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Carlos Sperança

Revolução global + A revitalização do centro histórico + A representatividade + A recuperação


Revolução global + A revitalização do centro histórico + A representatividade + A recuperação - Gente de Opinião

Revolução global

A fuga de capitais é o principal obstáculo para as políticas de progressividade tributária – nas quais quem ganha mais paga mais e quem não tem nada recebe compensações para sobreviver. Se Biden e sua secretária do Tesouro, Janet Yellen, conseguirem aprovar na ONU uma alíquota mínima mundial de impostos sobre empresas já será possível falar em “nova ordem mundial”, expressão hoje ligada às teorias da conspiração e não ao combate às desigualdades.

Um tranco no antiglobalismo será dado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, se conseguir tributar mais os mais ricos para combater a miséria dos mais pobres. Com alíquota mínima, suas empresas não terão vantagens em se instalar no exterior. Nem em investir nas nações necessitadas de impulso empresarial ao desenvolvimento, com governos às voltas com dívidas imensas e incapazes de alavancar sua recuperação, vítimas da velha desordem mundial piorada pela pandemia da Covid-19.

Em três meses de governo Biden já se nota uma revolução que não se limitará às fronteiras dos EUA. Como Biden já decidiu apadrinhar a Amazônia, força o governo brasileiro a ajeitar o cargueiro na viagem, para acalmar quem está nervoso, adquirir as vacinas que puder e atrair investimentos sustentáveis na bioeconomia e infraestrutura. Parando de perder clientes no exterior por problemas “ideológicos” já será um grande lucro.

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A revitalização

O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) até adotou algumas medidas para revitalizar o centro histórico da capital rondoniense, como a transferência da sede do poder municipal para aquela região tão abandonada nos últimos anos, palco de cracolândias, mas pouca coisa mudou e os comerciantes seguem urrando com a situação que se agravou com a pandemia do covid. A expectativa agora é que com a inauguração do Complexo da Estrada Madeira Mamoré, reformado e urbanizado, mas sem inauguração ainda prevista, a situação miserável da Av.7 de Setembro e adjacências mude de rumo.

 A indefinição

Com a indefinição do Orçamento para 2021 a União está atrasando desde o pagamento das emendas impositivas dos deputados federais e senadores até seus fornecedores. Os prefeitos brasileiros, incluindo os rondonienses estão urrando com este cenário, já que através destes recursos eles complementam obras, reforçam a saúde e educação, atendem até pavimentação de ruas. Num momento difícil destes, com a queda da arrecadação motivada pelo covid, a situação municipalista ficou bem deteriorada. A boa noticia, no entanto, é que o comércio varejo reagiu em fevereiro. Mais arrecadação.  

A representatividade

Mesmo com boa representatividade na Assembleia Legislativa, o cone sul rondoniense, polarizado por Vilhena e com sete municípios, não tem conseguido nos últimos pleitos emplacar um deputado federal. A região que já teve na Câmara Federal um Arnaldo Lopes Martins e um Natan Donadon, espera na eleição de 2022 voltar a emplacar representação na esfera Federal. O atual secretário da Agricultura Evandro Padovani é um dos nomes mais cotados por lá. Representa a força do agronegócio na região e já está com o pé no trecho.

A recuperação

Enrascados com a justiça em anos passados, os ex-deputados federais Ernandes Amorim (Ariquemes), Nilton Capixaba (Cacoal) e Natan Donadon (Vilhena) buscam a reabilitação nas urnas nas eleições de 2022. Amorim já foi o grande líder do Vale do Jamari e foi deposto por Confúcio. Capixaba reinou na região do café durante três mandatos. Natan teve sua trajetória política prejudicada pela cassação do seu mandato eletivo. Todos já estão se movimentando em seus redutos, visando voltar ao pódio.

Um alinhamento

Em audiência no Senado, durante a semana, as lideranças municipalistas alertaram, o que já tem sido feito pela imprensa a meses, sobre o exponencial aumento da pandemia do covid no País: a falta de alinhamento das esferas municipais e estaduais com o poder central, leia-se o presidente negacionista Jair Bolsonaro. Poderia ser citado ainda a polarização que o País vive, com setores que ainda sustentam que o isolamento social não funciona e que o uso da máscara é uma besteira. Num país assim dividido, não é de se espantar que a pandemia tenha tomado as atuais proporções.

 

Via Direta

*** Por conta do coronavirus a Bolívia espichou até o final de semana as restrições da entrada de brasileiros naquele País *** Os bolivianos temem a cepa brasileira considerada extremamente perigosa ***Petistas e tucanos concordam que é muito difícil um acordo entre os dois partidos para as eleições presidenciais de 2022 *** Do PT que no passado se aliou até Paulo Maluf, considerado na época o rei dos corruptos, não se pode duvidar de nada. Mesmo porque o que Lula dizer os petistas atendem *** É como no Bolsonarismo, o presidente se aliou ao Centrão (Uma grande coalizão de pilantras) e os bolsominions aceitam tudo numa boa *** Os pecuaristas festejaram os bons preços da arroba do boi durante a semana *** Isto também despertou o apetite dos ladrões de gado nas propriedades rurais.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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