvidos
com o crime organizado?
Aposentados urrando?
Acostumados
a receber os vencimentos no dia 20, os aposentados e pensionistas do Instituto
de Servidores do Estado de Rondônia-Iperon só verão a cor do dinheiro nesta
sexta-feira dia 29, quando o governo do estado inicia o pagamento do seu
funcionalismo. Muita gente ficou preocupada com a alteração na data, mas ficou
explicado que apenas houve alteração no sistema de dados da folha do Instituto
e que o calendário voltará a ser cumprido integralmente como ocorreu em 2020.
Via Direta
*** Depois do índice de criminalidade
aumentar exponencialmente em Porto Velho, com a crise provocada pelo
coronavirus e a ausência do auxílio emergencial, os comerciantes já temem
saques pelo comércio se não for feita alguma coisa *** O desemprego se
alastra na capital rondoniense e muita gente está recorrendo ao comércio
ambulante, de frutas a salgadinhos, café da manhã, etc. pelas ruas *** Olho nos fura filas da vacina, Ministério
Público *** Os boatos dão conta que muito vivaldino está se dando bem
passando a perna nos velhinhos e nas equipes médicas de linha de frente na capital rondoniense ***Consumidores reclamando da demora da
Energisa nas ligações de energia residenciais. O prazo dado pela empresa é de
até cinco dias para novas ligações.
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