Sexta-feira, 22 de janeiro de 2021 - 09h33
No
mesmo ritmo das notícias sobre desmatamento, ações criminosas e genocídio na
Amazônia, também circularam no mundo dramáticas informações sobre a grave situação
causada pelo descuido frente à ameaça da Covid-19. Os governos dos países ricos
e os magnatas que se autopromovem com campanhas para proteger a Amazônia e
salvar o planeta, combatendo o aquecimento global, não podem alegar ignorância.
Da
mesma forma que o mundo viu um policial asfixiando o infeliz George Floyd, que
gemia implorando para respirar, as imagens da agonia de pessoas enfermas no
Brasil precisando de oxigênio também correram mundo. Seria até irônico, se não
fosse tão trágico, que na região sobre a qual se fala ser o “pulmão do mundo”
haja pulmões humanos privados do oxigênio que deveria ser provido em quantias
regulares considerando as necessidades desta época de pandemia.
Em
meio ao conhecimento geral da situação, com muitos lavando as mãos como
Pilatos, o governador do Amazonas, Wilson Lima, disse que além da Venezuela empobrecida
nenhum outro país ofereceu ajuda na crise causada pela falta de oxigênio. O
episódio ensina importantes lições. Uma, que não se deve brigar com vizinhos a
mando de potências estrangeiras. Outra, que criticar sem contribuir para
resolver desqualifica o crítico. O pulmão do mundo tem corações humanos a
proteger.
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Asas crescidas
Vários
prefeitos eleitos e reeleitos estão com as asas crescidas para as eleições de
2022 e não vão hesitar em renunciar aos cargos para a desincompatibilização em
meados do ano que vem para disputar o governo ou Senado. São os casos do prefeito
reeleito de Porto Velho Hildon Chaves
(PSDB), do prefeito eleito em Ouro Preto do Oeste Alex Testoni (PSD). Os
ex-prefeitos Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná) e Thiago Flores (PTB-Ariquemes)
também estudam candidaturas a Câmara dos Deputados ou ao Senado. Os bastidores
começam a ficar movimentados.
Furando a fila
Em
alguns municípios brasileiros, com auxílio dos políticos (sempre eles...) foram
descobertos os fura-filas no programa nacional de vacinação contra o
coronavirus. Em várias cidades a coisa virou caso de Polícia já sob investigação
em outros, como Manaus, o Ministério Público está agindo e pedindo até a
relação das pessoas vacinadas para evitar fraudes. Porto Velho também foi
atingida pelos fura filas. Em Rondônia, todo cuidado é pouco, pois os políticos
estão se envolvendo diretamente na distribuição e quando tem político no meio
tudo pode acontecer.
Plano Diretor
Por
exigência do Ministério das Cidades, sob pena da suspenção de liberação de
verbas para as gestões municipais, a cada dez anos os municípios são obrigados
a revisar o plano diretor, atualizando suas metas. Em Porto Velho foram realizadas
muitas audiências públicas, tanto na sede como nos distritos do Baixo Madeira e
ao longo da BR 364, ou os mais distantes como é o caso de Rio Pardo (na divisa
com Ariquemes) e Nova Califórnia, na fronteira com o vizinho Estado do Acre.
A preocupação
Existe
uma grande preocupação das lideranças bolsonaristas com relação as eleições ao
governo e a senado em 2022 depois do vexame dos candidatos governistas nas
eleições municipais de 2020. Em Porto Velho, por exemplo, o candidato bolsonarista
Eyder Brasil foi um dos últimos colocados no pleito que acabou reelegendo o prefeito
Hildon Chaves. Como a necessidade faz o sapo pular, o governador Marcos Rocha
já está em campo – entregou vacinas de cidade em cidade – mostrando as caras.
O desempenho
Também
o MDB rondoniense, com desempenho bisonho na peleja ao governo em 2018 com
Maurão de Carvalho com replay de vexame na capital com a postulação de Willians
Pimentel a prefeito está extremamente preocupado com a situação do partido para
a sucessão estadual. Inicialmente foi colocada em discussão a candidatura do
deputado federal Lucio Mosquini (Ouro Preto do Oeste), mas o nome não está empolgando
nem a sua própria base dele na Bacia Leiteira. Com isto já existem pressões
para que o senador Confúcio Moura entre em campo, para se evitar um novo desastre
nas urnas.
Via Direta
*** A Rede de lojas de eletrodomésticos
rondoniense Novalar, com matriz em Ariquemes já está com duas unidades
instaladas na capital, enfrentando as gigantes nacionais como a Gazzin *** Outro grupo empresarial
investindo para valer é na capital rondoniense e de Manaus, detentor da marca
Santo Remédio. Já tem instaladas duas unidades e mais três adquiridas da
Farmabem, inclusive a do cruzamento da avenida Abunã com Jorge Teixeira *** Trocando de saco para mala: mesmo sendo
o último estado a receber as vacinas os políticos não se fizeram de rogados em
usar o imunizante politicamente *** Enrolaram as caixas de vacinas com a bandeira
de Rondônia, carregando nos braços para mostrar serviço *** Um marketing às avessas....
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