Terça-feira, 20 de abril de 2021 - 08h43
Lançado
em março pelo Instituto de Engenharia, o caderno especial “Amazônia e
Bioeconomia” é uma leitura obrigatória para quem pretende lucrar mais explorando
a Amazônia sem piorar a imagem do Brasil no exterior, em prejuízo de investimentos,
turismo e acesso de nossos produtos a mais mercados. A incapacidade de ganhar
mais explorando bem o que já possui não é vontade divina: é deficiência humana.
Defender
a Constituição e suas regras democráticas é um imperativo político, mas precisa
ser também a regra do jogo para a economia amazônica. Basicamente, a Carta
Magna traça as linhas gerais da política para a região em seu Artigo 225.
Constituição
bem detalhada – só a da Índia é mais extensa que a nossa – a Carta Magna trata
de direitos e deveres. No caso da Amazônia, “todos têm direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida”. Mas todos – poder público e coletividade, pessoas, empresas
e instituições – têm “o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações”. Felizmente, a bioeconomia tem a receita para escapar de vez do crime
de prevaricação e da acusação de criar o apocalipse climático.
Combinado
com as diretrizes constitucionais, o caderno “Amazônia e Bioeconomia” pode
formar uma espécie de Bíblia para o desenvolvimento da região em benefício do
Brasil.
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Obras paralisadas
Em
todo o País se somam 19 mil obras federais paradas. Dentro deste contexto,
também Rondônia padece com tanta paralisação, mas tem a comemorar a conclusão
da ponte do Rio Madeira no Abunã, já concluída e buscando data na agenda do
presidente Jair Bolsonaro para sua inauguração. Já, a Br- 319, que liga Porto
Velho a Manaus, teve um trecho liberado para licitação, o que também é um
avanço na região. No entanto, a Usina Hidrelétrica de Tabajara, em Machadinho
do Oeste, sequer teve seu pontapé inicial, com tantos entraves ambientais.
Os aposentados
Alguns
deputados federais que fizeram história em Rondônia já se aposentaram, mas se
estivessem na ativa estariam prestando grande contribuição ao estado com a
experiência adquirida em seus respectivos mandatos. São os casos de Assis
Canuto (DEM), Mirandinha (atualmente no PT) e Edison Fidelis (PP), de
Ji-Paraná: Francisco Sales (MDB) em Ariquemes, José Guedes (PSDB) e Carlinhos
Camurça (PP) em Porto Velho. Aproveito para render as minhas homenagens aos
federais já falecidos como Arnaldo Lopes Martins, Moisés Bennesby, Antônio
Morimoto, o inesquecível Chiquilito Erse, entre tantos outros.
Fazendo as contas
Temos
duas candidaturas ao Centro Administrativo do Estado em Porto Velho precisando refazer
as contas para chegar ao provável segundo turno da eleição 2022. O primeiro
caso é do deputado federal Leo Moraes (Podemos), brilhante parlamentar, um
jovem cacique em ascensão na política estadual. Ninguém discute sua força na
capital, o problema é a falta de bases do parlamentar no interior do estado até
para alcançar o segundo turno. Ainda não tem. Vai ter que acelerar o passo e
comer mais feijão na roça.
Projeto arriscado
Da
mesma forma, vejo também como um projeto arriscado a tentativa do prefeito
Hildon Chaves (PSDB) deixar o Prédio do Relógio para a peleja estadual. O tucano
vem de duas vitórias seguidas, se consolidando como grande liderança, mas
também não tem paliçadas no interior de Rondônia, aonde estão localizados dois
terços do eleitorado do estado. Considerando que o candidato para chegar ao segundo
turno tem que ganhar bem em casa, e o eleitorado daqui vai estar dividido com
Leo Moraes e Marcos Rocha, não vejo protagonismo estadual para o tucano. Vai
depender muito de alianças, algo aliás, que faz com muita competência.
Duas em uma
Cá
com meus botões e a mania de fazer ilações e projetar o futuro mais adiante, acredito
ainda que as candidaturas de Hildon Chaves (PSDB) e de Marcos Rogério (Democratas)
vão se fundir, se transformando numa só em 2022, com Marcos Rogério ao governo,
Mariana Carvalho a vice e Hildon Chaves ao Senado. Não duvido que estas
costuras estejam em andamento, já que neste caso Rogério se livraria do apoio
incomodo de Expedito e ao mesmo tempo reforçaria bem suas paliçadas, onde seu
nome tem mais resistência, pois, já se sabe desde já que seu calcanhar de
Aquiles é a capital do estado.
Via Direta
*** As candidaturas ao Senado para 2022
já vão se movimentando pelo estado: Jaqueline Cassol (PP), Expedito Junior
(PSDB), Daniel Pereira (Solidariedade), Balatoli (Vilhena), Cujui (PT) *** As lojas de materiais
de construção e supermercados continuam bombando as vendas *** Durante a semana as lojas de eletrodomésticos na capital também se
deram bem: as redes Gazin e Novalar na
frente *** Os atacadões que abastecem os mercadinhos de bairros também não
tem o que se queixar. Até as cartelas de ovos precisaram de reposição nas
prateleiras *** O que preocupa mesmo em Porto
Velho foi a nova abertura para o coronavirus tomar conta de vez. Lockdows meia
boca, igual mais tragédia e
mortandades.
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