Segunda-feira, 4 de julho de 2022 - 10h36
Acompanhando
a pandemia no topo dos temores mundiais, a Amazônia e o clima motivaram uma
enxurrada de livros e publicações de pesquisas à disposição dos interessados em
todo o mundo. Obras como “A Ideia de Civilização nas Imagens da Amazônia
1865-1908”, de Maurício Zouein, como já foi aprendido com Sebastião Salgado,
apanham pelo olhar. Não são discursos impressos, mas imagens, sobre as quais a
sabedoria antiga já determinou que valem cada uma por mil palavras.
Discursos,
aliás, importam menos que resultados. Pode-se começar pelo discurso mais famoso
sobre a floresta, pronunciado em outubro de 1940 pelo então ditador Getúlio
Vargas. Disse ele, em banquete no Ideal Club, em Manaus: “Do mesmo modo que a
imagem do rio-mar é para os brasileiros a medida da grandeza do Brasil, os
vossos problemas são, em síntese, os de todo o país. Necessitais adensar o
povoamento, acrescer o rendimento das culturas, aparelhar os
transportes”.
Tirando
a linguagem da época, isso pode ser dito hoje com plena atualidade. Acima dos
discursos, há um livro que todos precisam escrever a milhões de mãos, chamando o
mundo a proteger a Amazônia com investimentos em serviços ambientais e projetos
de promoção social para os povos da região. Diminuir a pobreza e ajudar o mundo
a ter um clima ameno seria o melhor jeito de “acrescer o rendimento das
culturas”.
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A fiscalização
Pela
falta de fiscalização de obras públicas, Porto Velho e Rondônia tem sofrido
graves prejuízos. Se deputados e vereadores se dedicassem em fiscalizar melhor
a construção de conjuntos de casas e apartamentos populares e contratos com recursos
liberados antecipadamente para empreiteiras que abandonam creches e escolas
pela metade, haveria uma grande economia no erário público. Também existe o
problema da espessura do asfalto contratado que geralmente não é cumprido pelas
empresas e assim sendo todo o ano Rondônia é obrigada a gastar fortunas com a recuperação
das rodovias. Dinheiro do seu bolso, cara pálida contribuinte!
Punição nas urnas
A
população precisa punir nas urnas os políticos que recebem mensalinhos para se
calar, que fazem rachadinhas para encher os bolsos, que se comportam como
avestruzes na fiscalização das municipalidades e do governo estadual. O eleitorado
necessita estar atento também para os candidatos do narcotráfico. Ano a ano os
barões do pó estão se infiltrando nos meios políticos e com recursos ilícitos
elegendo representantes. A coisa já vem de longe, quem não lembra da chamada
“bancada do pó” que tanto desmoralizou Rondônia ainda na década de 90?
Estado do Guaporé
A
imagem de Rondônia ficou tão arranhada na década de 90, por causa da chamada
bancada do pó de Rondônia e depois com as operações policiais envolvendo propinas,
que se chegou até se cogitar a mudança do nome de Rondônia para Estado do
Guaporé, numa inciativa do então deputado federal Miguel de Souza (PFL-Porto
Velho). A proposta não seguiu adiante pois concluiu-se que se o comportamento
dos políticos não mudasse teria de ficar trocando o nome do estado todo ano.
Enfim, a necessidade de renovar os quadros políticos rondonienses é uma
necessidade. É precisa dar um basta a esta situação.
Eleições 2022
Já
na contagem regressiva para as convenções finais que vão apontar os candidatos
aos cargos eletivos em disputa na eleição de outubro –presidente, governador,
senador, deputados estaduais e federais – e os partidos seguem enrolando as
chapas majoritárias. Neste momento a grande indefinição para a peleja ao governo
estadual se relaciona a decisão do Senador Confúcio Moura (MDB) cuja candidatura
poderia virar de cabeça para baixo a corrida ao Palácio Rio Madeira. Ao Senado
as definições dos ex-senadores Expedito Junior (PSD) e Valdir Raupp de Matos
(MDB) são urgentes para avaliar melhor o cenário das postulações.
Dente de coelho
O
PSDB lançou um candidato ao governo de Rondônia, que é o ex-prefeito de Porto
Velho José Guedes e a cúpula do partido sequer se posicionou, a favor ou
contra. Quando os dirigentes se comportam desta forma, se fazendo de mortos,
tem treta a caminho. Hildon Chaves e apadrinhados dos irmãos Carvalho que tem o
comando do PSDB rondoniense fazem de conta que o partido não tem candidato e
seguem atrelados a candidatura do governador Marcos Rocha (União Brasil). Então
escolham a alternativa: 1- José Guedes poderá ser vítima de rasteira na
convenção estadual do PSDB 2- Guedes, com apoio de Hildon, pode ser uma
candidatura de escuderia do governador Marcos Rocha (União Brasil).
Via Direta
*** Pela imobilidade está dando a impressão
que o ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade) não será candidato a nada no
pleito 2022 ***
Talvez esteja esperando uma definição do deputado federal Mauro Nazif (PSB) que
acena com a possibilidade de disputar uma cadeira ao Senado, alterando o
cenário da atual campanha *** O roubo de
fiação elétrica é tão grande que está despertando fúria dos moradores dos
bairros mais atingidos. Agora, os ladrões flagrados estão levando uma baita
surra antes de serem entregues a Polícia *** Com os arrombamentos constantes,
os larápios estão levando de tudo: desde os padrões de energia e de água até
lixeiras das residências *** Seja nas
ruas, praças, escolas e outros logradouros públicos, a fiação elétrica tem a
preferência dos meliantes. É coisa de louco!
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