Terça-feira, 23 de fevereiro de 2021 - 08h48
Fazendo
barba, cabelo e bigode nas recentes eleições estadunidenses, ganhando a
Presidência e as duas casas do Congresso, o Partido Democrata insiste na crença
de que o mundo é seu quintal. Há pouco, o democrata Robert Menendez, presidente
da Comissão de Relações Exteriores do Senado americano, enviou carta ao
presidente Jair Bolsonaro pedindo que condene o ataque extremista ao Capitólio,
templo da democracia nos EUA. O atentado foi um crime repudiado pela
consciência democrática mundial, mas a carta de Menendez embute uma armadilha,
pois os agressores foram vencidos e a opinião do líder brasileiro não fará
diferença neste caso.
Se
Bolsonaro cair na armadilha de meter a colher em assunto interno de lá estará
aceitando que os assessores do presidente Joe Biden, ansiosos para interferir
no Brasil, levem adiante a ideia de que podem forçar nosso país a fazer com a
Amazônia o que eles querem e não o que os países amazônicos decidirem para ela.
Se
meter o bedelho em assuntos externos for aceito como normal, a China poderá
retaliar os racistas daqui que promovem campanhas contra o país oriental, como
no caso da “vachina” ou preconceitos contra o 5G da companhia Huawei.
Não
se admite a ingerência de interesses estrangeiros nos assuntos internos de uma
Nação, a qualquer pretexto. Para as divergências, o único recurso decente é a
mediação diplomática.
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Na Liberdade
O
senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Congresso, como se sabe é
rondoniense. Seu pai veio para Rondônia em meados da década de 70 para montar a
empresa Andorinha e o atual congressista nasceu naquela época, no Bairro
Liberdade, em Porto Velho, na avenida Calama numa área onde por muitos anos
funcionou a Eucatur, sucessora da
garagem da Andorinha na região. Por coincidência, é o terreno onde
funciona hoje o Sistema Gurgacz de Comunicação, com este jornal Diário da Amazônia e a rede TV.
Feiras agropecuárias
Com
o agravamento da pandemia do coronavirus em Rondônia as feiras agropecuárias, que
repicam a força do agronegócio em nosso estado estão sendo suspensas. Em
municípios como Ji-Paraná, Ariquemes, Rolim de Moura e Vilhena, os eventos têm
sido importantes na movimentação da economia, lotando hotéis, agitando bares, restaurantes
e lojas. É o segundo ano de perdas, pois nas feiras os produtores recebem financiamentos
para aquisição de máquinas agrícolas e até para melhorias genéticas no rebanho
do gado rondoniense.
Barbas de molho
Em
alguns municípios do Acre, principalmente no Vale do Rio Juruá, se repete o fenômeno
climático de 2014, quando da maior enchente da história da região. Já são milhares
de desabrigados no vizinho estado. Ao mesmo tempo o Rio Madeira continua
subindo em Rondônia gerando preocupação aos moradores dos nove bairros que
margeiam o madeirão em Porto Velho e nos Distritos de Calama e São Carlos, grandes
vítimas da cheia de 2014 cujas restaurações até hoje não foram feitas pelo
poder público. Todo mundo de barba de molho!
Tem anistia!
Os
hackers que invadiram os telefones na Operação Lava Jato poderão ser
anistiados, a partir de um projeto apresentado pelo senador Renan Calheiros
(MDB). Na ofensiva que pretende inverter a ordem natural das coisas tornando os
réus em mocinhos e promotores e juízes em fora-da-lei tudo vai dando certo,
como ocorreu na Itália na Operação Mãos Limpas (mãe da Operação Lava Jato),
quando a máfia se uniu aos políticos. A união Bolsonaro, PT, centrão, MDB é uma
coalizão poderosa. A Lava Jato, como se sabe, recuperou trilhões de reais para
o erário brasileiro, mas agora sofre forte bombardeio dos corruptos.
Os presidenciáveis
Os
presidenciáveis já estão dando as caras, antecipando a campanha 2022. Além do presidente
Jair Bolsonaro, ainda sem partido, na peleja da reeleição, já estão no trecho
Ciro Gomes (PDT), Fernando Hadadd (PT), e o PSDB tem dois candidatos buscando a
indicação da convenção nacional: os governadores João Dória (São Paulo) e Eduardo
Leite (RS). A esquerda ainda tem Boulos, em ascensão com a projeção conquistada
na disputa pela prefeitura de São Paulo, dividindo ainda mais a desgastada
esquerda brasileira.
Via Direta
*** É grande expectativa para a
licitação de mais um trecho da Ferrogrão, conectando as regiões produtoras do Mato
Grosso com o porto de Manditituba, no Pará *** A recuperação das estradas vicinais
em alguns municípios rondonienses foi interrompida devido às fortes chuvas dos
últimos dias. Até o pavimento da BR 364 foi prejudicado, com abertura de crateras
*** A covid vem com força aumentando dia
a dia o desespero nas cidades interioranas. Mesmo assim ainda tem gente que
duvida da doença, acha que a vacina não resolve, etc ***O pedagiamento das
rodovias paranaenses está gerando revolta da população, com preços elevados *** E é o que se pretende fazer com a BR
364 nos próximos anos, no trecho Porto Velho a Cuiabá, numa extensão de 1.500 quilômetros.
Salve-se quem puder!
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